O iceberg que durante alguns anos foi o maior do mundo j\u00e1 n\u00e3o existe mais. O A68, como era conhecido, cobria uma \u00e1rea de quase 6 mil km\u00b2 quando se separou da Ant\u00e1rtica em 2017.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Ele era do tamanho de um pa\u00eds pequeno \u2014 equivalente \u00e0 \u00e1rea da Palestina hoje.<\/p>\n\n\n\n
Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n
Mas os sat\u00e9lites mostram que o enorme iceberg<\/a> agora praticamente desapareceu: se quebrou em incont\u00e1veis \u200b\u200bpequenos fragmentos que o USNIC (National Ice Center, centro nacional de estudos do gelo), nos EUA, diz que n\u00e3o vale mais a pena rastrear.<\/p>\n\n\n\n
Provavelmente, o A68 ser\u00e1 mais lembrado como o primeiro iceberg a se tornar uma estrela nas redes sociais.<\/p>\n\n\n\n
Pessoas ao redor do mundo compartilharam o tempo todo imagens de sat\u00e9lite<\/a> do bloco de gelo, especialmente quando ele se aproximava da Ge\u00f3rgia do Sul.<\/p>\n\n\n\n
Claro, o iceberg n\u00e3o era apenas uma curiosidade, tamb\u00e9m foi objeto de pesquisas cient\u00edficas s\u00e9rias.<\/p>\n\n\n\n
Seu local de origem, a Larsen C, \u00e9 uma enorme plataforma flutuante de gelo, constru\u00edda pela fus\u00e3o de geleiras<\/a> que deslizaram da terra para o oceano.<\/p>\n\n\n\n
Um desses processos \u00e9 o que os cientistas chamam de hidrofratura: o aquecimento produz muita \u00e1gua derretida na superf\u00edcie do iceberg, que come\u00e7a a se infiltrar e preencher fissuras e rachaduras no gelo, aumentando essas aberturas at\u00e9 a base do bloco.<\/p>\n\n\n\n
Houve alguns exemplos espetaculares no final da exist\u00eancia do A68, onde a hidrofratura transformou os fragmentos remanescentes em \u00e1gua quase da noite para o dia.<\/p>\n\n\n\n
“Isso nos mostrou como as plataformas de gelo podem entrar em colapso em um mundo mais quente. Acho que o iceberg testou muitos conhecimentos que eram apenas te\u00f3ricos, e os conhecimentos em grande parte estiveram \u00e0 altura do desafio”, diz Ted Scambos, especialista em gelo da Universidades do Colorado.<\/p>\n\n\n\n
O BAS tamb\u00e9m colocou alguns rob\u00f4s no oceano em fevereiro para tentar estudar de perto alguns dos peda\u00e7os da fase final do A68.<\/p>\n\n\n\n
Um dos rob\u00f4s desapareceu logo em seguida e o outro ficou preso sob o gelo por duas semanas antes de conseguir se libertar e continuar suas observa\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Este rob\u00f4 ser\u00e1 recuperado em maio para a extra\u00e7\u00e3o dos dados. Eles devem revelar como os icebergs afetam seus arredores, por exemplo, despejando enormes volumes de \u00e1gua doce no oceano enquanto derretem.<\/p>\n\n\n\n
O USNIC, nos EUA, \u00e9 a entidade reconhecida internacionalmente por nomear icebergs e rastrear aqueles que possam representar uma amea\u00e7a ao transporte mar\u00edtimo.<\/p>\n\n\n\n
Para entrar na lista de preocupa\u00e7\u00f5es da USNIC, um iceberg deve ter um comprimento de mais de 18,5 km ou uma \u00e1rea de pelo menos 68,5 km\u00b2. Nenhum dos fragmentos de A68 tem mais esse tamanho. Portanto, ele saiu de vez do radar.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
O iceberg que durante alguns anos foi o maior do mundo j\u00e1 n\u00e3o existe mais. O A68, como era conhecido, cobria uma \u00e1rea de quase 6 mil km\u00b2 quando se separou da Ant\u00e1rtica em 2017. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":169370,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[3263,386,4441],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/169369"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=169369"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/169369\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":169374,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/169369\/revisions\/169374"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/169370"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=169369"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=169369"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=169369"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}