Durante a \u00faltima Confer\u00eancia de Defesa Planet\u00e1ria realizada no final de abril, um exerc\u00edcio desenvolvido pela\u00a0Nasa\u00a0e pela\u00a0ESA\u00a0simulou a descoberta de um asteroide<\/a> em rota de colis\u00e3o com a Terra<\/a>. A conclus\u00e3o foi que, mesmo a descoberta ocorrendo com 6 meses de anteced\u00eancia,\u00a0nada poderia ser feito para evitar o impacto catastr\u00f3fico.<\/p>\n\n\n\n
Se isso lhe deixou preocupado, saiba que voc\u00ea n\u00e3o est\u00e1 sozinho. Essa preocupa\u00e7\u00e3o motiva um dos maiores movimentos globais da atualidade: o Asteroid Day.<\/p>\n\n\n\n
Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n
O\u00a0Asteroid Day\u00a0\u00e9 celebrado anualmente no dia 30 de junho, anivers\u00e1rio do Evento de Tunguska, o maior evento de impacto da hist\u00f3ria recente da humanidade, que devastou mais de 2 mil quil\u00f4metros quadrados de floresta na Sib\u00e9ria<\/a>, em 1908.<\/p>\n\n\n\n
Muita gente acredita que a Nasa nos protege de todo o mal que venha do espa\u00e7o. A Nasa \u00e9, de longe, a ag\u00eancia que mais investe na busca e caracteriza\u00e7\u00e3o de asteroides potencialmente perigosos. Mas ela n\u00e3o \u00e9 a \u00fanica. Essa responsabilidade \u00e9 dividida com as principais ag\u00eancias espaciais do mundo e tamb\u00e9m com alguns astr\u00f4nomos amadores.<\/p>\n\n\n\n
O problema \u00e9 que, mesmo com todo esse esfor\u00e7o, s\u00f3 descobrimos aproximadamente 1% dos cerca de 1 milh\u00e3o de asteroides que podem atingir nosso planeta. Isso pode ser claramente percebido quando observamos o mapa que mostra os\u00a0impactos de pequenos asteroides com a Terra, desde 1988, detectados pela rede internacional de sensores de infrassom. Dos mais de 800 impactos registrados, apenas 4 foram de asteroides descobertos ainda no espa\u00e7o, antes de atingir a Terra. E nenhum deles foi descoberto com mais de 24 horas de anteced\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Para nossa sorte, nenhum deles tinha grande potencial destrutivo. O maior atingiu a cidade russa de Chelyabinsk em 2013, mas s\u00f3 deixou 2 mil pessoas feridas e algumas janelas quebradas. Um asteroide como o de Tunguska, por exemplo, teria potencial para varrer do mapa uma cidade do tamanho de S\u00e3o Paulo. Mas o que poder\u00edamos fazer para evitar isso?<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o quero desanimar ningu\u00e9m, mas atualmente \u00e9 mais f\u00e1cil mover a cidade de lugar do que evitar o impacto. O desenvolvimento de tecnologias que permitam desviar asteroides em rota de colis\u00e3o com a Terra, \u00e9 uma das bandeiras do Asteroid Day. At\u00e9 j\u00e1 existem algumas ideias, mas nenhuma foi amplamente testada e todas elas precisam de uma boa anteced\u00eancia para funcionar.<\/p>\n\n\n\n
Ent\u00e3o, se quisermos ter alguma chance no futuro, temos que come\u00e7ar a agir desde j\u00e1. Precisamos de maiores investimentos na busca por asteroides potencialmente perigosos, e precisamos discutir o que fazer caso algum seja detectado \u00e0 caminho da Terra. O ideal seria desviar sua trajet\u00f3ria, mas tamb\u00e9m poder\u00edamos tentar fragment\u00e1-lo com explosivos ou, no pior dos casos, buscar a\u00e7\u00f5es para minimizar os danos do impacto.<\/p>\n\n\n\n
De toda forma, a conscientiza\u00e7\u00e3o \u00e9 o primeiro passo. Por isso, o Asteroid Day incentiva a realiza\u00e7\u00e3o de atividades e a\u00e7\u00f5es que visem conscientizar a popula\u00e7\u00e3o sobre os riscos reais de um impacto catastr\u00f3fico, e o que podemos fazer para evit\u00e1-lo ou minimizar seus danos.<\/p>\n\n\n\n
Estima-se que um asteroide como o de Tunguska atinja a Terra a cada 300 anos em m\u00e9dia. Ainda n\u00e3o temos como prever quando ocorrer\u00e1 o pr\u00f3ximo impacto como esse, mas sabemos que uma hora ou outra, vai ocorrer. Por isso, precisamos, cada vez mais, unir nossos esfor\u00e7os para encontrar esse asteroide antes que ele encontre a gente.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Durante a \u00faltima Confer\u00eancia de Defesa Planet\u00e1ria realizada no final de abril, um exerc\u00edcio desenvolvido pela Nasa e pela ESA simulou a descoberta de um asteroide em rota de colis\u00e3o com a Terra. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":170328,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1294,3957,854],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170327"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=170327"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170327\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":170334,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170327\/revisions\/170334"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/170328"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=170327"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=170327"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=170327"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}