{"id":170447,"date":"2021-05-20T14:57:55","date_gmt":"2021-05-20T17:57:55","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=170447"},"modified":"2021-05-20T14:57:57","modified_gmt":"2021-05-20T17:57:57","slug":"clima-extremo-contribui-para-recorde-de-desabrigados-no-mundo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/05\/20\/170447-clima-extremo-contribui-para-recorde-de-desabrigados-no-mundo.html","title":{"rendered":"Clima extremo contribui para recorde de desabrigados no mundo"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Mocambique_violencia_armada.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"700\" height=\"394\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Mocambique_violencia_armada.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170448\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Mocambique_violencia_armada.jpg 700w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Mocambique_violencia_armada-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Mocambique_violencia_armada-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 700px) 100vw, 700px\" \/><\/a><figcaption>Pa\u00edses como Mo\u00e7ambique v\u00eam sendo afetados n\u00e3o s\u00f3 por viol\u00eancia armada mas tamb\u00e9m por fortes ciclones<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Tempestades, inunda\u00e7\u00f5es, inc\u00eandios florestais e secas tiraram pessoas de suas casas mais de 30 milh\u00f5es de vezes no ano passado, com o aumento das temperaturas causando um caos adicional, de acordo com um relat\u00f3rio publicado nesta quinta-feira (20\/05) pelo Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (IDMC, na sigla em ingl\u00eas).<\/p>\n\n\n\n<p>Junto com guerras e viol\u00eancia, o clima extremo resultou em 40,5 milh\u00f5es de novos deslocamentos internos em 2020, de acordo com o IDMC. \u00c9 o maior n\u00famero de novos deslocamentos registrados em dez anos. O n\u00famero de novos deslocamentos corresponde \u00e0 estimativa de todos os movimentos do tipo ocorridos, incluindo pessoas que se deslocaram mais de uma vez.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/27\/181402-lula-e-macron-conversam-sobre-clima-e-acordo-ue-mercosul.html'>Lula e Macron conversam sobre clima e acordo UE-Mercosul<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/02\/181286-greta-thunberg-fatos-sobre-a-ativista-que-luta-contra-as-mudancas-climaticas.html'>Greta Thunberg: fatos sobre a ativista que luta contra as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/12\/22\/181175-mudancas-climaticas-favoreceram-ascensao-dos-dinossauros-indica-analise.html'>Mudan\u00e7as clim\u00e1ticas favoreceram ascens\u00e3o dos dinossauros, indica an\u00e1lise<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>A organiza\u00e7\u00e3o de pesquisa com sede em Genebra estima que um total recorde de 55 milh\u00f5es de pessoas estavam vivendo como <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/refugiados\">refugiadas<\/a> em seu pr\u00f3prio pa\u00eds no final do ano passado.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-dobro-da-cifra-mundial-de-refugiados\">Dobro da cifra mundial de refugiados<\/h2>\n\n\n\n<p>O clima extremo deve provocar o deslocamento de cada vez mais pessoas, n\u00e3o s\u00f3 por enchentes e tempestades, mas tamb\u00e9m em decorr\u00eancia de crises clim\u00e1ticas de desenvolvimento mais lento, como quebras de safras e secas. Nos pa\u00edses ricos, os pol\u00edticos temem que mais migra\u00e7\u00e3o de regi\u00f5es pobres possa sobrecarregar os servi\u00e7os p\u00fablicos \u00e0 medida que o <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/aquecimento-global\">planeta se aquece<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;A ideia de que as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas ir\u00e3o desencadear uma migra\u00e7\u00e3o em massa para os pa\u00edses ricos \u00e9 uma distra\u00e7\u00e3o do fato de que a maior parte do deslocamento \u00e9 interno&#8221;, afirma Bina Desai, chefe de programas do IDMC. &#8220;\u00c9 uma obriga\u00e7\u00e3o moral investir realmente no apoio \u00e0s pessoas onde elas est\u00e3o, ao inv\u00e9s de apenas pensar no risco de elas chegarem \u00e0s fronteiras&#8221;, alerta.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-deslocamentos-por-causas-clim-ticas\">Deslocamentos por causas clim\u00e1ticas<\/h2>\n\n\n\n<p>O relat\u00f3rio anual, em seu sexto ano, revela que mais de 80% das pessoas for\u00e7adas a deixar suas casas em 2020 estavam na \u00c1sia e na \u00c1frica.<\/p>\n\n\n\n<p>Na \u00c1sia, a maioria das pessoas for\u00e7adas a fugir o fez por causa do clima extremo. Em pa\u00edses como China, \u00cdndia, Bangladesh, Vietn\u00e3, Filipinas e Indon\u00e9sia \u2013 onde centenas de milh\u00f5es de pessoas vivem em litorais e deltas \u2013 uma combina\u00e7\u00e3o de crescimento populacional e urbaniza\u00e7\u00e3o deixou mais pessoas expostas a inunda\u00e7\u00f5es que se tornaram mais fortes \u00e0 medida que o n\u00edvel do mar vem subindo.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/mudancas_climaticas_campos_de_refugiados.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"700\" height=\"394\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/mudancas_climaticas_campos_de_refugiados.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170449\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/mudancas_climaticas_campos_de_refugiados.jpg 700w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/mudancas_climaticas_campos_de_refugiados-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/mudancas_climaticas_campos_de_refugiados-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 700px) 100vw, 700px\" \/><\/a><figcaption>Conflitos e mudan\u00e7as no clima obrigam pessoas a procurar abrigo em campos de refugiados<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Nesta segunda-feira, o ciclone mais\u00a0violento a atingir a \u00cdndia\u00a0em duas d\u00e9cadas afetou a costa oeste do pa\u00eds com rajadas de vento de at\u00e9 185 quil\u00f4metros por hora, for\u00e7ando 200 mil pessoas a deixarem suas casas.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas enquanto os sistemas de alerta precoce podem salvar vidas ao tirar as pessoas do caminho do perigo, muitos dos deslocados n\u00e3o t\u00eam um lar para onde voltar. Quando o\u00a0ciclone Amphan\u00a0atingiu Bangladesh no ano passado, for\u00e7ou 2,5 milh\u00f5es de pessoas a fugirem e destruiu mais de 55 mil casas, de acordo com o relat\u00f3rio, sugerindo que 10% das pessoas deslocadas ficaram desabrigadas.<\/p>\n\n\n\n<p>Na \u00c1frica, a maior parte dos deslocamentos em 2020 se deve a conflitos. A viol\u00eancia persistente expulsou as pessoas de suas casas em pa\u00edses como\u00a0Burkina Faso\u00a0e\u00a0Mo\u00e7ambique, enquanto novas guerras surgiram em outros pa\u00edses, como a Eti\u00f3pia.<\/p>\n\n\n\n<p>O IDMC estimou que meio milh\u00e3o de pessoas fugiu dos combates na regi\u00e3o de Tigray, na Eti\u00f3pia, no\u00a0final do ano passado. Desde ent\u00e3o, o Unicef calcula o n\u00famero como acima de um milh\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p>Alguns conflitos foram associados a temporadas de chuvas excepcionalmente longas e intensas, que trouxeram enchentes e perdas de safra para pa\u00edses j\u00e1 afetados pela viol\u00eancia. As fortes chuvas for\u00e7aram pessoas j\u00e1 deslocadas a fugirem novamente em pa\u00edses como Som\u00e1lia, Sud\u00e3o, Sud\u00e3o do Sul e N\u00edger, de acordo com o relat\u00f3rio. Esses desastres ambientais provocaram 4,3 milh\u00f5es de deslocados na \u00c1frica Subsaariana em 2020. Pelo menos metade deles ainda estavam deslocados no final do ano.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Migrantes de \u00e1reas rurais para cidades s\u00e3o frequentemente for\u00e7ados a se estabelecer em \u00e1reas que n\u00e3o s\u00e3o seguras para habita\u00e7\u00e3o e propensas a inunda\u00e7\u00f5es ou a outros perigos&#8221;, diz Lisa Lim Ah Ken, especialista regional em clima da Organiza\u00e7\u00e3o Internacional para Migra\u00e7\u00e3o (IOM) da ONU&nbsp;no Qu\u00eania. &#8220;Muito pode ser feito, come\u00e7ando pela preven\u00e7\u00e3o&#8221;, avalia.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Migra\u00e7\u00e3o<\/h2>\n\n\n\n<p>Os pesquisadores dizem que as conex\u00f5es entre clima e migra\u00e7\u00e3o s\u00e3o mal compreendidas e, \u00e0s vezes, exageradas. Enquanto o IDMC compila dados sobre o deslocamento interno \u2013 a maioria dos quais \u00e9 proveniente de desastres repentinos, como inunda\u00e7\u00f5es e tempestades \u2013 h\u00e1 poucos dados sobre quantas pessoas deixam suas casas por causa de crises ambientais de desenvolvimento mais lento, como aumento da temperatura e do n\u00edvel do mar.<\/p>\n\n\n\n<p>Ainda assim, uma meta-an\u00e1lise publicada em mar\u00e7o pelo Centro de An\u00e1lise de Pol\u00edtica Econ\u00f4mica da Universidade de Potsdam revelou que desastres que acontecem por um longo tempo, como ondas de calor e secas, t\u00eam mais probabilidade de aumentar a migra\u00e7\u00e3o do que desastres repentinos, como enchentes e furac\u00f5es. Os pesquisadores sugerem que isso ocorre porque as pessoas precisam de dinheiro para migrar, o que geralmente falta ap\u00f3s choques clim\u00e1ticos repentinos, embora eles causem deslocamento imediato em dist\u00e2ncias mais curtas.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Ciclone_Amphan.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"700\" height=\"394\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Ciclone_Amphan.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170450\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Ciclone_Amphan.jpg 700w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Ciclone_Amphan-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Ciclone_Amphan-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 700px) 100vw, 700px\" \/><\/a><figcaption>Ciclone Amphan for\u00e7ou a fuga de 2,5 milh\u00f5es de pessoas e destruiu mais de 55 mil casas em Bangladesh<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Aqueles que ficam onde est\u00e3o \u2013 geralmente sem dinheiro para reconstruir suas casas ou seus meios de subsist\u00eancia \u2013 podem ficar presos em um ciclo de clima extremo que os impede de partir, embora outros possam escolher ficar por outros motivos.<\/p>\n\n\n\n<p>&#8220;Se voc\u00ea deseja migrar, ent\u00e3o precisa de alguns recursos para faz\u00ea-lo&#8221;, observa Barbora Sedova, economista especialista em conflito e migra\u00e7\u00e3o no Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Clim\u00e1tico e coautora do estudo. &#8220;Fala-se pouco sobre&nbsp;as popula\u00e7\u00f5es que est\u00e3o presas em seus locais de origem e n\u00e3o t\u00eam recursos para migrar.&#8221;<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Clima cada vez mais extremo<\/h2>\n\n\n\n<p>As mudan\u00e7as clim\u00e1ticas j\u00e1 tornaram as condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas extremas ainda mais extremas \u2013 inclusive nos pa\u00edses ricos. Um estudo publicado em mar\u00e7o na revista\u00a0<em>Natural Hazards and Earth System Sciences<\/em>\u00a0revelou que o risco de inc\u00eandios intensos durante a temporada de inc\u00eandios\u00a0florestais australianos\u00a0de 2019 e 2020 foi 30% maior devido aos impactos humanos sobre o clima. Os inc\u00eandios mataram 34 pessoas e destru\u00edram milhares de casas.<\/p>\n\n\n\n<p>Na ter\u00e7a-feira, um estudo publicado na revista&nbsp;<em>Nature Communications<\/em>&nbsp;indicou que 13% dos 62,5 bilh\u00f5es de d\u00f3lares em danos causados em 2012 pelo furac\u00e3o Sandy na cidade de Nova York foram resultado do aumento do n\u00edvel do mar. Se os humanos n\u00e3o tivessem aquecido o planeta, e assumindo que todos os outros fatores tivessem permanecido constantes, as inunda\u00e7\u00f5es teriam afetado 70 mil pessoas a menos, segundo os modelos da pesquisa.<\/p>\n\n\n\n<p>Os pesquisadores da migra\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica pedem que os governos cortem rapidamente as emiss\u00f5es de gases de efeito estufa, se adaptem \u00e0s <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/mudancas-climaticas\">mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/a> e continuem a apoiar as comunidades deslocadas assim que o perigo imediato passar. &#8220;Se criarmos oportunidades para essas pessoas nas cidades \u2013 em termos de emprego, moradia, vida e dignidade \u2013, ent\u00e3o a migra\u00e7\u00e3o n\u00e3o precisa necessariamente se tornar uma quest\u00e3o de seguran\u00e7a internacional&#8221;, diz Sedova. &#8220;Se a quest\u00e3o for bem administrada, pode at\u00e9 ter consequ\u00eancias positivas para o pa\u00eds.&#8221;<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Tempestades, inunda\u00e7\u00f5es, inc\u00eandios florestais e secas tiraram pessoas de suas casas mais de 30 milh\u00f5es de vezes no ano passado, com o aumento das temperaturas causando um caos adicional. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/05\/20\/170447-clima-extremo-contribui-para-recorde-de-desabrigados-no-mundo.html\" title=\"Clima extremo contribui para recorde de desabrigados no mundo\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":170448,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[476,46,3822],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170447"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=170447"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170447\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":170451,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170447\/revisions\/170451"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/170448"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=170447"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=170447"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=170447"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}