{"id":170624,"date":"2021-05-26T14:14:49","date_gmt":"2021-05-26T17:14:49","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=170624"},"modified":"2021-05-26T14:14:51","modified_gmt":"2021-05-26T17:14:51","slug":"incendios-zumbis-no-artico-estao-relacionados-as-mudancas-climaticas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/05\/26\/170624-incendios-zumbis-no-artico-estao-relacionados-as-mudancas-climaticas.html","title":{"rendered":"Inc\u00eandios \u2018zumbis\u2019 no \u00c1rtico est\u00e3o relacionados \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Incendios_zumbi.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Incendios_zumbi-1024x576.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170625\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Incendios_zumbi-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Incendios_zumbi-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Incendios_zumbi-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Incendios_zumbi-1536x864.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Incendios_zumbi-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Incendios_zumbi.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><\/a><figcaption>Inc\u00eandios florestais no norte da R\u00fassia no in\u00edcio de maio de 2021. Quando h\u00e1 inc\u00eandios logo no in\u00edcio da temporada, os cientistas tentam descobrir se eles foram provocados por \u201cinc\u00eandios zumbis\u201d que haviam come\u00e7ado no ano anterior.<br>FOTO DE\u00a0<strong>COPERNICUS SENTINEL\/SENTINEL HUB PROCESSED BY PIERRE MARKUSE<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>No extremo norte, a temporada de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/incendios-florestais\">inc\u00eandios<\/a> n\u00e3o costuma come\u00e7ar at\u00e9 junho, quando a neve j\u00e1 derreteu e as tempestades de ver\u00e3o atingem a regi\u00e3o. Foi por isso que o cientista Sander Veraverbeke ficou confuso quando, em maio de 2016, observou pequenos focos de inc\u00eandio em algumas imagens por sat\u00e9lite do Alasca e dos Territ\u00f3rios do Noroeste, no Canad\u00e1.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cFiquei me perguntando, que diabos est\u00e1 acontecendo?\u201d, relata Veraverbeke, geocientista da Vrije Universiteit de Amsterd\u00e3, nos Pa\u00edses Baixos.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/27\/181402-lula-e-macron-conversam-sobre-clima-e-acordo-ue-mercosul.html'>Lula e Macron conversam sobre clima e acordo UE-Mercosul<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/01\/02\/181286-greta-thunberg-fatos-sobre-a-ativista-que-luta-contra-as-mudancas-climaticas.html'>Greta Thunberg: fatos sobre a ativista que luta contra as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/12\/22\/181175-mudancas-climaticas-favoreceram-ascensao-dos-dinossauros-indica-analise.html'>Mudan\u00e7as clim\u00e1ticas favoreceram ascens\u00e3o dos dinossauros, indica an\u00e1lise<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>O que ele viu nas imagens por sat\u00e9lite eram \u201cinc\u00eandios zumbis\u201d, resqu\u00edcios de queimadas do ano anterior que, de alguma forma, permaneceram ativos, fumegando no subsolo, durante o longo e frio inverno.<\/p>\n\n\n\n<p>Os inc\u00eandios zumbis n\u00e3o s\u00e3o um fen\u00f4meno inteiramente novo no <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/artico\">\u00c1rtico<\/a>; foram registrados surtos ocasionais nas \u00faltimas d\u00e9cadas. Mas a\u00a0equipe de Veraverbeke constatou que suas ocorr\u00eancias est\u00e3o fortemente relacionadas \u00e0s <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/mudancas-climaticas\">mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/a>, que ocorrem com mais frequ\u00eancia ap\u00f3s ver\u00f5es longos e quentes com muitos inc\u00eandios, e sugere que esses eventos ainda raros podem se tornar mais frequentes.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cO simples fato disso estar acontecendo \u00e9 uma prova da rapidez com que a regi\u00e3o est\u00e1 mudando\u201d, afirma ele.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-inc-ndios-em-transforma-o-no-rtico\">Inc\u00eandios em transforma\u00e7\u00e3o&nbsp;no \u00c1rtico<\/h3>\n\n\n\n<p>Assim como todas as florestas, os trechos arborizados do \u00c1rtico \u00e0s vezes se incendeiam. Mas, ao contr\u00e1rio de muitas florestas localizadas em latitudes m\u00e9dias, que prosperam ou at\u00e9 mesmo necessitam de fogo para preservar sua sa\u00fade, as florestas \u00e1rticas evolu\u00edram para que\u00a0queimassem apenas esporadicamente.<\/p>\n\n\n\n<p>As mudan\u00e7as clim\u00e1ticas est\u00e3o remodelando essa frequ\u00eancia. Na primeira d\u00e9cada do novo mil\u00eanio, os inc\u00eandios queimaram, em m\u00e9dia,\u00a050% mais \u00e1rea plantada no \u00c1rtico por ano\u00a0do que em qualquer outra d\u00e9cada do s\u00e9culo 20. Entre 2010 e 2020, a \u00e1rea queimada continuou a\u00a0aumentar,\u00a0principalmente no Alasca, sendo que 2019 foi um ano ruim em rela\u00e7\u00e3o aos inc\u00eandios na regi\u00e3o e seu segundo pior ano da hist\u00f3ria foi 2015. Os cientistas descobriram que a frequ\u00eancia de inc\u00eandios atual \u00e9 mais alta do que em qualquer outro momento desde a forma\u00e7\u00e3o das florestas boreais,\u00a0h\u00e1 cerca de tr\u00eas mil anos, e possivelmente seja a maior nos \u00faltimos 10 mil anos.<\/p>\n\n\n\n<p>Os inc\u00eandios nas florestas boreais podem liberar ainda mais carbono do que inc\u00eandios semelhantes em locais como Calif\u00f3rnia ou Europa porque os solos sob as florestas em latitude elevada costumam ser compostos por turfa antiga, que possui carbono em abund\u00e2ncia. Em 2020, os inc\u00eandios no \u00c1rtico liberaram quase\u00a0250 megatoneladas de di\u00f3xido de carbono, cerca da metade emitida pela Austr\u00e1lia em um ano em decorr\u00eancia das atividades humanas e cerca de\u00a02,5 vezes mais do que\u00a0a hist\u00f3rica temporada recordista de inc\u00eandios florestais de 2020 na Calif\u00f3rnia.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-hibernando-na-turfa\">Hibernando na turfa<\/h3>\n\n\n\n<p>A turfa \u00e9 composta por vegeta\u00e7\u00e3o morta \u2014 musgos, restos de \u00e1rvores e arbustos, outras plantas \u00e1rticas \u2014 que n\u00e3o se degradou por completo. Ela se forma em zonas \u00famidas e frias do planeta, onde a mat\u00e9ria org\u00e2nica se degrada lentamente. As reservas de turfa se acumulam ao longo de s\u00e9culos ou mil\u00eanios; solos com apenas alguns metros de profundidade podem ter milhares de anos. Atualmente, as turfeiras cobrem mais de\u00a01,6 milh\u00e3o de hectare do \u00c1rtico\u00a0e armazenam cerca de 415 bilh\u00f5es de toneladas de carbono,\u00a0muito mais do que as florestas que crescem sobre elas\u00a0e o mesmo que todas as \u00e1rvores na superf\u00edcie da Terra.<\/p>\n\n\n\n<p>Em outras partes do mundo, os solos geralmente n\u00e3o cont\u00eam muito material org\u00e2nico inflam\u00e1vel, de forma que os inc\u00eandios se alimentam do que encontram \u2014 \u00e1rvores, arbustos, casas \u2014 na superf\u00edcie. No \u00c1rtico, os inc\u00eandios tamb\u00e9m costumam come\u00e7ar na superf\u00edcie, provocados por raios durante as tempestades de ver\u00e3o ou, \u00e0s vezes, por humanos. Mas sob condi\u00e7\u00f5es que est\u00e3o se tornando cada vez mais comuns na regi\u00e3o em decorr\u00eancia das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas \u2014 ver\u00f5es longos e quentes com ondas de calor particularmente agudas que sugam a umidade das plantas e do solo \u2014 a turfa subterr\u00e2nea pode pegar fogo.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cS\u00e3o solos antigos\u201d, explica Jessica McCarty, cientista \u00e1rtica da Universidade de Miami em Ohio. \u201cA turfa na Sib\u00e9ria \u00e9 muito antiga. Esses inc\u00eandios est\u00e3o come\u00e7ando a queimar solos que evolu\u00edram ao lado do&nbsp;<em>Homo sapiens<\/em>\u201d, relata ela. A maior parte da turfa na Am\u00e9rica do Norte \u00e9 mais nova, mas mesmo assim tem milhares de anos.<\/p>\n\n\n\n<p>Ao queimar, a turfa pode fornecer um\u00a0<em>habitat<\/em>\u00a0para os inc\u00eandios persistirem por muito tempo depois que suas chamas superficiais forem apagadas \u2014 por\u00a0dias, semanas, meses ou at\u00e9 anos.<\/p>\n\n\n\n<p>A \u201cturfa tem tudo que o fogo precisa para se manter\u201d, esclarece Rebecca Scholten, da VU Amsterd\u00e3, principal autora da nova pesquisa. \u201cEla pode arder com muita intensidade, o bastante para ter calor suficiente para perdurar durante o inverno\u201d, basicamente \u201chibernando\u201d at\u00e9 a primavera seguinte, quando a neve derrete e permite que o fogo suba de novo para a superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-a-longa-combust-o\">A longa combust\u00e3o<\/h3>\n\n\n\n<p>A exist\u00eancia de inc\u00eandios zumbis \u2014 chamados de inc\u00eandios \u201chibernantes\u201d ou \u201cremanescentes\u201d pela maioria dos especialistas \u2014 \u00e9 conhecida h\u00e1 algum tempo. Em 1941, por exemplo, um inc\u00eandio causado por humanos ao longo de uma linha f\u00e9rrea no Alasca queimou mais de 160 mil hectares. Em maio do ano seguinte, ele reapareceu e, quando foi finalmente extinto, j\u00e1 havia consumido cerca de 120 mil hectares. Nas d\u00e9cadas mais recentes, as autoridades no Alasca e nos Territ\u00f3rios do Noroeste monitoraram dezenas de inc\u00eandios hibernantes encontrados por suas equipes.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas at\u00e9 agora os cientistas n\u00e3o sabiam se antes havia mais inc\u00eandios zumbis que n\u00e3o haviam sido documentados ou se sua frequ\u00eancia estava aumentando \u00e0 medida que o clima do \u00c1rtico esquentava rapidamente \u2014 embora suspeitassem que era prov\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cH\u00e1 dez anos, algu\u00e9m me perguntou com que frequ\u00eancia eles aconteciam. E respondi que eram interessantes, mas n\u00e3o que aconteciam com muita frequ\u00eancia\u201d, conta Randi Jandt, ecologista de inc\u00eandios da Universidade do Alasca, em Fairbanks.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas ela mudou de opini\u00e3o. \u201cDefinitivamente me parece que os inc\u00eandios aumentaram, considerando meus 30 anos de observa\u00e7\u00e3o e antes disso quando perguntava sobre os inc\u00eandios \u00e0s pessoas da regi\u00e3o\u201d, diz Jandt.<\/p>\n\n\n\n<p>Ela s\u00f3 se deu conta disso em 2019, quando enormes inc\u00eandios queimaram\u00a0mais de um milh\u00e3o de hectares no Alasca. Equipes de bombeiros trabalharam sem parar para conter um inc\u00eandio atr\u00e1s do outro e, no fim da temporada, eles achavam que tinham extinguido todas as chamas com seguran\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas, ap\u00f3s a primavera, com o derretimento da neve, nuvens de fuma\u00e7a come\u00e7aram a surgir no in\u00edcio de maio, bem antes do in\u00edcio habitual da temporada de inc\u00eandios.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cAo compararmos esta imagem que era totalmente branca com o mesmo local dois dias depois, h\u00e1 um pequeno foco de fuma\u00e7a que sai dele\u201d, explica Mark Parrington, pesquisador do Servi\u00e7o de Monitoramento Atmosf\u00e9rico Copernicus, um grupo do Centro Europeu de Previs\u00f5es Meteorol\u00f3gicas de M\u00e9dio Prazo.<\/p>\n\n\n\n<p>Ele mant\u00e9m um registro cuidadoso dos inc\u00eandios em todo o \u00c1rtico, procurando focos em imagens por sat\u00e9lite. Nos \u00faltimos anos, durante os quais o Alasca, a Sib\u00e9ria e o norte do Canad\u00e1 se incendiaram de forma agressiva, a comunidade de pesquisadores que acompanham os inc\u00eandios remanescentes e que ocorrem durante a temporada normal cresceu.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cN\u00e3o havia tanto interesse na atividade de inc\u00eandios no \u00c1rtico porque n\u00e3o havia tantos inc\u00eandios\u201d, declarou ele, mas isso est\u00e1 mudando rapidamente.<\/p>\n\n\n\n<p>Para fazer um registro mais completo dos inc\u00eandios zumbis na Am\u00e9rica do Norte e verificar se eles estavam relacionados \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, Veraverbeke, Scholten e sua equipe analisaram 20 anos de imagens por sat\u00e9lite das regi\u00f5es de floresta boreal do Alasca e dos Territ\u00f3rios do Noroeste. Eles desenvolveram um algoritmo capaz de detectar min\u00fasculas manchas de fogo que surgiam perto das marcas dos inc\u00eandios do ver\u00e3o anterior.<\/p>\n\n\n\n<p>Como os inc\u00eandios subterr\u00e2neos de turfa geralmente se espalham de forma lenta, um pouco mais de 2,5 cent\u00edmetros por hora, no m\u00e1ximo \u2014 cerca de 100 vezes mais r\u00e1pido do que o crescimento de um fio de cabelo \u2014 poderiam excluir inc\u00eandios muito distantes dos locais atingidos no ano anterior. Eles limitaram sua busca \u00e0s chamas que surgiram no in\u00edcio do ano, antes de os rel\u00e2mpagos come\u00e7arem a provocar novos inc\u00eandios.<\/p>\n\n\n\n<p>De 2002 a 2018, encontraram evid\u00eancias de 20 grandes inc\u00eandios hibernantes que n\u00e3o haviam sido detectados anteriormente pelo grupo de combate a inc\u00eandios. Ao todo, os inc\u00eandios zumbis representaram menos de um por cento de toda a \u00e1rea queimada nas regi\u00f5es \u2014 uma pequena fra\u00e7\u00e3o. Como diz Jandt, \u201cisso n\u00e3o tira o sono das equipes de combate aos inc\u00eandios\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas os inc\u00eandios remanescentes demonstraram uma rela\u00e7\u00e3o preocupante, embora nada surpreendente, com as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Os ver\u00f5es quentes provocavam grandes inc\u00eandios que muitas vezes duravam at\u00e9 o fim da temporada e havia uma probabilidade muito maior de os resqu\u00edcios desses inc\u00eandios persistirem durante o inverno. Nos Territ\u00f3rios do Noroeste, inc\u00eandios zumbis surgiram ap\u00f3s cada um dos seis ver\u00f5es mais quentes registrados, ao passo que nenhum sobreviveu aos invernos ap\u00f3s os ver\u00f5es mais frios.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cHavia uma rela\u00e7\u00e3o muito evidente entre os inc\u00eandios hibernantes e as altas temperaturas e a \u00e1rea queimada\u201d, afirma Scholten. \u00c9 prov\u00e1vel que esses padr\u00f5es ganhem for\u00e7a no futuro, \u00e0 medida que as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas intensificam o potencial de inc\u00eandio no \u00c1rtico.<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>O que ele viu nas imagens por sat\u00e9lite eram \u201cinc\u00eandios zumbis\u201d, resqu\u00edcios de queimadas do ano anterior que, de alguma forma, permaneceram ativos. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/05\/26\/170624-incendios-zumbis-no-artico-estao-relacionados-as-mudancas-climaticas.html\" title=\"Inc\u00eandios \u2018zumbis\u2019 no \u00c1rtico est\u00e3o relacionados \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":170625,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[205,487,46],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170624"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=170624"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170624\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":170626,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170624\/revisions\/170626"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/170625"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=170624"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=170624"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=170624"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}