{"id":170694,"date":"2021-05-27T17:22:04","date_gmt":"2021-05-27T20:22:04","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=170694"},"modified":"2021-05-27T17:22:07","modified_gmt":"2021-05-27T20:22:07","slug":"dia-da-mata-atlantica-de-cambuci-a-uvaia-conheca-5-frutos-em-risco-de-extincao-no-bioma","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/05\/27\/170694-dia-da-mata-atlantica-de-cambuci-a-uvaia-conheca-5-frutos-em-risco-de-extincao-no-bioma.html","title":{"rendered":"Dia da Mata Atl\u00e2ntica: de cambuci a uvaia, conhe\u00e7a 5 frutos em risco de extin\u00e7\u00e3o no bioma"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci_simbolo_da_preservacao_Mata_Atlantica.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci_simbolo_da_preservacao_Mata_Atlantica.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170695\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci_simbolo_da_preservacao_Mata_Atlantica.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci_simbolo_da_preservacao_Mata_Atlantica-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci_simbolo_da_preservacao_Mata_Atlantica-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci_simbolo_da_preservacao_Mata_Atlantica-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><\/a><figcaption>Cambuci vira s\u00edmbolo de preserva\u00e7\u00e3o da Mata Atl\u00e2ntica \u2014 Foto: Globo Rural<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>A <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/mata-atlantica\">Mata Atl\u00e2ntica<\/a> \u00e9 a segunda maior floresta em extens\u00e3o do Brasil, mas tamb\u00e9m um dos biomas que mais sofrem com o desmatamento. Originalmente, a floresta ocupava 1,3 milh\u00e3o de quil\u00f4metros quadrados \u2014 hoje restam apenas 7% da cobertura original, distribu\u00eddos em 17 estados.<\/p>\n\n\n\n<p>Sob amea\u00e7a constante, provocada principalmente pela explora\u00e7\u00e3o descontrolada, o <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/bioma\">bioma<\/a> tem diversas frutas nativas em amea\u00e7a de extin\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/12\/16\/181039-onu-concede-premio-global-para-projeto-de-restauracao-da-mata-atlantica.html'>ONU concede pr\u00eamio global para projeto de restaura\u00e7\u00e3o da Mata Atl\u00e2ntica<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/10\/19\/180211-os-papeis-das-arvores-entenda-por-que-preserva-las-e-essencial-ao-planeta-2.html'>Os pap\u00e9is das \u00e1rvores: entenda por que preserv\u00e1-las \u00e9 essencial ao planeta<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/10\/05\/179976-os-papeis-das-arvores-entenda-por-que-preserva-las-e-essencial-ao-planeta.html'>Os pap\u00e9is das \u00e1rvores: entenda por que preserv\u00e1-las \u00e9 essencial ao planeta<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>A BBC News Brasil selecionou cinco dessas frutas que, embora sejam de alta produtividade, correm o risco de desaparecer das matas brasileiras.<\/p>\n\n\n\n<p>Para Ligia Meneghello, Coordenadora de Programas e Conte\u00fado da Associa\u00e7\u00e3o Slow Food Brasil, um dos principais empecilhos para o consumo dessas frutas nativas \u2014 e sua preserva\u00e7\u00e3o \u2014 \u00e9 a falta de valoriza\u00e7\u00e3o dos produtos nacionais e a padroniza\u00e7\u00e3o da alimenta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<blockquote class=\"wp-block-quote is-layout-flow wp-block-quote-is-layout-flow\"><p>&#8220;A gente acaba comendo banana, ma\u00e7\u00e3, manga, laranja e conhece pouco sobre as nossas frutas, valorizamos mais o que vem de fora em vez dos frutos da nossa terra. Acho que tem um pouco a ver com a coloniza\u00e7\u00e3o da nossa alimenta\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m&#8221;, diz.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n<p>Ela ainda refor\u00e7a que isso faz com que muitas pessoas n\u00e3o saibam como consumir esses produtos. &#8220;\u00c9 preciso ensinar como usar e os potenciais gastron\u00f4micos de cada uma delas&#8221;, afirma.<\/p>\n\n\n\n<p>Para Meneghello, h\u00e1 ainda outro obst\u00e1culo para as frutas nativas: seu curto per\u00edodo de viabilidade germinativa. &#8220;Todos eles s\u00e3o de alta produtividade, mas muitos possuem r\u00e1pida degrada\u00e7\u00e3o e isso \u00e9 um complicador para a comercializa\u00e7\u00e3o da fruta\u00a0<em>in natura<\/em>. Apesar disso, seguem \u00f3timas congeladas e para polpas&#8221;.<\/p>\n\n\n\n<p>Ela afirma que&nbsp;o consumo desses frutos \u00e9 essencial para a manuten\u00e7\u00e3o do bioma e para evitar sua cont\u00ednua degrada\u00e7\u00e3o. &#8220;A gente consegue ajudar a fomentar a cadeia alimentar e manter essas esp\u00e9cies existentes quando a gente as conhece, quando olha, prova, se vincula, entende as din\u00e2micas territoriais e culturais das quais elas fazem parte. Tudo isso contribui para que a gente se engaje em a\u00e7\u00f5es de conserva\u00e7\u00e3o.&#8221;<\/p>\n\n\n\n<p>Conhe\u00e7a cinco frutos que est\u00e3o sob amea\u00e7a de extin\u00e7\u00e3o na Mata Atl\u00e2ntica.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-cambuci\">Cambuci<\/h2>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170696\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Cambuci-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><\/a><figcaption>Cambuci: de sabor bastante \u00e1cido, o fruto \u00e9 rico em vitamina C e uma excelente fonte de antioxidantes \u2014 Foto: Glenn Makuta via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Primo da goiaba e da pitanga, o nome do fruto d\u00e1 uma dica sobre o formato: vem do tupi kamu&#8217;si, que significa vaso ou pote de argila, geralmente usado para armazenar \u00e1gua. O fruto, de cor esverdeada, tem o formato de uma vasilha, mas tamb\u00e9m lembra o de um disco voador.<\/p>\n\n\n\n<p>Quando est\u00e1 no ambiente nativo, serve de alimento para aves, roedores e macacos, mas suas sementes t\u00eam tempo curto para serem germinadas, o que dificulta a reprodu\u00e7\u00e3o dos cambucizeiros e prejudica a manuten\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie nas matas.<\/p>\n\n\n\n<p>De sabor bastante \u00e1cido, o fruto \u00e9 rico em vitamina C e uma excelente fonte de antioxidantes. Apesar da acidez, o agricultor Junior Magini, do Recanto Magini, especializado na planta\u00e7\u00e3o de frutas nativas, afirma que a fruta tem grande potencial para a gastronomia. &#8220;Pode ser usado na cacha\u00e7a, como geleia, licores, vinagres, compotas e muitos outros fins&#8221;, afirma.<\/p>\n\n\n\n<p>A regi\u00e3o de Paranapiacaba, na Serra do Mar, \u00e9 conhecida pelas cacha\u00e7as feitas com cambuci \u2013 uma pr\u00e1tica que remonta aos tempos coloniais. A fruta tamb\u00e9m j\u00e1 chegou a batizar um dos bairros da capital paulista pela quantidade de \u00e1rvores presentes na regi\u00e3o do Cambuci. Hoje, poucos exemplares restaram, pois muitas \u00e1rvores apodreceram ou foram cortadas na cidade, e tamb\u00e9m nas florestas.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Ju\u00e7ara<\/h2>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Jucara.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Jucara.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170697\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Jucara.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Jucara-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Jucara-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Jucara-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><\/a><figcaption>Ju\u00e7ara \u00e9 considerada a &#8220;rainha da Mata Atl\u00e2ntica&#8221; \u2014 Foto: Recanto Magini via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Esp\u00e9cie chave para o bioma, a palmeira ju\u00e7ara, muito procurada pelos animais, \u00e9 considerada a &#8220;rainha da Mata Atl\u00e2ntica&#8221;. Apesar disso, a extra\u00e7\u00e3o ilegal do seu palmito a colocou no rol das esp\u00e9cies em risco de extin\u00e7\u00e3o. Isso porque, ao contr\u00e1rio do seu parente a\u00e7aizeiro, ela \u00e9 uma planta de tronco \u00fanico \u2013 e portanto, \u00e9 preciso derrubar a \u00e1rvore para retirar o palmito.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas, assim como o a\u00e7a\u00ed, a ju\u00e7ara tamb\u00e9m d\u00e1 um fruto de cor roxa, em formato de coquinho \u2013 e sua extra\u00e7\u00e3o e consumo garantem a manuten\u00e7\u00e3o das \u00e1rvores em p\u00e9. Pela semelhan\u00e7a com o fruto amaz\u00f4nico, tanto no formato como no sabor, a fruta da ju\u00e7ara est\u00e1 sendo chamada de &#8220;a\u00e7a\u00ed da Mata Atl\u00e2ntica&#8221;.<\/p>\n\n\n\n<p>Diversos projetos tentam preservar as palmeiras remanescentes e explorar o potencial comercial e gastron\u00f4mico de seus frutos. Para o agricultor Douglas Bello, do Sitio do Bello, especializado na produ\u00e7\u00e3o e comercializa\u00e7\u00e3o de frutas nativas, o uso \u00e9 parecido com o do a\u00e7a\u00ed. &#8220;Pode ser usada em vitaminas, batido, e tamb\u00e9m como geleia&#8221;.<\/p>\n\n\n\n<p>Al\u00e9m disso, ele refor\u00e7a que a ju\u00e7ara tamb\u00e9m tem os mesmos princ\u00edpios estimulantes procurados no a\u00e7a\u00ed e \u00e9 rica em ferro.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Uvaia<\/h2>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Uvaia.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Uvaia.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170698\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Uvaia.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Uvaia-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Uvaia-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Uvaia-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><\/a><figcaption>Uvaia se transforma em sucos, sorvetes e geleias \u2014 Foto: Kenia Bahr via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>&#8220;Fruta \u00e1cida&#8221; \u00e9 a tradu\u00e7\u00e3o do nome &#8220;uvaia&#8221; em tupi. Da fam\u00edlia das\u00a0<em>Mirtaceas<\/em>, como muitas outras frutas do bioma, \u00e9 parente da jabuticaba e da pitanga e \u00e9 polinizada principalmente por abelhas. Muito perec\u00edvel, seu transporte deve ser feito com cuidado para que a fruta n\u00e3o estrague.<\/p>\n\n\n\n<p>De sabor intenso, o fruto \u00e9 bastante suculento, por isso seus principais usos gastron\u00f4micos s\u00e3o os sucos, sorvetes e geleias. Pela acidez e textura, tamb\u00e9m \u00e9 utilizada em doces, e para compor vinagres, vinhos e kombuchas. Um preparo bem conhecido na regi\u00e3o da Serra do Mar \u00e9 o chamado &#8220;u\u00edsque tropeiro&#8221;, que mistura a uvaia com o Cambuci, curtidos em cacha\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Ara\u00e7\u00e1<\/h2>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Araca_vermelha.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Araca_vermelha.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170699\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Araca_vermelha.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Araca_vermelha-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Araca_vermelha-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/Araca_vermelha-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><\/a><figcaption>Ara\u00e7\u00e1 vermelha: al\u00e9m da fruta, a \u00e1rvore, muito comum nos pomares dom\u00e9sticos da regi\u00e3o da Serra do Mar, tamb\u00e9m \u00e9 procurada pela madeira e sua casca usada para curtir peles \u2014 Foto: Slow Food Brasil via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Parente pr\u00f3ximo da goiaba, o ara\u00e7\u00e1 d\u00e1 nome a diversas esp\u00e9cies: h\u00e1 o verde, vermelho, amarelos e roxo, todos eles do g\u00eanero&nbsp;<em>Psidium<\/em>. As \u00e1rvores do ara\u00e7azeiro podem chegar a at\u00e9 seis metros, dependendo do tipo.<\/p>\n\n\n\n<p>Assim como a goiaba, os frutos possuem muitas sementes, mas s\u00e3o menores, de tamanho semelhante ao das jabuticabas. Rico em vitamina C, os ara\u00e7\u00e1s costumam ser agridoces, misturando acidez e do\u00e7ura.<\/p>\n\n\n\n<p>Al\u00e9m da fruta, a \u00e1rvore, muito comum nos pomares dom\u00e9sticos da regi\u00e3o da Serra do Mar, tamb\u00e9m \u00e9 procurada pela madeira e sua casca usada para curtir peles.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Cereja do Rio Grande<\/h2>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/cereja_do_Rio_Grande.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"984\" height=\"554\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/cereja_do_Rio_Grande.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170700\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/cereja_do_Rio_Grande.jpg 984w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/cereja_do_Rio_Grande-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/cereja_do_Rio_Grande-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/05\/cereja_do_Rio_Grande-678x381.jpg 678w\" sizes=\"(max-width: 984px) 100vw, 984px\" \/><\/a><figcaption>Cereja do Rio Grande tem sabor doce e intenso \u2014 Foto: Beatriz Bello\/ S\u00edtio do Bello via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Tamb\u00e9m conhecida como &#8220;falsa cereja&#8221; ou &#8220;cereja do mar&#8221;, a fruta \u00e9 mais oval que a cereja tradicional, mas tem a apar\u00eancia semelhante, e tamb\u00e9m \u00e9 composta de uma semente \u00fanica e grande. Suas flores, brancas e numerosas, s\u00e3o bastante usadas na ind\u00fastria de perfumes.<\/p>\n\n\n\n<p>A \u00e1rvore pode chegar a 10 metros de altura e \u00e9 procurada para fins ornamentais, pela beleza das flores e dos frutos e tamb\u00e9m usada em reflorestamentos e recupera\u00e7\u00e3o de \u00e1reas degradadas pois os frutos atraem muitos p\u00e1ssaros.<\/p>\n\n\n\n<p>Os frutos t\u00eam sabor doce e intenso, e t\u00eam as cores como a da cereja tradicional, que variam do vermelho intenso ao roxo. Podem ser ingeridas in natura e no preparo de caldas, doces e licores.<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>A Mata Atl\u00e2ntica \u00e9 a segunda maior floresta em extens\u00e3o do Brasil, mas tamb\u00e9m um dos biomas que mais sofrem com o desmatamento. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/05\/27\/170694-dia-da-mata-atlantica-de-cambuci-a-uvaia-conheca-5-frutos-em-risco-de-extincao-no-bioma.html\" title=\"Dia da Mata Atl\u00e2ntica: de cambuci a uvaia, conhe\u00e7a 5 frutos em risco de extin\u00e7\u00e3o no bioma\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":170695,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[230,1189,43],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170694"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=170694"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170694\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":170701,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170694\/revisions\/170701"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/170695"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=170694"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=170694"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=170694"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}