{"id":170857,"date":"2021-06-02T12:09:56","date_gmt":"2021-06-02T15:09:56","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=170857"},"modified":"2021-06-02T12:09:58","modified_gmt":"2021-06-02T15:09:58","slug":"menor-porco-do-mundo-que-ja-foi-considerado-extinto-volta-a-viver-na-natureza","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/06\/02\/170857-menor-porco-do-mundo-que-ja-foi-considerado-extinto-volta-a-viver-na-natureza.html","title":{"rendered":"Menor porco do mundo, que j\u00e1 foi considerado extinto, volta a viver na natureza"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/Porco-pigmeu.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/Porco-pigmeu-1024x576.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170858\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/Porco-pigmeu-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/Porco-pigmeu-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/Porco-pigmeu-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/Porco-pigmeu-1536x864.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/Porco-pigmeu-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/Porco-pigmeu.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><\/a><figcaption>Porco-pigmeu criado em cativeiro no Centro de Cria\u00e7\u00e3o de Porcos-Pigmeus, na cidade de Guwahati, na \u00cdndia.<br>FOTO DE\u00a0<strong>JOEL SARTORE, NAT GEO IMAGE COLLECTION<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>MUMBAI, \u00cdNDIA Nas\u00a0pradarias\u00a0altas e espessas\u00a0do sop\u00e9 das montanhas do Himalaia vive o porco-pigmeu, uma <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/especies-ameacadas\">esp\u00e9cie amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o<\/a> e t\u00e3o pequena que seus filhotes cabem no bolso de uma pe\u00e7a de roupa. Com cerca de 25 cent\u00edmetros de altura, o t\u00edmido animal perambulava pelas fronteiras da \u00cdndia, Nepal e But\u00e3o, \u00e0 procura de insetos e tub\u00e9rculos.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas um s\u00e9culo de degrada\u00e7\u00e3o e destrui\u00e7\u00e3o do\u00a0<em>habitat<\/em>\u00a0\u2014 especialmente a transforma\u00e7\u00e3o das pradarias em terras para uso agr\u00edcola \u2014 devastou a popula\u00e7\u00e3o de porcos-pigmeus e, at\u00e9 sua \u201credescoberta\u201d em 1971, muitas pessoas acreditavam ser prov\u00e1vel que o animal estivesse extinto.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/redacao\/traducoes\/2022\/12\/21\/181126-a-lucrativa-industria-de-orquideas-da-china-e-um-teste-para-o-compromisso-do-pais-com-a-conservacao.html'>A lucrativa ind\u00fastria de orqu\u00eddeas da China \u00e9 um teste para o compromisso do pa\u00eds com a conserva\u00e7\u00e3o<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/04\/28\/177333-1-a-cada-5-especies-de-repteis-esta-ameacada-de-extincao-aponta-pesquisa.html'>1 a cada 5 esp\u00e9cies de r\u00e9pteis est\u00e1 amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o, aponta pesquisa<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2022\/01\/17\/176010-sexta-extincao-em-massa-pode-ja-estar-acontecendo-na-terra.html'>Sexta extin\u00e7\u00e3o em massa pode j\u00e1 estar acontecendo na Terra<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>Em meados da d\u00e9cada de 1990, conservacionistas capturaram alguns porcos selvagens, criaram-nos em cativeiro e, depois, os soltaram na natureza, na regi\u00e3o de Assam, um estado no nordeste da\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/india\">\u00cdndia<\/a>\u00a0onde uma min\u00fascula popula\u00e7\u00e3o selvagem havia sobrevivido.<\/p>\n\n\n\n<p>Segundo os especialistas, 25 anos depois, essas iniciativas para conservar a esp\u00e9cie geraram resultados: ao todo, entre 300 e 400 animais ainda vivem na natureza, 76 est\u00e3o em cativeiro e a esp\u00e9cie parece estar prosperando.<\/p>\n\n\n\n<p>O sucesso do primeiro programa deu origem a outros projetos. Entre os anos de 2008 e 2020, cientistas soltaram 130 porcos-pigmeus em dois parques nacionais, o Manas e o Orang, e em dois santu\u00e1rios de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/animais-silvestres\">animais silvestres<\/a>, o Barnadi e o Sonai Rupai \u2014 todos eles no estado de Assam.<\/p>\n\n\n\n<p>H\u00e1 planos para soltar pelo menos mais 60 porcos em Manas ao longo dos pr\u00f3ximos cinco anos, revela\u00a0Parag Deka, diretor de projetos do\u00a0Programa de Conserva\u00e7\u00e3o do Porco-Pigmeu,\u00a0cuja sede \u00e9 em Guwahati, capital de Assam.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201c\u00c9 muito importante para mim continuar trabalhando para salvar essa esp\u00e9cie da extin\u00e7\u00e3o\u201d, reflete Deka. \u201cTodos n\u00f3s devemos buscar um prop\u00f3sito na vida. Quando me envolvi nesse projeto, percebi que ele poderia ser meu prop\u00f3sito.\u201d<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-um-porco-especial\">Um porco especial<\/h3>\n\n\n\n<p>H\u00e1 17 esp\u00e9cies de porcos selvagens no mundo, e quase todas est\u00e3o amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o. Mas, o que torna o porco-pigmeu t\u00e3o especial (al\u00e9m de seu tamanho diminuto), \u00e9 a sua singularidade evolutiva: \u00e9 a \u00fanica esp\u00e9cie do g\u00eanero\u00a0<em>Porcula,<\/em>\u00a0explica\u00a0Matthew Linkie, coordenador da Uni\u00e3o Internacional para Conserva\u00e7\u00e3o de Porcos Selvagens na \u00c1sia.<\/p>\n\n\n\n<p>Segundo ele, \u201cse essa esp\u00e9cie fosse extinta, perder\u00edamos um g\u00eanero inteiro e milh\u00f5es de anos de evolu\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>O programa de conserva\u00e7\u00e3o proporciona \u00e0 esp\u00e9cie \u201cmais do que uma chance de sobreviv\u00eancia\u201d, acrescenta Linkie, que elogiou os esfor\u00e7os recentes da equipe para proteger as popula\u00e7\u00f5es de porcos-pigmeus em cativeiro de doen\u00e7as como a\u00a0febre su\u00edna africana, uma doen\u00e7a viral que surgiu na regi\u00e3o em 2020, na mesma \u00e9poca em que a covid-19.<\/p>\n\n\n\n<p>Ele conta que os conservacionistas do porco-pigmeu implementaram medidas r\u00edgidas de biosseguran\u00e7a para funcion\u00e1rios, ve\u00edculos e equipamentos que entram na \u00e1rea de cria\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cEmbora o v\u00edrus da febre su\u00edna africana tenha um impacto econ\u00f4mico grande na ind\u00fastria su\u00edna dom\u00e9stica, para porcos-pigmeus e outras esp\u00e9cies amea\u00e7adas, ela pode representar o in\u00edcio do caminho para a extin\u00e7\u00e3o\u201d, afirma\u00a0Johanna Rode-Margono, presidente do Grupo de Especialistas em Porcos Selvagens da Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza (IUCN, na sigla em ingl\u00eas).<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cAs equipes fazem tudo o que podem para proteger as popula\u00e7\u00f5es que est\u00e3o em cativeiro ou na natureza.\u201d<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-redescoberta\">\u201cRedescoberta\u201d<\/h3>\n\n\n\n<p>Descrito pela primeira vez pela ci\u00eancia ocidental em 1847, o porco-pigmeu foi avistado raras vezes no s\u00e9culo seguinte, devido ao seu tamanho e comportamento arisco. No livro lan\u00e7ado em 1964, &nbsp;<em>The Wild Life of India<\/em>(A Vida Selvagem da \u00cdndia, em tradu\u00e7\u00e3o livre), o naturalista Edward Pritchard Gee relatou que estava \u201cesfor\u00e7ando-se muito para descobrir se o porco-pigmeu ainda existe\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Consequentemente, n\u00e3o havia detalhes sobre o estilo de vida e comportamento do animal: os porcos-pigmeus adultos, que pesam entre seis e 10 quilogramas, usam as pradarias para se protegerem de predadores, como cobras p\u00edtons e corvos, e tamb\u00e9m como um espa\u00e7o seguro para procurar alimentos e coletar materiais para construir seus abrigos.<\/p>\n\n\n\n<p>Os porcos usam grama para construir telhados para seus ninhos, que s\u00e3o feitos em depress\u00f5es no solo. Uma fam\u00edlia de porcos-pigmeus geralmente \u00e9 constitu\u00edda por tr\u00eas a cinco indiv\u00edduos, uma combina\u00e7\u00e3o de f\u00eameas e filhotes; os machos, em geral, permanecem apenas por alguns meses, durante a \u00e9poca de acasalamento.<\/p>\n\n\n\n<p>Em 1971, muito tempo depois da \u00faltima vez em que foi avistado, um trabalhador de uma planta\u00e7\u00e3o de ch\u00e1 capturou um grupo de porcos-pigmeus que estavam fugindo de uma queimada controlada perto do santu\u00e1rio Barnadi (um tipo de \u00e1rea protegida), em Assam. Pouco tempo depois disso, o gerente de uma planta\u00e7\u00e3o de ch\u00e1s chamado Richard Graves comprou 12 porcos do trabalhador em um mercado local.<\/p>\n\n\n\n<p>O chefe de Graves, John Yandel, informou o naturalista Gerald Durrell, fundador do\u00a0Fundo de Conserva\u00e7\u00e3o de Animais Silvestres Durrell\u00a0sobre o ocorrido. Cientistas de confian\u00e7a foram at\u00e9 Assam para pesquisar os porcos, mas o lan\u00e7amento do Programa de Conserva\u00e7\u00e3o dos Porcos-Pigmeus demorou mais duas d\u00e9cadas para acontecer, quando come\u00e7ou a capturar porcos selvagens para procria\u00e7\u00e3o em 1996.<\/p>\n\n\n\n<p>Quando os leit\u00f5es criados em cativeiro atingem os seis meses de idade, s\u00e3o transferidos para um centro de pr\u00e9-soltura ao ar livre em Potasali, perto do Parque Nacional de Nameri. Durante cerca de mais seis meses, os porcos jovens exploram e se adaptam ao&nbsp;<em>habitat<\/em>&nbsp;na pradaria. Ap\u00f3s serem soltos, s\u00e3o monitorados com o uso de c\u00e2meras camufladas, transmissores de r\u00e1dio e por verifica\u00e7\u00f5es em campo.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-deserto-verde\">Deserto verde<\/h3>\n\n\n\n<p>A cria\u00e7\u00e3o de porcos \u00e9 apenas parte da solu\u00e7\u00e3o: eles tamb\u00e9m precisam de \u00e1reas de pradaria saud\u00e1veis. Ao avaliar poss\u00edveis lugares para soltar os animais, a equipe busca solos aluviais (terra rica em dep\u00f3sitos minerais trazidos por rios), certas esp\u00e9cies de gramas e plantas nativas e um espa\u00e7o de cerca de cinco quil\u00f4metros quadrados de&nbsp;<em>habitat<\/em>.<\/p>\n\n\n\n<p>Mas \u00e9 dif\u00edcil encontrar essas \u00e1reas: as pradarias de Assam est\u00e3o fragmentadas, degradadas e diminuindo de tamanho. Barnadi, o santu\u00e1rio onde os porcos foram encontrados em 1971, tinha uma \u00e1rea de cerca de 10 quil\u00f4metros quadrados de pradaria, que foi reduzida a menos de 1,5 quil\u00f4metro quadrado.<\/p>\n\n\n\n<p>No passado, a queima ilegal e indiscriminada de pradarias para criar espa\u00e7os abertos e forragem fresca para o gado amea\u00e7ava os su\u00ednos, especialmente durante as \u00e9pocas de acasalamento e procria\u00e7\u00e3o dos porcos. As queimadas constantes tamb\u00e9m propiciam o crescimento de ervas daninhas \u2014 que se espalham com facilidade em ambientes perturbados \u2014 que crescem e deslocam gramas nativas.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cA \u00e1rea \u00e9 muito verde, mas eu a chamo de deserto verde, porque nada consegue crescer no local\u201d, afirma Deka.<\/p>\n\n\n\n<p>\u00c9 por isso que a equipe de conserva\u00e7\u00e3o trabalha em conjunto com as comunidades locais e autoridades florestais para entender como reduzir essas press\u00f5es sobre as pradarias e desenvolver melhores pr\u00e1ticas de gest\u00e3o de&nbsp;<em>habitat<\/em>.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cDurante as patrulhas, cortamos esp\u00e9cies como a erva-do-si\u00e3o e paineira-vermelha-da-\u00edndia, que amea\u00e7am as pradarias\u201d, conta Arjun Kumar Rabha, guarda florestal do Parque Nacional de Manas, e que trabalhou com os conservacionistas de porcos-pigmeus por seis anos. \u201cA queima de pradarias n\u00e3o costumava ser monitorada devido a quest\u00f5es sociopol\u00edticas na regi\u00e3o. Agora praticamos a queima controlada.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>A equipe tamb\u00e9m incentiva a cria\u00e7\u00e3o de prote\u00e7\u00f5es corta-fogo entre blocos de pradarias para garantir que as chamas n\u00e3o se propaguem, al\u00e9m de fazer algumas semanas de pausa entre as queimadas, permitindo que nova vegeta\u00e7\u00e3o flores\u00e7a em outras \u00e1reas para as quais os porcos e outras esp\u00e9cies dependentes das pradarias possam migrar.<\/p>\n\n\n\n<p>A meta \u00e9 restaurar pelo menos 28 quil\u00f4metros quadrados de \u00e1rea de pradaria no Parque Nacional de Manas at\u00e9 2025, conta Deka. Por fim, os porcos devem conseguir repovoar a terra e prosperar, ele conclui.<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Nas pradarias altas e espessas do sop\u00e9 das montanhas do Himalaia vive o porco-pigmeu, uma esp\u00e9cie amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o e t\u00e3o pequena que seus filhotes cabem no bolso de uma pe\u00e7a de roupa. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/06\/02\/170857-menor-porco-do-mundo-que-ja-foi-considerado-extinto-volta-a-viver-na-natureza.html\" title=\"Menor porco do mundo, que j\u00e1 foi considerado extinto, volta a viver na natureza\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":170858,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[183,3003,2099],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170857"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=170857"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170857\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":170859,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170857\/revisions\/170859"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/170858"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=170857"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=170857"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=170857"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}