{"id":170934,"date":"2021-06-04T13:01:01","date_gmt":"2021-06-04T16:01:01","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=170934"},"modified":"2021-06-04T13:01:05","modified_gmt":"2021-06-04T16:01:05","slug":"terremoto-durou-32-anos-e-cientistas-querem-saber-como","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/06\/04\/170934-terremoto-durou-32-anos-e-cientistas-querem-saber-como.html","title":{"rendered":"Terremoto durou 32 anos e cientistas querem saber como"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/desenho_de_um_tsunami.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/desenho_de_um_tsunami-1024x576.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-170935\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/desenho_de_um_tsunami-1024x576.jpg 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/desenho_de_um_tsunami-300x169.jpg 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/desenho_de_um_tsunami-768x432.jpg 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/desenho_de_um_tsunami-1536x864.jpg 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/desenho_de_um_tsunami-678x381.jpg 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/desenho_de_um_tsunami.jpg 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><\/a><figcaption>Um terremoto de magnitude 8,5 abalou a Indon\u00e9sia em 1961, provocando um\u00a0<em>tsunami<\/em>\u00a0contra as regi\u00f5es costeiras pr\u00f3ximas. Mas novo estudo constatou que um terremoto com tr\u00eas d\u00e9cadas de dura\u00e7\u00e3o levou a esse evento devastador e pode ter levado a regi\u00e3o para a grandiosa ruptura.<br>FOTO DE\u00a0<strong>IMAGE BY NIDAY PICTURE LIBRARY \/ ALAMY STOCK PHOTO<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>Quando um megaterremoto de magnitude 8,5 atingiu a ilha indon\u00e9sia de Sumatra, em fevereiro de 1861, causou abalos na terra, provocando ondas imensas que irromperam contra as regi\u00f5es costeiras pr\u00f3ximas e matando milhares de pessoas.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>Agora, parece que o tr\u00e1gico evento n\u00e3o foi um incidente isolado: na verdade, marcou o fim do mais longo <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/terremoto\">terremoto<\/a> j\u00e1 registrado, que se arrastou pela subsuperf\u00edcie por impressionantes 32 anos. Conhecidos por serem um evento de deslizamento lento, esses tipos de terremotos costumam ocorrer ao longo de dias, meses ou anos. Mas o evento rec\u00e9m-descrito durou\u00a0mais do que o dobro\u00a0do recorde anterior, relatam cientistas no peri\u00f3dico\u00a0<em>Nature Geoscience.<\/em><\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/02\/15\/181519-videos-de-drone-mostram-antes-e-depois-de-terremoto-na-turquia.html'>V\u00eddeos de drone mostram antes e depois de terremoto na Turquia<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/02\/07\/181462-terremoto-na-turquia-e-na-siria-a-destruicao-vista-do-alto.html'>Terremoto na Turquia e na S\u00edria: a destrui\u00e7\u00e3o vista do alto<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2023\/02\/07\/181456-o-momento-em-que-forte-terremoto-atinge-turquia-e-siria.html'>O momento em que forte terremoto atinge Turquia e S\u00edria<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>\u201cEu n\u00e3o teria acreditado que encontrar\u00edamos um evento de deslizamento lento com uma dura\u00e7\u00e3o t\u00e3o longa, mas acabamos encontrando\u201d, diz a autora do estudo\u00a0Emma Hill, geodesista do Observat\u00f3rio da Terra da\u00a0Universidade Tecnol\u00f3gica de Nanyang, em Singapura.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>A descoberta de um terremoto t\u00e3o lento promete ajudar os <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/cientistas\">cientistas<\/a> a compreenderem a surpreendente variedade de maneiras como nosso planeta inquieto se move \u2014 e o potencial letal de que esses eventos silenciosos desencadeiem terremotos muito mais potentes.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>Assim como seus eventos correspondentes de alta velocidade, os terremotos lentos liberam energia acumulada a partir das movimenta\u00e7\u00f5es das placas tect\u00f4nicas. Mas, em vez de liber\u00e1-la em uma explos\u00e3o estrondosa, liberam a tens\u00e3o vagarosamente ao longo do tempo e, portanto, n\u00e3o s\u00e3o perigos por si s\u00f3. Mesmo assim, as movimenta\u00e7\u00f5es sutis do subsolo potencialmente carregam deforma\u00e7\u00e3o nas zonas adjacentes ao longo de uma falha, o que poderia aumentar o risco de um tremor maior nas proximidades.<\/p>\n\n\n\n<p>Outras regi\u00f5es da Indon\u00e9sia j\u00e1 apresentam motivo de preocupa\u00e7\u00e3o. A ilha de Enganno, ao sul, est\u00e1 \u201cafundando um pouco r\u00e1pido demais\u201d, afirma\u00a0Rishav Mallick, primeiro autor do novo estudo e doutorando na Universidade Tecnol\u00f3gica de Nanyang, em Singapura. Embora ele alerte que os dados s\u00e3o provenientes de apenas um local, sugerem que um terremoto lento pode j\u00e1 estar ocorrendo perto da ilha.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cN\u00e3o \u00e9 apenas um evento isolado na d\u00e9cada de 1800\u201d, relata Mallick. \u201cEstamos vendo isso acontecer agora mesmo.\u201d&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-pistas-encontradas-em-corais\">Pistas encontradas em corais<\/h3>\n\n\n\n<p>O novo estudo se baseia em registros inesperados das mudan\u00e7as tect\u00f4nicas na Terra: os corais.<\/p>\n\n\n\n<p>Alguns tipos de coral, como o&nbsp;<em>Porites<\/em>, que tem forma de dedos, crescem para os lados e para cima at\u00e9 permanecerem bem abaixo da superf\u00edcie da \u00e1gua. Se a \u00e1gua subir, o coral rapidamente se lan\u00e7a para cima outra vez. Se o n\u00edvel da \u00e1gua baixar, o coral que fica exposto ao ar morre, enquanto a parte submersa continua crescendo para os lados. Como esses corais se agrupam em camadas, como \u00e1rvores que crescem em an\u00e9is conc\u00eantricos, os cientistas podem usar seus esqueletos para mapear as mudan\u00e7as relativas do n\u00edvel da \u00e1gua ao longo do tempo.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cEles basicamente agem como medidores de mar\u00e9s naturais\u201d, esclarece Hill.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>As mudan\u00e7as no n\u00edvel do mar podem ser decorrentes de\u00a0fatores impulsionados pelas mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, como o derretimento de geleiras\u00a0ou de altera\u00e7\u00f5es na altitude da paisagem. Na costa oeste de Sumatra, os \u00faltimos tipos de mudan\u00e7as revelam um enfrentamento subterr\u00e2neo entre as <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/placas-tectonicas\">placas tect\u00f4nicas<\/a>.<\/p>\n\n\n\n<p>Nessa \u00e1rea, a placa tect\u00f4nica australiana\u00a0mergulha sob a placa de Sonda, mas fica presa ao longo de uma zona diretamente abaixo de um arco de ilhas indon\u00e9sias. Conforme as placas colidem, a placa descendente puxa o terreno acima, o que\u00a0flexiona a superf\u00edcie e puxa a borda da placa\u00a0para o fundo do mar, mas faz com que outras partes da placa se elevem.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>Se a press\u00e3o aumentar a ponto de um terremoto atingir a regi\u00e3o, o solo se movimentar\u00e1 abruptamente, revertendo o efeito e levantando algumas \u00e1reas costeiras. Essa movimenta\u00e7\u00e3o aconteceu depois que um\u00a0terremoto de magnitude 8,7\u00a0atingiu Sumatra, em 2005.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cConforme o recife subiu durante o terremoto, todo o ecossistema foi deixado exatamente no mesmo lugar\u201d, escreveu o coautor do estudo\u00a0Aron Meltzner\u00a0em um\u00a0<em>blog<\/em>\u00a0sobre suas experi\u00eancias de campo em 2005, quando fazia doutorado na CalTech. Corais ramificados, ouri\u00e7os-do-mar, crust\u00e1ceos, caranguejos e \u201cum ou outro peixe azarado\u201d jaziam mortos ou estavam morrendo, expostos em terra quase seca.<\/p>\n\n\n\n<p>Meltzner, que agora \u00e9 ge\u00f3logo na Universidade Tecnol\u00f3gica de Nanyang, em Singapura, voltou a estudar os corais nos arredores de Sumatra ano ap\u00f3s ano para desvendar os v\u00e1rios registros que eles possuem. Em um estudo de 2015, ele e seus colegas\u00a0documentaram a mudan\u00e7a repentina nos\u00a0movimentos do solo que levaram ao gigantesco terremoto de 1861.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>Antes de 1829, o solo perto da ilha de Simeulue afundava cerca de um a dois mil\u00edmetros a cada ano, com base nos dados dos corais. Mas ent\u00e3o a taxa aumentou repentinamente e a terra passou a afundar at\u00e9 10 mil\u00edmetros por ano at\u00e9 que o tremor de 1861 devastou a regi\u00e3o. A equipe inicialmente acreditava que a mudan\u00e7a se devia a uma regi\u00e3o m\u00f3vel onde duas placas tect\u00f4nicas se unem, mas n\u00e3o tinham certeza da causa precisa.<\/p>\n\n\n\n<p>Em 2016, Mallick da Universidade Tecnol\u00f3gica de Nanyang analisou os dados dos corais por uma nova perspectiva. Ao modelar a f\u00edsica da zona de subduc\u00e7\u00e3o e o movimento dos l\u00edquidos ao longo da falha, os pesquisadores descobriram que a r\u00e1pida mudan\u00e7a foi causada por uma libera\u00e7\u00e3o de tens\u00e3o acumulada \u2014 o in\u00edcio de um terremoto lento.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-tipos-de-terremoto\">Tipos de terremoto<\/h3>\n\n\n\n<p>Terremotos lentos s\u00f3 foram reconhecidos a partir do fim da d\u00e9cada de 1990, quando foram inicialmente observados no noroeste do Pac\u00edfico da Am\u00e9rica do Norte e na regi\u00e3o de Nankai, na costa do Jap\u00e3o. Sua libera\u00e7\u00e3o de energia l\u00e2nguida significa que eles causam mudan\u00e7as sutis na superf\u00edcie, sendo assim, n\u00e3o foram descobertos at\u00e9 que a\u00a0tecnologia de GPS melhorou o\u00a0suficiente para mapear tais mudan\u00e7as min\u00fasculas.<\/p>\n\n\n\n<p>No entanto, desde ent\u00e3o, quanto mais locais os pesquisadores procuraram, mais terremotos lentos encontraram, desde a costa da Nova Zel\u00e2ndia at\u00e9 a Costa Rica e at\u00e9 mesmo no Alasca. \u201cObservamos deslizamentos s\u00edsmicos em todos os lugares\u201d, afirma\u00a0Lucille Bruhat, geof\u00edsica da Ecole Normale Sup\u00e9rieure (ENS) em Paris, na Fran\u00e7a, que n\u00e3o participou da equipe do estudo.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>Os terremotos lentos assumem muitos tipos diferentes. Em Cascadia e Nankai, esses terremotos ocorrem com uma regularidade not\u00e1vel, acontecendo a cada\u00a014 meses ou mais\u00a0em Cascadia e a cada\u00a0tr\u00eas a seis meses\u00a0em Nankai. Em ambos os locais, esses terremotos de longa dura\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m s\u00e3o acompanhados por uma s\u00e9rie de pequenos terremotos conhecidos como tremores.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>Bruhat compara o processo a uma pessoa caminhando sobre um piso de madeira. \u201cA pessoa est\u00e1 se movendo e a madeira est\u00e1 rachando ao seu redor\u201d, explica ela. \u201cTodas as rachaduras representam os tremores.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Ao longo dos anos, os cientistas tamb\u00e9m constataram que a dura\u00e7\u00e3o de terremotos lentos pode diferir bastante. No Alasca, por exemplo, os pesquisadores descobriram um evento que durou pelo menos nove anos e s\u00f3 perceberam que estavam diante de um terremoto lento depois que a superf\u00edcie de escoamento parou em 2004, conta Mallick. O evento rec\u00e9m-descoberto perto de Sumatra aumenta mais do que nunca as poss\u00edveis dura\u00e7\u00f5es de terremotos lentos.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cMuitas pessoas sugeriram que esses eventos de deslizamento lento, de maior tamanho e dura\u00e7\u00e3o s\u00e3o poss\u00edveis\u201d, disse\u00a0Laura Wallace, geof\u00edsica da Universidade do Texas em Austin e da GNS Science, na Nova Zel\u00e2ndia, que n\u00e3o participou da equipe do estudo. Mas o monitoramento cont\u00ednuo dos movimentos da terra perto das zonas de subduc\u00e7\u00e3o s\u00f3 aconteceu nas \u00faltimas duas d\u00e9cadas, o que significa que \u201cna verdade, estamos observando apenas um pequeno per\u00edodo de tempo\u201d, adverte ela.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-sob-controle\">Sob controle<\/h3>\n\n\n\n<p>Compreender esses eventos lentos \u00e9 crucial para entender os riscos em potencial ocasionados por eles quanto ao desencadeamento de tremores maiores. Deslizamentos lentos precederam v\u00e1rios dos terremotos mais poderosos j\u00e1 registrados, incluindo o\u00a0terremoto catacl\u00edsmico de magnitude 9,1 em Sumantra-Adaman, na Indon\u00e9sia, em 2004, o\u00a0terremoto devastador de magnitude 9,1 em T\u014dhoku, no Jap\u00e3o, em 2011 e o\u00a0terremoto destrutivo de magnitude 8,2 em Iquique, no Chile, em 2014.\u00a0<\/p>\n\n\n\n<p>\u201c\u00c9 um assunto atualmente em alta na sismologia\u201d, diz\u00a0Noel Bartlow, geof\u00edsico especializado em terremotos lentos da Universidade do Kansas, que n\u00e3o participou da equipe do estudo. Mas a demonstra\u00e7\u00e3o precisa de que eventos de deslizamento lento podem realmente desencadear tremores geol\u00f3gicos maiores \u00e9 um desafio que existe h\u00e1 tempos. Nem todo terremoto lento leva a um grande sismo.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cAs evid\u00eancias est\u00e3o aumentando, mas ainda est\u00e3o limitadas a alguns estudos de caso\u201d, indica ela.<\/p>\n\n\n\n<p>Parte do problema \u00e9 que n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil descobrir um tremor de longa dura\u00e7\u00e3o em andamento. O terremoto duradouro citado no novo estudo ocorreu ao longo de uma se\u00e7\u00e3o rasa da falha, no subterr\u00e2neo e longe da terra, explica Bartlow. Mas as esta\u00e7\u00f5es de GPS tradicionais s\u00e3o in\u00fateis no fundo do mar, pois seus\u00a0sinais n\u00e3o penetram\u00a0muito nas profundezas da \u00e1gua. E poucos locais na Terra t\u00eam um registro natural de tais movimentos semelhantes aos dos corais da Indon\u00e9sia.<\/p>\n\n\n\n<p>Existem instrumentos que podem ajudar, mas s\u00e3o caros, afirma Bartlow. Ela planeja pesquisar eventos superficiais de deslizamento lento semelhantes na costa do noroeste do Pac\u00edfico com instrumentos que usam fibras \u00f3pticas para medir a tens\u00e3o na superf\u00edcie.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>Embora o monitoramento muitas vezes seja considerado uma das \u201ctarefas menos empolgantes\u201d que os cientistas podem fazer, segundo Hill, \u00e9 fundamental para compreender o nosso planeta em todas as suas complexidades.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cQuando pensamos que entendemos a tect\u00f4nica, vem a Terra e nos lan\u00e7a outra surpresa\u201d, brinca Hill. \u201cQuanto mais coletarmos esses conjuntos de dados realmente grandes, mais surpresas como essa teremos.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Quando um megaterremoto de magnitude 8,5 atingiu a ilha indon\u00e9sia de Sumatra, em fevereiro de 1861, causou abalos na terra, provocando ondas imensas que irromperam contra as regi\u00f5es costeiras. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/06\/04\/170934-terremoto-durou-32-anos-e-cientistas-querem-saber-como.html\" title=\"Terremoto durou 32 anos e cientistas querem saber como\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":170935,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1007,4452,121],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170934"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=170934"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170934\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":170936,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/170934\/revisions\/170936"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/170935"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=170934"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=170934"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=170934"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}