{"id":171299,"date":"2021-06-15T16:01:30","date_gmt":"2021-06-15T19:01:30","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=171299"},"modified":"2021-06-15T16:01:33","modified_gmt":"2021-06-15T19:01:33","slug":"descobertas-duas-novas-especies-de-esquilo-voador-do-tamanho-de-gatos-no-himalaia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/06\/15\/171299-descobertas-duas-novas-especies-de-esquilo-voador-do-tamanho-de-gatos-no-himalaia.html","title":{"rendered":"Descobertas duas novas esp\u00e9cies de esquilo-voador do tamanho de gatos no Himalaia"},"content":{"rendered":"\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/nova_especie_de_esquilo.png\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"576\" src=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/nova_especie_de_esquilo-1024x576.png\" alt=\"\" class=\"wp-image-171300\" srcset=\"https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/nova_especie_de_esquilo-1024x576.png 1024w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/nova_especie_de_esquilo-300x169.png 300w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/nova_especie_de_esquilo-768x432.png 768w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/nova_especie_de_esquilo-1536x864.png 1536w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/nova_especie_de_esquilo-678x381.png 678w, https:\/\/cdn.noticias.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/06\/nova_especie_de_esquilo.png 1600w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><\/a><figcaption>O esquilo-voador-lanoso de Yunnan (na imagem) vive nas montanhas do sudoeste da China, regi\u00e3o rica em biodiversidade.<br>FOTO DE\u00a0<strong>OF QUAN LI<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<p>N\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil sobreviver nas encostas rochosas castigadas pelo vento no\u00a0<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/himalaia\">Himalaia<\/a>, lar das montanhas mais altas do mundo. Al\u00e9m de grandes rochas e cavernas, h\u00e1 apenas algumas \u00e1rvores irregulares que fornecem prote\u00e7\u00e3o contra predadores e rajadas de vento mais fortes<\/p>\n\n\n\n<p>Um dos habitantes resistentes dessa regi\u00e3o \u00e9 o esquilo-voador-lanoso (<em>Eupetaurus cinereus)<\/em>, um dos maiores <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/esquilos\">esquilos<\/a> do mundo, que mede cerca de 90 cent\u00edmetros e pesa aproximadamente dois quilogramas. Tamb\u00e9m \u00e9 um dos mam\u00edferos menos conhecidos do planeta: identificado pela primeira vez h\u00e1 130 anos, o roedor do tamanho de um gato dom\u00e9stico foi considerado extinto at\u00e9 sua \u201credescoberta\u201d, na d\u00e9cada de 1990.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Leia tamb\u00e9m:<\/strong><\/p>\n\n\n<ul class=\"wp-block-rss\"><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2021\/12\/20\/175570-geleiras-do-himalaia-derretem-em-taxa-recorde-desde-a-pequena-era-do-gelo.html'>Geleiras do Himalaia derretem em taxa recorde desde a Pequena Era do Gelo<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/clipping\/2021\/06\/15\/171299-descobertas-duas-novas-especies-de-esquilo-voador-do-tamanho-de-gatos-no-himalaia.html'>Descobertas duas novas esp\u00e9cies de esquilo-voador do tamanho de gatos no Himalaia<\/a><\/div><\/li><li class='wp-block-rss__item'><div class='wp-block-rss__item-title'><a href='https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/redacao\/traducoes\/2021\/05\/15\/170268-o-himalaia-respira-com-montanhas-crescendo-e-diminuindo-em-ciclos.html'>O Himalaia \u201crespira\u201d, com montanhas crescendo e diminuindo em ciclos<\/a><\/div><\/li><\/ul>\n\n\n<p>Kristofer Helgen, cientista-l\u00edder e diretor do Instituto de Pesquisa do Museu da Austr\u00e1lia, interessou-se pelo estudo de animais que s\u00e3o considerados incertezas cient\u00edficas.<\/p>\n\n\n\n<p>Intrigado com alguns avistamentos recentes de esquilos no Himalaia, Helgen \u2014 que \u00e9\u00a0Explorador da\u00a0<strong>National Geographic<\/strong>\u2014 e seus colegas decidiram estudar a fundo essa <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/tag\/nova-especie\">esp\u00e9cie<\/a> misteriosa, examinando esp\u00e9cimes de museus e coletando dados de avistamentos obtidos atrav\u00e9s de c\u00e2meras camufladas.<\/p>\n\n\n\n<p>Os resultados levaram a uma reviravolta inesperada. O esquilo-voador-lanoso, na verdade, s\u00e3o duas esp\u00e9cies distintas que vivem a milhares de quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia, no teto do mundo: o esquilo-voador-lanoso-tibetano (<em>Eupetaurus tibetensis<\/em>) e o esquilo-voador-lanoso de Yunnan (<em>Eupetaurus nivamons<\/em>).<\/p>\n\n\n\n<p>De acordo com um\u00a0estudo publicado na revista cient\u00edfica\u00a0<em>Zoological Journal of the Linnean Society<\/em>, o primeiro vive na fronteira entre \u00cdndia, But\u00e3o e Tibete, e o \u00faltimo vive milhares de quil\u00f4metros ao leste, na prov\u00edncia de Yunnan, no sudoeste da\u00a0China.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cEssa descoberta \u00e9 animadora\u201d, afirma\u00a0John Koprowski, especialista em esquilos da Universidade de Wyoming, que n\u00e3o participou da pesquisa. \u201cO desconhecimento da exist\u00eancia de dois animais relativamente grandes mostra como sabemos pouco sobre o mundo natural.&#8221;<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-video\"><video controls src=\"https:\/\/flac-pmd-ngeo.akamaized.net\/video\/FLAC_FOD_BRA\/413\/103\/1075247683901_4056000.mp4\"><\/video><figcaption>DESCUBRA POR QUE OS ESQUILOS S\u00c3O T\u00c3O AGITADOS<br>Saiba o que significa quando os pequenos roedores balan\u00e7am a cauda, cavam buracos e saem correndo como flechas.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-nenhum-zo-logo-ousou-descrev-lo\">\u2018Nenhum zo\u00f3logo ousou descrev\u00ea-lo\u2019<\/h3>\n\n\n\n<p>O&nbsp;<em>habitat<\/em>&nbsp;rochoso do esquilo-lanoso, em altitudes de quase cinco mil metros, \u00e9 remoto e desabitado, motivo pelo qual poucos cientistas ocidentais conseguiram observar o animal na natureza. Os h\u00e1bitos noturnos e o pelo marrom-acinzentado do animal, que se confunde com a cor das rochas, dificultam ainda mais sua localiza\u00e7\u00e3o. Quando o zo\u00f3logo Oldfield Thomas o identificou em 1888, ele observou que \u201cnenhum zo\u00f3logo ousou descrev\u00ea-lo\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Em 1994, o animal foi \u201credescoberto\u201d pelo zo\u00f3logo Peter Zahler em um local remoto do Paquist\u00e3o, permitindo que os cientistas aprendessem mais sobre a discreta esp\u00e9cie \u2014 que ela se alimenta apenas de folhas de pinheiro e de zimbro, e que seus dentes grandes s\u00e3o sulcados, para triturar folhas cerosas e extrair seus poucos nutrientes.<\/p>\n\n\n\n<p>Al\u00e9m disso, a denomina\u00e7\u00e3o \u201cesquilos-voadores\u201d \u00e9 um pouco inadequada: os animais deslizam por rochas e penhascos usando a pele esticada entre as patas dianteiras e traseiras.<\/p>\n\n\n\n<p>Suas caudas longas e peludas, muitas vezes do mesmo comprimento do corpo, agem como um leme e podem funcionar como um guarda-chuva no caso de uma tempestade repentina. O corpo grande e o pelo denso do roedor tamb\u00e9m conservam calor em meio \u00e0s montanhas g\u00e9lidas.<\/p>\n\n\n\n<h3 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-segredos-dos-esquilos-revelados\">Segredos dos esquilos revelados<\/h3>\n\n\n\n<p>Quanto mais Helgen e o colega\u00a0Stephen Jackson\u00a0aprendiam sobre o esquilo, mais acreditavam que o Himalaia poderia abrigarmais esquilos-voadores-lanosos do que se pensava.<\/p>\n\n\n\n<p>Quando Helgen e Jackson visitaram oito museus do mundo inteiro para examinar 24 esp\u00e9cimes de esquilo-lanoso \u2014 o mais novo deles com quase 50 anos \u2014 descobriram que o formato dos cr\u00e2nios dos esquilos apresentava diferen\u00e7as consider\u00e1veis e que o animal que receberia o nome&nbsp;<em>E. tibetensis<\/em>&nbsp;tinha uma mancha preta na cauda, inexistente nos outros animais. A an\u00e1lise de DNA confirmou que se tratava de duas esp\u00e9cies distintas.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cEssas esp\u00e9cies ficaram na gaveta de um museu por 100 anos at\u00e9 seus segredos serem revelados\u201d, comenta\u00a0Melissa Roberts Hawkins, curadora de mam\u00edferos e especialista em esquilos da Institui\u00e7\u00e3o Smithsoniana.<\/p>\n\n\n\n<p>Hawkins explica que a an\u00e1lise da estrutura corporal e gen\u00e9tica \u00e9 essencial para o estudo de esquilos-voadores porque \u201cdois esquilos podem ter apar\u00eancias muito diferentes e pertencerem \u00e0 mesma esp\u00e9cie, ao passo que outros dois esquilos podem parecer id\u00eanticos, mas estarem separados por v\u00e1rios milh\u00f5es de anos de evolu\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n<p>Como a informa\u00e7\u00e3o foi obtida atrav\u00e9s de um n\u00famero limitado de esp\u00e9cimes de museu, Helgen explica que o tamanho da popula\u00e7\u00e3o e as amea\u00e7as sofridas pela esp\u00e9cie de esquilo-lanoso s\u00e3o desconhecidos.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cEste \u00e9 apenas o come\u00e7o\u201d, conclui Helgen. \u201cAgora que foram identificados, os cientistas podem entender melhor como eles vivem.\u201d<\/p>\n\n\n\n<p>Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>O esquilo-voador-lanoso (Eupetaurus cinereus), um dos maiores esquilos do mundo, que mede cerca de 90 cent\u00edmetros e pesa aproximadamente dois quilogramas. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/06\/15\/171299-descobertas-duas-novas-especies-de-esquilo-voador-do-tamanho-de-gatos-no-himalaia.html\" title=\"Descobertas duas novas esp\u00e9cies de esquilo-voador do tamanho de gatos no Himalaia\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":171300,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2966,580,2467],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/171299"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=171299"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/171299\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":171301,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/171299\/revisions\/171301"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/171300"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=171299"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=171299"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=171299"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}