{"id":171645,"date":"2021-06-30T17:45:28","date_gmt":"2021-06-30T20:45:28","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=171645"},"modified":"2021-06-30T17:45:31","modified_gmt":"2021-06-30T20:45:31","slug":"area-queimada-no-pantanal-em-2020-foi-5-vezes-maior-que-a-media-anual","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/06\/30\/171645-area-queimada-no-pantanal-em-2020-foi-5-vezes-maior-que-a-media-anual.html","title":{"rendered":"\u00c1rea queimada no Pantanal em 2020 foi 5 vezes maior que a m\u00e9dia anual"},"content":{"rendered":"\n
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Um inc\u00eandio de grandes propor\u00e7\u00f5es sendo combatido e controlado por bombeiros na regi\u00e3o da Serra do Amolar, Pantanal de Corumb\u00e1 (MS) (Foto: Silvio Andrade e Andr\u00e8 Zumak (IHP))<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Os\u00a0inc\u00eandios que ocorreram no Pantanal<\/a>,\u00a0em 2020, avan\u00e7aram por uma \u00e1rea quase cinco vezes maior do que a m\u00e9dia de \u00e1rea queimada na regi\u00e3o nas \u00faltimas duas d\u00e9cadas. Al\u00e9m disso, quase metade (43%) da \u00e1rea atingida em 2020 n\u00e3o queimava h\u00e1 quase duas d\u00e9cadas e servia de ref\u00fagio aos\u00a0animais\u00a0em inc\u00eandios anteriores. Os dados s\u00e3o de pesquisa in\u00e9dita das universidades federais do Mato Grosso do Sul (UFMS), do Mato Grosso (UFMT), do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Bahia (UFBA), com a Embrapa, PrevFogo e ICMBIO publicada na revista\u00a0Journal of Environmental Management<\/em>.<\/p>\n\n\n\n

Com o objetivo de avaliar os impactos e poss\u00edveis causas dos mega inc\u00eandios de 2020 no Pantanal, os pesquisadores calcularam a quantidade de \u00e1rea anualmente\u00a0queimada<\/a>\u00a0na regi\u00e3o entre 2003 e 2020, a partir de dados coletados por sat\u00e9lites. Al\u00e9m disso, eles tamb\u00e9m descreveram os padr\u00f5es de chuva e hist\u00f3rico de n\u00edvel da \u00e1gua do\u00a0rio Paraguai, localizado na parte oeste do Pantanal.<\/p>\n\n\n\n

A import\u00e2ncia da medi\u00e7\u00e3o do n\u00edvel do rio se d\u00e1 pelo fato de que anos excepcionalmente secos criam condi\u00e7\u00f5es ideais para\u00a0inc\u00eandios<\/a>. \u201cEm casos assim, em que o rio permanece baixo demais para inundar os campos, uma grande quantidade de biomassa se deposita na \u00e1rea e vira combust\u00edvel f\u00e1cil para focos de inc\u00eandio\u201d, explica Let\u00edcia Couto Garcia, uma das co-autoras do estudo.<\/p>\n\n\n\n

Segundo mostra o estudo, a maioria dos\u00a0inc\u00eandios de 2020\u00a0ocorreram na zona de inunda\u00e7\u00e3o ao longo do rio Paraguai, que atingiu seu menor n\u00edvel nos \u00faltimos 17 anos, chegando a 2,1 metros. \u201cAs imagens de sat\u00e9lite analisadas mostram a forma\u00e7\u00e3o de um corredor de fogo ao longo da borda do rio\u201d, analisa Garcia.<\/p>\n\n\n\n

Para os pesquisadores, al\u00e9m dos\u00a0fatores clim\u00e1ticos, a falta de brigadistas, devido \u00e0\u00a0Covid-19\u00a0e aos cortes or\u00e7ament\u00e1rios do Ibama, prejudicou o combate aos focos de inc\u00eandio no Pantanal, que atingiu um ter\u00e7o do\u00a0bioma. \u201cA solu\u00e7\u00e3o para evitar que esses eventos voltem a acontecer passa por investir em brigadas permanentes e bem equipadas e treinadas para o\u00a0manejo do fogo\u201d, complementa a pesquisadora.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Os inc\u00eandios que ocorreram no Pantanal, em 2020, avan\u00e7aram por uma \u00e1rea quase cinco vezes maior do que a m\u00e9dia de \u00e1rea queimada na regi\u00e3o nas \u00faltimas duas d\u00e9cadas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":171646,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[487,42,98],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/171645"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=171645"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/171645\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":171647,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/171645\/revisions\/171647"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/171646"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=171645"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=171645"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=171645"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}