{"id":172141,"date":"2021-07-22T14:55:44","date_gmt":"2021-07-22T17:55:44","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=172141"},"modified":"2021-07-22T14:55:48","modified_gmt":"2021-07-22T17:55:48","slug":"cientistas-descobrem-virus-de-15-mil-anos-em-geleira-do-tibete","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/07\/22\/172141-cientistas-descobrem-virus-de-15-mil-anos-em-geleira-do-tibete.html","title":{"rendered":"Cientistas descobrem v\u00edrus de 15 mil anos em geleira do Tibete"},"content":{"rendered":"\n
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Imagem: Unsplash\/Reprodu\u00e7\u00e3o<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Cientistas descobriram um grupo de\u00a0v\u00edrus de 15 mil anos\u00a0no Planalto do Tibete, sudoeste da China<\/a>. Os organismos sobreviveram na regi\u00e3o devido ao seu congelamento e foram identificados a partir da perfura\u00e7\u00e3o da geleira Guliya. Tal a\u00e7\u00e3o extraiu duas amostras de gelo, cujas an\u00e1lises revelaram que alguns dos parasitas s\u00e3o diferentes de todos j\u00e1 catalogados pela comunidade cient\u00edfica at\u00e9 ent\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

A novidade pode ajudar pesquisadores a entender o processo de evolu\u00e7\u00e3o dos v\u00edrus e do clima ao longo do tempo. Isso porque o n\u00facleo de um gelo pode arquivar informa\u00e7\u00f5es sobre microrganismos e condi\u00e7\u00f5es atmosf\u00e9ricas do passado, \u00e1rea utilizada inclusive para prever mudan\u00e7as clim\u00e1ticas futuras.<\/p>\n\n\n\n

“Essas geleiras<\/a> foram formadas gradualmente e, junto com a poeira e gases, muitos v\u00edrus tamb\u00e9m foram depositados naquele gelo. [H\u00e1 poucos estudos na regi\u00e3o] e nosso objetivo \u00e9 usar e essas informa\u00e7\u00f5es para refletir sobre os ambientes anteriores nos quais os v\u00edrus fazem parte”, escreveu Zhi-Ping Zhong, l\u00edder do trabalho conduzido pela Universidade Estadual de Ohio (EUA) e publicado na revista\u00a0Microbiome<\/em>.<\/p>\n\n\n\n

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A an\u00e1lise de n\u00facleos de gelo extra\u00eddos de uma geleira no Tibete em 2015 identificaram v\u00edrus de 15 mil anos – Fonte:\u00a0\u00a0Phys.org\/Reprodu\u00e7\u00e3o\u00a0<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

As amostras foram retiradas em 2015 do cume de Guliya, a quase 7 quil\u00f4metros de altitude. Para a condu\u00e7\u00e3o do estudo, a equipe desenvolveu um novo m\u00e9todo que evita a contamina\u00e7\u00e3o do material encontrado, provavelmente origin\u00e1rio do solo ou de plantas, e n\u00e3o de animais, e em baixa concentra\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Devido ao fato de eles n\u00e3o compartilharem um gene universal, \u00e9 necess\u00e1rio comparar o material gen\u00e9tico atrav\u00e9s de banco de dados cient\u00edficos. A an\u00e1lise identificou c\u00f3digos gen\u00e9ticos para 33 diferentes v\u00edrus; desses, 4 j\u00e1 foram registrados anteriormente \u2014 normalmente infectam apenas bact\u00e9rias \u2014 e 28 novos tipos foram confirmados at\u00e9 o momento.<\/p>\n\n\n\n

“Esses s\u00e3o v\u00edrus que teriam prosperado em ambientes extremos. Eles possuem assinaturas de genes que os ajudam a infectar c\u00e9lulas em ambientes frios \u2014 [caracter\u00edsticas que mostram] como um v\u00edrus<\/a> \u00e9 capaz de sobreviver em condi\u00e7\u00f5es extremas”, disse Matthew Sullivan, microbiologista envolvido na pesquisa, em fala divulgada pelo\u00a0Phys.org<\/em>.<\/p>\n\n\n\n

“Essas assinaturas n\u00e3o s\u00e3o f\u00e1ceis de extrair, e o m\u00e9todo que Zhi-Ping desenvolveu para n\u00e3o contaminar os n\u00facleos e estudar micr\u00f3bios e v\u00edrus no gelo poderia nos ajudar a pesquisar essas sequ\u00eancias gen\u00e9ticas em outros ambientes gelados extremos \u2014 como Marte e a Lua”, completou.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Tecmundo<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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