{"id":172391,"date":"2021-08-02T11:38:16","date_gmt":"2021-08-02T14:38:16","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=172391"},"modified":"2021-08-02T11:38:20","modified_gmt":"2021-08-02T14:38:20","slug":"computador-quantico-do-google-e-usado-para-criar-novo-estado-da-materia-cristal-do-tempo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/08\/02\/172391-computador-quantico-do-google-e-usado-para-criar-novo-estado-da-materia-cristal-do-tempo.html","title":{"rendered":"Computador qu\u00e2ntico do Google \u00e9 usado para criar novo estado da mat\u00e9ria: \u201ccristal do tempo\u201d"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

H\u00e1 mais de 10 anos cientistas teorizam sobre o cristal do tempo, um estranho\u00a0estado da mat\u00e9ria<\/a>\u00a0que at\u00e9 ent\u00e3o era desconhecido. No entanto, um grupo de pesquisadores parece ter conseguido provar a exist\u00eancia do material usando um computador qu\u00e2ntico do Google<\/a>.<\/p>\n\n\n\n

Primeiro, \u00e9 importante entender o que seriam esses \u201ccristais do tempo\u201d. Na f\u00edsica, os cristais s\u00e3o definidos como uma s\u00e9rie de \u00e1tomos dispostos de forma sequencial e repetitiva, formando padr\u00f5es iguais. A diferen\u00e7a para outras subst\u00e2ncia est\u00e1 justamente em sua organiza\u00e7\u00e3o. Na natureza, h\u00e1 cristais de neve, sal e outros. A \u00e1gua por exemplo, ela \u00e9 sim\u00e9trica em estado l\u00edquido, mas quando \u00e9 congelada essa simetria \u00e9 rompida e o l\u00edquido se transforma em cristal.<\/p>\n\n\n\n

O \u201ccristal do tempo\u201d teria o padr\u00e3o se repetindo depois de um certo per\u00edodo de tempo e n\u00e3o de uma dist\u00e2ncia f\u00edsica. Essas\u00a0part\u00edculas\u00a0poderiam, ao inv\u00e9s de funcionar com uma barreira de espa\u00e7o, agir usando o tempo.<\/p>\n\n\n\n

Cristal do tempo<\/h2>\n\n\n\n

As aplica\u00e7\u00f5es para isso ainda n\u00e3o podem ser totalmente medidas. O uso mais \u00f3bvio seria para criar padr\u00f5es de tempo e rel\u00f3gios muito mais preciso do que os atuais rel\u00f3gios at\u00f4micos. Isso poderia permitir at\u00e9 mesmo a cria\u00e7\u00e3o de aparelhos com movimento perp\u00e9tuo. A computa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m poderia ser completamente revolucionada com o uso desse estado da mat\u00e9ria.<\/p>\n\n\n\n

Mas claro, isso tudo na teoria. No entanto, um estudo publicado essa semana pode ter conseguido provar a exist\u00eancia desse material, que at\u00e9 ent\u00e3o era tratado com ceticismo por boa parte da comunidade cient\u00edfica. A pesquisa foi conduzida pelas universidades de Princeton e Stanford, al\u00e9m da equipe do Google. Os\u00a0resultados s\u00e3o preliminares\u00a0e ainda precisam passar por revis\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

O Sycamore, computador<\/a> qu\u00e2ntico da gigante das buscas, usou seu processador para modificar a intera\u00e7\u00e3o entre 20 qubits, que s\u00e3o unidades de informa\u00e7\u00e3o\u00a0qu\u00e2ntica. O resultado dessa mudan\u00e7a na for\u00e7a aplicada entre as mol\u00e9culas pode ter originado o novo estado. \u201cImplementamos uma fam\u00edlia cont\u00ednua de portas de fase controlada ajust\u00e1veis \u200b\u200bem uma matriz de qubits supercondutores para observar experimentalmente um cristal do tempo ordenado por estado pr\u00f3prio\u201d, diz um trecho da pesquisa.<\/p>\n\n\n\n

Os pr\u00f3ximos passos envolvem analisar os resultados da pesquisa e confirmar se os cristais realmente tiveram sua exist\u00eancia comprovada. Por enquanto, o estudo \u00e9 mais uma forma de mostrar o potencial do material do que sua aplica\u00e7\u00e3o em si. O uso deve ficar ainda para o futuro.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

H\u00e1 mais de 10 anos cientistas teorizam sobre o cristal do tempo, um estranho\u00a0estado da mat\u00e9ria\u00a0que at\u00e9 ent\u00e3o era desconhecido. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":172392,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2534,3383,2666],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/172391"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=172391"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/172391\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":172394,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/172391\/revisions\/172394"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/172392"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=172391"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=172391"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=172391"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}