{"id":172738,"date":"2021-08-12T17:43:50","date_gmt":"2021-08-12T20:43:50","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=172738"},"modified":"2021-08-12T17:43:53","modified_gmt":"2021-08-12T20:43:53","slug":"temperatura-dos-oceanos-foi-estavel-em-boa-parte-do-seculo-20-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/08\/12\/172738-temperatura-dos-oceanos-foi-estavel-em-boa-parte-do-seculo-20-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Temperatura dos oceanos foi est\u00e1vel em boa parte do s\u00e9culo 20, diz estudo"},"content":{"rendered":"\n
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Os efeitos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas demoraram mais a chegar nos oceanos do que se pensava (Foto: Dom\u00ednio P\u00fablico)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Os efeitos do\u00a0aquecimento global\u00a0nos\u00a0oceanos<\/a>\u00a0preocupa\u00a0cientistas\u00a0h\u00e1 d\u00e9cadas. No entanto, uma nova pesquisa indica que tais consequ\u00eancias demoraram mais a acontecer do que se pensava: na verdade, a temperatura\u00a0nos mares do planeta permaneceu est\u00e1vel em boa parte do s\u00e9culo 20.<\/p>\n\n\n\n

O estudo foi publicado em 29 de julho no jornal cient\u00edfico\u00a0Nature Communications<\/em>, por B\u00e1rbara DeVries e Aaron Bagnell, dois cientistas da Universidade da Calif\u00f3rnia, nos Estados Unidos. Eles apontam que, entre 1950 e 1990, as\u00a0temperaturas\u00a0dos oceanos n\u00e3o tiveram aumento significativo. Por\u00e9m, da \u00faltima d\u00e9cada do s\u00e9culo 20 em diante, houve uma subida acentuada\u00a0\u2014 e se essa tend\u00eancia continuar, os efeitos podem durar s\u00e9culos.<\/p>\n\n\n\n

Para chegarem a essas conclus\u00f5es, os cientistas utilizaram sistemas de computa\u00e7\u00e3o do tipo rede neural artificial combinados com m\u00e9todos de\u00a0aprendizado de m\u00e1quina. Assim, eles conseguiram conectar dados antes n\u00e3o explorados e criar uma estimativa nova.<\/p>\n\n\n\n

Muitos estudos anteriores n\u00e3o consideraram o oceano profundo, a mais de 2 mil metros de profundidade, j\u00e1 que obter dados dessas regi\u00f5es \u00e9 dif\u00edcil. Ainda assim, existem algumas refer\u00eancias realizadas por cruzeiros de pesquisa e ve\u00edculos aut\u00f4nomos de mergulho.<\/p>\n\n\n\n

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Mapa mostra aumento de temperatura nos oceanos em dois per\u00edodos: de 1946 a 1990 e de 1990 a 2019; (Foto: A. Bagnell et al.)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Utilizando os recursos dispon\u00edveis, os pesquisadores levantaram hip\u00f3teses para explicar porque o\u00a0aquecimento global<\/a>\u00a0teria demorado a atingir os oceanos. Eles dizem que \u00e9 poss\u00edvel que a parte profunda das\u00a0\u00e1guas\u00a0esteja exibindo efeitos de eventos clim\u00e1ticos do passado. Ou, ainda, pode estar ocorrendo uma interfer\u00eancia de aeross\u00f3is, que esfriam as regi\u00f5es oce\u00e2nicas.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Essas pequenas part\u00edculas suspensas refletem a radia\u00e7\u00e3o solar de volta ao\u00a0espa\u00e7o, diminuindo a quantidade de energia absorvida. Com isso, h\u00e1 um resfriamento que anula temporariamente o aquecimento provocado pelos gases de efeito estufa, como o\u00a0di\u00f3xido de carbono (CO2)<\/a>.<\/p>\n\n\n\n

Apesar disso, vale lembrar que os\u00a0aeross\u00f3is\u00a0t\u00eam material particulado que \u00e9 nocivo \u00e0\u00a0sa\u00fade\u00a0humana. Sua emiss\u00e3o sem controle est\u00e1 por tr\u00e1s da polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica e da queda na qualidade do ar.<\/p>\n\n\n\n

Outra constata\u00e7\u00e3o da pesquisa \u00e9 que o efeito de resfriamento acabou em 1990, de modo que \u201co oceano est\u00e1 esquentando com mais for\u00e7a agora\u201d, alerta Bagnell, em\u00a0comunicado. A situa\u00e7\u00e3o atual \u00e9 mais cr\u00edtica no\u00a0Oceano Atl\u00e2ntico\u00a0e nas \u00e1guas da\u00a0Ant\u00e1rtida.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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