{"id":173021,"date":"2021-08-23T15:27:17","date_gmt":"2021-08-23T18:27:17","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=173021"},"modified":"2021-08-23T15:27:20","modified_gmt":"2021-08-23T18:27:20","slug":"calor-do-manto-terrestre-estaria-derretendo-geleira-do-juizo-final","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/08\/23\/173021-calor-do-manto-terrestre-estaria-derretendo-geleira-do-juizo-final.html","title":{"rendered":"Calor do manto terrestre estaria derretendo “Geleira do Ju\u00edzo Final”"},"content":{"rendered":"\n
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Calor no interior da Terra ajuda a derreter \u201cGeleira do Ju\u00edzo Final” na Ant\u00e1rtica (Foto: Nasa Ice\/Wikimedia Commons)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Atualmente respons\u00e1vel por 4% do aumento anual do\u00a0n\u00edvel do mar<\/a>, o derretimento da\u00a0geleira<\/a> Thwaites, na\u00a0Ant\u00e1rtida<\/a>\u00a0Ocidental, pode se agravar ainda mais. Em novo estudo, pesquisadores alem\u00e3es e brit\u00e2nicos revelam que, al\u00e9m das\u00a0mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, o calor no interior da Terra provavelmente tem afetado, por milh\u00f5es de anos, o comportamento da massa de gelo tamb\u00e9m conhecida como \u201cGeleira do Ju\u00edzo Final\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Publicada no \u00faltimo dia 18 de agosto no peri\u00f3dico\u00a0Communications Earth & Environment<\/em>, a pesquisa lembra que a geleira est\u00e1 localizada sobre uma trincheira tect\u00f4nica, onde a\u00a0crosta terrestre\u00a0\u00e9 significativamente mais fina do que na Ant\u00e1rtida Oriental. Enquanto na regi\u00e3o leste a espessura da crosta \u00e9 de aproximadamente 40 quil\u00f4metros, a por\u00e7\u00e3o oeste do territ\u00f3rio gelado tem blocos de crostas bem mais finos.<\/p>\n\n\n\n

“Nossas medi\u00e7\u00f5es mostram que onde a crosta terrestre tem apenas de 17 a 25 quil\u00f4metros de espessura, o fluxo de calor\u00a0geot\u00e9rmico\u00a0de at\u00e9 150 miliwatts por metro quadrado pode ocorrer sob a geleira Thwaites”, explica Ricarda Dziadek, geof\u00edsica do Instituto Alfred Wegener (AWI), na Alemanha,\u00a0em comunicado.<\/p>\n\n\n\n

J\u00e1 era antiga a hip\u00f3tese de que em regi\u00f5es de crosta mais fina deve haver maior absor\u00e7\u00e3o do calor do\u00a0manto\u00a0superior da Terra. Agora, os cientistas resolveram mapear o fluxo de calor a partir do c\u00e1lculo da dist\u00e2ncia entre crosta e manto em v\u00e1rios pontos da Ant\u00e1rtida.<\/p>\n\n\n\n

Eles n\u00e3o conseguiram cravar a temperatura exata do gelo quando ele est\u00e1 no fundo do mar, mas acreditam que o aquecimento dessa \u00e1rea \u00e9 prejudicial para a geleira Thwaites. “Grandes quantidades de calor geot\u00e9rmico podem, por exemplo, levar o fundo da geleira a n\u00e3o congelar completamente ou a uma camada constante de \u00e1gua se formando em sua superf\u00edcie”, afirma Karsten Gohl, tamb\u00e9m ge\u00f3logo da AWI.<\/p>\n\n\n\n

Ambas as condi\u00e7\u00f5es poderiam facilitar o\u00a0deslizamento de gelo\u00a0sobre o solo. Em breve, os especialistas poder\u00e3o descobrir qu\u00e3o precisa \u00e9 a avalia\u00e7\u00e3o de fluxo de calor feita ao longo da Ant\u00e1rtida Ocidental, incluindo m\u00e9todos como a perfura\u00e7\u00e3o de n\u00facleos de gelo.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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