{"id":173447,"date":"2021-09-08T14:57:58","date_gmt":"2021-09-08T17:57:58","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=173447"},"modified":"2021-09-08T14:58:00","modified_gmt":"2021-09-08T17:58:00","slug":"planeta-9-pode-estar-mais-perto-de-ser-encontrado-caso-ele-exista","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/09\/08\/173447-planeta-9-pode-estar-mais-perto-de-ser-encontrado-caso-ele-exista.html","title":{"rendered":"Planeta 9 pode estar mais perto de ser encontrado \u2014 caso ele exista"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a>
Alguns astr\u00f4nomos acreditam que um planeta desconhecido, com cerca de seis vezes a massa da Terra, se esconde no Sistema Solar externo.
FOTO DE\u00a0CALTECH\/R. HURT (IPAC)<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Entre os mist\u00e9rios mais intrigantes do Sistema Solar, um deles \u00e9 a presen\u00e7a ou n\u00e3o de\u00a0um grande planeta gelado nas regi\u00f5es externas do nosso lar c\u00f3smico, bem al\u00e9m da \u00f3rbita de Netuno. Este mundo hipot\u00e9tico, apelidado de \u201cPlaneta Nove\u201d por alguns dos cientistas que o procuravam,\u00a0gerou controv\u00e9rsias\u00a0desde que sua exist\u00eancia foi\u00a0proposta pela primeira vez.<\/p>\n\n\n\n

Acredita-se que o planeta inobservado exista com base na aparente influ\u00eancia gravitacional que exerce sobre um grupo de pequenos objetos com estranhas \u00f3rbitas agrupadas. Mas, at\u00e9 o momento, ele n\u00e3o foi encontrado e cr\u00edticos afirmam que os sinais de sua presen\u00e7a s\u00e3o apenas fantasmas nos dados.<\/p>\n\n\n\n

Agora, uma nova an\u00e1lise prev\u00ea que, se existir, esse planeta escondido pode estar mais pr\u00f3ximo, ser mais brilhante e mais f\u00e1cil de ser localizado do que o estimado anteriormente.<\/p>\n\n\n\n

Em vez de orbitar nossa estrela natal uma vez a cada 18,5 mil anos, os astr\u00f4nomos calculam que ele demore cerca de 7,4 mil anos para dar a volta ao Sol. Essa \u00f3rbita reduzida o traz muito mais perto do Sol do que o esperado, o que significa que o Planeta Nove pode parecer ser mais brilhante para os telesc\u00f3pios em terra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAcredito que o encontraremos em um ou dois anos\u201d, conta\u00a0Mike Brown, astr\u00f4nomo do Instituto de Tecnologia da Calif\u00f3rnia (Caltech) e autor do novo estudo, que ser\u00e1 publicado\u00a0na revista cient\u00edfica\u00a0Astronomical Journal<\/em>. Mas, ele acrescenta, \u201ctenho declarado isso todos os anos nos \u00faltimos cinco anos. Estou muito otimista\u201d.<\/p>\n\n\n\n

As an\u00e1lises mais recentes de Brown sobre as manobras gravitacionais do Planeta Nove, calculadas com seu colega do Caltech,\u00a0Konstantin Batygin, sugerem que esse mundo tem cerca de seis vezes a massa da Terra \u2014 o que provavelmente o tornaria uma super Terra rochosa ou um mini Netuno gasoso. Se descoberto, o planeta seria o primeiro grande mundo a se juntar ao grupo de corpos celestes do Sistema Solar desde 1846, quando astr\u00f4nomos anunciaram a descoberta de Netuno \u2014 um gigante de gelo cuja presen\u00e7a foi prevista por sua influ\u00eancia gravitacional em Urano.<\/p>\n\n\n\n

Mas, ao longo dos anos, c\u00e9ticos t\u00eam sugerido que as assinaturas gravitacionais que sugerem a presen\u00e7a do Planeta Nove nada mais s\u00e3o do que artefatos de observa\u00e7\u00e3o. Cr\u00edticos argumentam que o aparente agrupamento de \u00f3rbitas de objetos distantes n\u00e3o reflete a influ\u00eancia de um mundo n\u00e3o descoberto, mas  seria o resultado de vieses naturais em pesquisas astron\u00f4micas.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA maioria desses objetos \u00e9 descoberta com grandes telesc\u00f3pios que t\u00eam tempo limitado para observa\u00e7\u00f5es do Sistema Solar externo. Eles observam apenas aquilo que est\u00e1 dentro de seu alcance, o que depende de onde est\u00e3o localizados\u201d, explica\u00a0Renu Malhotra, da Universidade do Arizona, que n\u00e3o tem uma opini\u00e3o formada sobre a exist\u00eancia do planeta e est\u00e1 trabalhando em suas pr\u00f3prias estimativas da posi\u00e7\u00e3o desse novo mundo. At\u00e9 o momento, os astr\u00f4nomos descobriram apenas um punhado desses objetos distantes e, sem um censo mais completo do Sistema Solar externo, \u00e9 dif\u00edcil afirmar se esses pequenos objetos gelados est\u00e3o realmente se comportando de forma estranha ou se est\u00e3o distribu\u00eddos aleatoriamente.<\/p>\n\n\n\n

Entretanto, para ajudar os pesquisadores, Brown e Batygin utilizaram seus c\u00e1lculos revisados para fazer um \u201cmapa do tesouro\u201d que aponta uma extens\u00e3o do c\u00e9u onde existe maior probabilidade de o Planeta Nove ser encontrado. Essa \u00e1rea cruza o plano cintilante e densamente povoado da Via L\u00e1ctea, o que poderia ter ocultado o planeta em buscas anteriores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAgora, sabemos realmente onde procurar e quais regi\u00f5es descartar\u201d, salienta Brown. \u201cIsso deve bastar, a menos que tenhamos calculado algo errado.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Planetas fantasmas no Sistema Solar distante<\/h3>\n\n\n\n

Brown e Batygin inicialmente\u00a0divulgaram sua hip\u00f3tese\u00a0do Planeta Nove em 2016, mas \u00e9 muito prov\u00e1vel que os dois n\u00e3o sejam os primeiros a sugerir a presen\u00e7a oculta de um mundo nos confins do Sistema Solar. H\u00e1 mais de um s\u00e9culo, astr\u00f4nomos tentam decifrar esse planeta, acreditando erroneamente que algo pesado influenciava a \u00f3rbita de Netuno. O astr\u00f4nomo\u00a0Percival Lowell\u00a0batizou esse mundo de Planeta X e estava t\u00e3o decidido a encontr\u00e1-lo que\u00a0deixou um milh\u00e3o de d\u00f3lares em testamento para financiar a continua\u00e7\u00e3o das buscas\u00a0ap\u00f3s sua morte, em 1916. (Em 1930, Clyde Tombaugh, do Observat\u00f3rio Lowell,\u00a0em vez de encontrar o Planeta X, encontrou o pequeno Plut\u00e3o.)<\/p>\n\n\n\n

A equipe do Caltech baseou sua suposi\u00e7\u00e3o da exist\u00eancia do Planeta Nove em como ele aparentemente influencia um grupo de\u00a0objetos do cintur\u00e3o de Kuiper, ou KBOs, na sigla em ingl\u00eas. Esses pequenos mundos gelados, al\u00e9m de Netuno, incluem uma popula\u00e7\u00e3o de objetos com \u00f3rbitas extremas que os levam pelo menos 150 vezes mais longe do Sol do que a \u00f3rbita da Terra.<\/p>\n\n\n\n

Em 2016, Batygin e Brown examinaram seis desses objetos, cujos caminhos orbitais oblongos e inclinados confundiram os cientistas por anos. A equipe concluiu que um planeta inobservado com cerca de 10 vezes a massa da Terra possivelmente estaria conduzindo gravitacionalmente os objetos em suas trajet\u00f3rias diagonais. A massa estimada do planeta est\u00e1 entre a da Terra e a de Netuno, tornando-o um tipo de corpo celeste que parece ser comum em toda a gal\u00e1xia, com base em pesquisas de planetas que orbitam outras estrelas, embora esteja visivelmente ausente em nosso pr\u00f3prio Sistema Solar.<\/p>\n\n\n\n

Por\u00e9m, logo ap\u00f3s a divulga\u00e7\u00e3o do estudo, outros astr\u00f4nomos come\u00e7aram a compartilhar d\u00favidas sobre a hip\u00f3tese do Planeta Nove. A principal preocupa\u00e7\u00e3o era que\u00a0o agrupamento peculiar de \u00f3rbitas pudesse nem mesmo ser um agrupamento. Em vez disso, nos \u00faltimos cinco anos, diversas equipes, com base em\u00a0uma variedade de conjuntos de dados, conclu\u00edram sucessivamente que\u00a0as evid\u00eancias que apontam para o Planeta Nove nada mais s\u00e3o do que um artefato de observa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Talvez o Planeta Nove seja uma apari\u00e7\u00e3o, sua suposta influ\u00eancia gravitacional uma falsa assinatura criada por um pequeno n\u00famero de dados enganosos. Os astr\u00f4nomos ainda est\u00e3o trabalhando para solucionar a controv\u00e9rsia, e esta \u00faltima an\u00e1lise de Brown e Batygin \u00e9 uma tentativa disso.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEles fizeram um bom trabalho em formar uma hip\u00f3tese detalhada e divulg\u00e1-la\u201d, afirma\u00a0Michele Bannister, da Universidade de Canterbury, cujo trabalho\u00a0desafiou a hip\u00f3tese do Planeta Nove\u00a0em 2017. \u201cFicarei muito satisfeita se esse planeta existir \u2014 seria um Sistema Solar divertido para se viver.\u201d\u00a0<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Refinando a pesquisa<\/h3>\n\n\n\n

Brown e Batygin basearam suas\u00a0hip\u00f3teses mais recentes\u00a0sobre o tamanho e a \u00f3rbita do Planeta Nove em um conjunto de objetos discretamente diferentes. Alguns dos KBOs originais permanecem no conjunto de dados da dupla, outros foram adicionados e todos os objetos cujas \u00f3rbitas pareciam ser influenciadas pela gravidade de Netuno foram descartados. Por fim, eles trabalharam com 11 KBOs.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSe incluirmos os objetos influenciados pela gravidade de Netuno, confundiremos o sinal e n\u00e3o saberemos o que est\u00e1 acontecendo\u201d, explica Brown.<\/p>\n\n\n\n

O novo estudo descobriu que h\u00e1 99,6% de chance de os estranhos alinhamentos orbitais desses objetos serem causados por um planeta desconhecido e n\u00e3o um fen\u00f4meno aleat\u00f3rio. Isso parece muito bom, reitera Malhotra, mas significa que existe uma chance de um em 250 de os alinhamentos serem um acaso \u2014 o que \u00e9 muito maior do que a chance de um em 10 mil de Brown e Batygin publicada em 2016.<\/p>\n\n\n\n

Ainda assim, Malhotra observa que a nova an\u00e1lise \u00e9 um avan\u00e7o em rela\u00e7\u00e3o ao trabalho anterior, mesmo que seja baseada em um pequeno n\u00famero de objetos. \u201c\u00c9 intrigante a ponto de chamar nossa aten\u00e7\u00e3o, mas n\u00e3o \u00e9 convincente\u201d, argumenta ela.<\/p>\n\n\n\n

Batygin tamb\u00e9m fez diversas simula\u00e7\u00f5es para prever as caracter\u00edsticas de qualquer mundo que possa estar influenciando essas 11 \u00f3rbitas \u2014 principalmente sua localiza\u00e7\u00e3o e massa. O resultado final \u00e9 um \u201cmapa do tesouro\u201d que indica a \u00f3rbita do Planeta Nove no Universo \u2014 embora a equipe ainda n\u00e3o tenha ideia de onde o planeta poderia estar ao longo de sua \u00f3rbita.<\/p>\n\n\n\n

Embora agora estime-se que esse planeta seja menor \u2014 cerca de cinco ou seis vezes a massa da Terra em vez de 10 \u2014 ele tamb\u00e9m parece estar mais pr\u00f3ximo. Isso significa que o Planeta Nove pode ter uma apar\u00eancia mais brilhante no c\u00e9u, embora Brown indique que o brilho estimado do planeta \u00e9 baseado em suposi\u00e7\u00f5es sobre sua composi\u00e7\u00e3o, que podem estar incorretas.<\/p>\n\n\n\n

As novas previs\u00f5es est\u00e3o mais alinhadas a\u00a0uma afirma\u00e7\u00e3o semelhante\u00a0feita pelos astr\u00f4nomos\u00a0Chad Trujillo\u00a0e\u00a0Scott Sheppard. Em 2014, essa equipe relatou\u00a0a descoberta de um objeto\u00a0denominado 2012 VP113, que, em uma brincadeira, foi apelidado de \u201cBiden\u201d em homenagem ao ent\u00e3o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Eles sugeriram que um mundo distante, aproximadamente cinco vezes maior do que a Terra, poderia estar empurrando Biden e diversos outros objetos distantes em trajet\u00f3rias agrupadas.<\/p>\n\n\n\n

Mas, apesar das hip\u00f3teses convergentes, os especialistas da \u00e1rea est\u00e3o longe de chegar a um consenso sobre a exist\u00eancia do Planeta Nove.<\/p>\n\n\n\n

\u201cNo geral, as hip\u00f3teses s\u00e3o surpreendentes para algo que n\u00e3o foi encontrado\u201d, aponta Greg Laughlin, astr\u00f4nomo da Universidade de Yale. \u201cAcredito que s\u00e3o hip\u00f3teses fortes e interessantes \u2014 mas por que eles ainda n\u00e3o o encontraram? E onde estaria?\u201d<\/p>\n\n\n\n

Encontrando o Planeta Nove<\/h3>\n\n\n\n

O fato de os cientistas ainda n\u00e3o terem avistado o Planeta Nove pode sugerir que, se ele existir, est\u00e1 localizado pr\u00f3ximo aos pontos mais distantes de sua \u00f3rbita, tornando-o um alvo sutil e lento que se esconde sob a luz das estrelas. Brown e Batygin, al\u00e9m de Sheppard e Trujillo, utilizam o poderoso\u00a0telesc\u00f3pio Subaru, situado no topo do vulc\u00e3o Mauna Kea, no Hava\u00ed, para procurar o planeta elusivo. Mas mesmo com as melhores ferramentas do arsenal astron\u00f4mico, a busca \u00e9 desafiadora.<\/p>\n\n\n\n

Em seu suposto brilho e \u00f3rbita, o Planeta Nove mescla-se inconvenientemente com as massas cintilantes de estrelas ao fundo \u2014 um mundo \u00e0 deriva em meio \u00e0 extens\u00e3o leitosa de nossa gal\u00e1xia no c\u00e9u noturno.<\/p>\n\n\n\n

\u201c\u00c9 brilhante, est\u00e1 perto e \u00e9 proeminente o suficiente para que seja basicamente a \u00fanica regi\u00e3o onde o planeta pode estar sem ser detectado\u201d, ressalta Laughlin. \u201cTenho a impress\u00e3o que, se estiver l\u00e1, ser\u00e1 descoberto rapidamente.\u201d <\/p>\n\n\n\n

Investigar campos estelares usando o Subaru n\u00e3o \u00e9 a \u00fanica maneira que os astr\u00f4nomos t\u00eam para localizar o planeta no c\u00e9u. O\u00a0Sat\u00e9lite de Pesquisa de Exoplanetas em Tr\u00e2nsito\u00a0(Tess, na sigla em ingl\u00eas) da Nasa, que\u00a0procura por planetas\u00a0orbitando outras estrelas, poderia avistar o Planeta Nove enquanto examina \u00e1reas que incluem a suposta \u00f3rbita do planeta.<\/p>\n\n\n\n

Em 2019, astr\u00f4nomos sugeriram que o processamento de dados inteligente\u00a0poderia abranger objetos do Sistema Solar distantes\u00a0das observa\u00e7\u00f5es do Tess \u2014 uma t\u00e9cnica na qual Laughlin e\u00a0Malena Rice, da Universidade de Yale,\u00a0est\u00e3o trabalhando atualmente.<\/p>\n\n\n\n

\u201cN\u00e3o aposto em probabilidades muito altas, mas n\u00e3o \u00e9 imposs\u00edvel que as imagens obtidas pelo Tess possam revelar um objeto se ele estiver l\u00e1\u201d, aponta Laughlin. \u201c\u00c0s vezes, algo t\u00e3o incr\u00edvel que normalmente n\u00e3o acontece, pode acontecer.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Muitos astr\u00f4nomos concordam que o\u00a0Observat\u00f3rio Vera Rubin\u00a0representa a melhor chance de os ca\u00e7adores de planetas encontrarem o Planeta Nove. O observat\u00f3rio est\u00e1 atualmente sendo constru\u00eddo no topo de uma montanha chilena. Esse telesc\u00f3pio de 8,4 metros com um enorme campo de vis\u00e3o ir\u00e1 fotografar todo o c\u00e9u vis\u00edvel em intervalos de poucas noites. A partir de 2023, o observat\u00f3rio permitir\u00e1 aos astr\u00f4nomos rastrear os movimentos de milh\u00f5es de objetos celestes, incluindo lixo espacial, asteroides, cometas, telesc\u00f3pios espi\u00f5es, estrelas e talvez at\u00e9 mesmo o Planeta Nove.<\/p>\n\n\n\n

\u201cVera Rubin vai abranger uma extens\u00e3o de cerca de dois ter\u00e7os do c\u00e9u, e far\u00e1 isso de forma uniforme e recorrente\u201d, comenta Malhotra. \u201cIsso nos ajudar\u00e1 a fazer grandes avan\u00e7os com rela\u00e7\u00e3o a esse tipo de quest\u00e3o.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Brown acredita que o planeta pode surgir antes que telesc\u00f3pios sofisticados de pr\u00f3xima gera\u00e7\u00e3o sejam ativados \u2014 segundo ele, talvez o mundo elusivo esteja oculto em dados que os astr\u00f4nomos j\u00e1 t\u00eam em m\u00e3os. <\/p>\n\n\n\n

\u201cEu estaria disposto a apostar \u2014 e muitas vezes perco apostas \u2014 que as imagens desse planeta existem em estudos que j\u00e1 temos\u201d, reitera Brown. \u201cAcredito que nada que fora descoberto n\u00e3o tenha sido encontrado em an\u00e1lises posteriores dos dados existentes, incluindo Urano, Plut\u00e3o e Eris.\u201d Brown\u00a0descobriu o planeta an\u00e3o Eris\u00a0no Observat\u00f3rio Palomar em 2005 e mais tarde descobriu que a imagem mais antiga de Eris estava em uma chapa fotogr\u00e1fica feita pelo mesmo telesc\u00f3pio em 1955. \u201cTenho a sensa\u00e7\u00e3o de que isso vai acontecer novamente.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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