{"id":173450,"date":"2021-09-08T15:07:28","date_gmt":"2021-09-08T18:07:28","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=173450"},"modified":"2021-09-08T15:07:31","modified_gmt":"2021-09-08T18:07:31","slug":"um-terco-dos-tubaroes-raias-e-quimeras-estao-ameacados-de-extincao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/09\/08\/173450-um-terco-dos-tubaroes-raias-e-quimeras-estao-ameacados-de-extincao.html","title":{"rendered":"Um ter\u00e7o dos tubar\u00f5es, raias e quimeras est\u00e3o amea\u00e7ados de extin\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"\n
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O peixe-guitarra gigante (Rhynchobatus djiddensis), classificado como criticamente amea\u00e7ado pela Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza (IUCN) (Foto: Matthew D. Potenski\/IUCN SSC)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A\u00a0biodiversidade\u00a0do planeta est\u00e1 cada vez mais em risco. Um dos mais recentes sinais de alerta \u00e9 que um ter\u00e7o dos peixes cartilaginosos (chondrichthyans<\/em>), como\u00a0tubar\u00f5es<\/a>,\u00a0raias\u00a0e quimeras, est\u00e3o amea\u00e7ados de\u00a0extin\u00e7\u00e3o, segundo crit\u00e9rios da Lista Vermelha da Uni\u00e3o Internacional para Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza (IUCN).<\/p>\n\n\n\n

O fato vem de um estudo publicado na revista cient\u00edfica\u00a0Current Biology<\/em>\u00a0na \u00faltima segunda-feira (6). A avalia\u00e7\u00e3o constatou que o n\u00famero de\u00a0chondrichthyans<\/em>\u00a0amea\u00e7ados duplicou desde a \u00faltima an\u00e1lise, realizada em 2014.<\/p>\n\n\n\n

A nova pesquisa considerou mais de 1,1 mil esp\u00e9cies, das quais 391 (32%) entram para tr\u00eas tipos de classifica\u00e7\u00e3o da IUCN de\u00a0animais\u00a0sujeitos \u00e0 extin\u00e7\u00e3o. E o cen\u00e1rio pode ser ainda pior: se consideradas esp\u00e9cies menos estudadas, o \u00edndice poderia ser de 37,5%.<\/p>\n\n\n\n

Um total de 90 esp\u00e9cies de\u00a0chondrichthyans\u00a0<\/em>(7,5%) est\u00e3o criticamente amea\u00e7adas, outras 121 (10,1%) correm o risco de desaparecer e 180 (15%) est\u00e3o vulner\u00e1veis, segundo a lista. Al\u00e9m do mais, menos da metade de todos os tipos de peixes cartilaginosos (44,1%) apresenta baixa preocupa\u00e7\u00e3o de\u00a0conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

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Gr\u00e1fico mostra variedade da classe de peixes chondrichthyan segundo a quantidade de esp\u00e9cies restantes (Foto: Nicholas K. Dulvy et.al)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O levantamento indicou ainda que 41% das 611 esp\u00e9cies de raias avaliadas est\u00e3o amea\u00e7adas. Tamb\u00e9m correm perigo de extin\u00e7\u00e3o 35,9% dos 536 tipos de tubar\u00f5es e 9,3% dos 52 grupos de quimeras.<\/p>\n\n\n\n

A amea\u00e7a \u00e9 mais alta em \u00e1guas tropicais e subtropicais, onde mais de tr\u00eas quartos das\u00a0esp\u00e9cies\u00a0est\u00e3o sob risco de extin\u00e7\u00e3o. \u201cOs tr\u00f3picos hospedam uma incr\u00edvel diversidade de tubar\u00f5es e raias, mas muitas dessas esp\u00e9cies vulner\u00e1veis \u200b\u200bforam pesadamente pescadas por mais de um s\u00e9culo por uma ampla gama de zonas de pesca que permanecem mal administradas, apesar de incont\u00e1veis \u200b\u200bcompromissos para melhorar\u201d, afirma Colin Simpfendorfer, professor que liderou o estudo, em\u00a0comunicado.<\/p>\n\n\n\n

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Tubar\u00e3o Carcharhinus obsoletus, que est\u00e1 praticamente extinto (Foto: Wikimedia Commons )<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Praticamente todos os\u00a0chondrichthyans<\/em>\u00a0(99,6%) est\u00e3o amea\u00e7ados pela pesca, mas outros fatores tamb\u00e9m afetam esses animais. Entre eles: destrui\u00e7\u00e3o de seu habitat para fins de desenvolvimento, que atinge 25,8% das esp\u00e9cies; agricultura e aquicultura (9,5%); polui\u00e7\u00e3o (6,9%) e\u00a0mudan\u00e7as clim\u00e1ticas<\/a>\u00a0(10,2%), que degradam recifes de coral e aquecem \u00e1guas oce\u00e2nicas.<\/p>\n\n\n\n

Segundo Nicholas Dulvy, especialista que colaborou com a pesquisa, os resultados revelam uma realidade cada vez mais sombria, com as amea\u00e7as aos peixes cartilaginosos sendo s\u00f3 menos piores do que as que prejudicam os\u00a0anf\u00edbios<\/a>. \u201cO esgotamento generalizado desses peixes, particularmente tubar\u00f5es e raias, p\u00f5e em risco a sa\u00fade de ecossistemas oce\u00e2nicos inteiros e a seguran\u00e7a alimentar de muitas na\u00e7\u00f5es ao redor do globo\u201d, comenta Dulvy.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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