Onde o gelo do mar \u00c1rtico est\u00e1 se formando no final da temporada. Fonte: Joshua Stevens \/ NASA Earth Observatory.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\nEste recongelamento come\u00e7ou mais tarde nos \u00faltimos anos, mudando para outubro e at\u00e9 novembro. Quanto mais calor o oceano ganha durante o ver\u00e3o, mais calor precisa ser perdido antes que o gelo comece a se formar novamente. Por causa disso, alguns dos maiores sinais de aquecimento s\u00e3o realmente observados no outono, apesar de toda a aten\u00e7\u00e3o dada \u00e0s perdas de gelo no ver\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Ainda h\u00e1 muito que n\u00e3o sabemos<\/h4>\n\n\n\n
Para as pessoas que vivem e trabalham no alto \u00c1rtico, entender as condi\u00e7\u00f5es locais do gelo em um determinado dia ou semana \u00e9 o que realmente importa. E prever o gelo do mar \u00c1rtico nessas escalas mais locais \u00e9 ainda mais desafiador.<\/p>\n\n\n\n
Conforme demonstrado em 2021, o gelo marinho \u00e9 altamente din\u00e2mico – ele se move e derrete em resposta aos padr\u00f5es clim\u00e1ticos do dia. Pense em como \u00e9 dif\u00edcil para os meteorologistas prever o tempo onde voc\u00ea vive, com um bom conhecimento dos sistemas meteorol\u00f3gicos e muitas observa\u00e7\u00f5es dispon\u00edveis, em compara\u00e7\u00e3o com o \u00c1rtico, onde existem poucas observa\u00e7\u00f5es diretas.<\/p>\n\n\n\n
Os eventos clim\u00e1ticos tamb\u00e9m podem acionar ciclos locais. Uma onda de calor anormal, por exemplo, pode desencadear o derretimento do gelo e ainda mais aquecimento. Os ventos e as correntes oce\u00e2nicas tamb\u00e9m rompem e espalham o gelo pelo oceano, onde pode estar mais sujeito a derreter.<\/p>\n\n\n\n
Os cientistas de gelo marinho est\u00e3o trabalhando arduamente para entender esses v\u00e1rios processos e melhorar nossos modelos preditivos. Uma pe\u00e7a chave, que falta no quebra-cabe\u00e7a para entender a perda de gelo marinho \u00e9 a espessura do gelo.<\/p>\n\n\n\n
Espessura vezes \u00e1rea \u00e9 igual ao volume. Como a \u00e1rea, a espessura do gelo marinho caiu pela metade desde a d\u00e9cada de 1980, o que significa que a camada de gelo do \u00c1rtico de hoje \u00e9 apenas cerca de um quarto do volume de poucas d\u00e9cadas atr\u00e1s. Para aqueles que desejam navegar no Oceano \u00c1rtico, saber a espessura de qualquer gelo que possam encontrar \u00e9 crucial. A espessura do gelo marinho \u00e9 muito mais dif\u00edcil de medir consistentemente do espa\u00e7o. No entanto, novas tecnologias, como ICESat-2, est\u00e3o proporcionando avan\u00e7os importantes.<\/p>\n\n\n\n
Apesar de toda essa incerteza, parece bastante prov\u00e1vel que as condi\u00e7\u00f5es do \u00c1rtico sem gelo no ver\u00e3o n\u00e3o estejam muito longe. A boa not\u00edcia \u00e9 que o caminho a seguir ainda depende em grande parte das emiss\u00f5es futuras e ainda n\u00e3o h\u00e1 evid\u00eancias de que o planeta ultrapassou o ponto cr\u00edtico da perda de gelo do mar, o que significa que os humanos ainda est\u00e3o no `banco do motorista\u00b4.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: The Conversation\/ Alek Petty e Linette Boisvert
Tradu\u00e7\u00e3o: Reda\u00e7\u00e3o Ambientebrasil \/ Maria Beatriz Ayello Leite
Para ler a reportagem original em ingl\u00eas acesse:<\/em> https:\/\/theconversation.com\/arctic-sea-ice-hits-its-minimum-extent-for-the-year-2-nasa-scientists-explain-whats-driving-the-overall-decline-166549<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Um olhar mais atento sobre como a cobertura de gelo, que mudou ao longo dos meses, oferece an\u00e1lises importantes sobre o papel da mudan\u00e7a clim\u00e1tica e por que todo ano n\u00e3o \u00e9 um recorde. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":173782,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4132],"tags":[476,205,36,3263,46,191],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/173772"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=173772"}],"version-history":[{"count":20,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/173772\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":173816,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/173772\/revisions\/173816"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/173782"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=173772"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=173772"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=173772"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}