{"id":17417,"date":"2004-12-22T00:00:00","date_gmt":"2004-12-22T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2004-12-22T00:00:00","modified_gmt":"2004-12-22T00:00:00","slug":"17-mil-animais-morrem-por-ano-em-estradas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2004\/12\/22\/17417-17-mil-animais-morrem-por-ano-em-estradas.html","title":{"rendered":"17 mil animais morrem por ano em estradas"},"content":{"rendered":"
Milhares de animais silvestres morrem atropelados nas estradas do Brasil todos os anos, o que est\u00e1 acelerando a extin\u00e7\u00e3o de algumas esp\u00e9cies, afirma pesquisa divulgada nesta ter\u00e7a-feira (21). Segundo o estudo do bi\u00f3logo Roberto Malheiros, da Universidade Cat\u00f3lica de Goi\u00e1s, cerca de 17 mil animais morrem por ano ao serem atropelados por carros, \u00f4nibus e caminh\u00f5es nos chamados “corredores de migra\u00e7\u00e3o”. <\/p>\n
Estes locais s\u00e3o usados pela fauna silvestre para procriar, se abrigar e procurar alimentos. Malheiros calcula que somente nos \u00faltimos tr\u00eas anos do s\u00e9culo XX, quando come\u00e7ou a ser feito o estudo, morreu atropelado 1,3 milh\u00e3o de animais no Brasil, 231.000 somente nestes ecossistemas. <\/p>\n
Entre as maiores v\u00edtimas est\u00e1 o lobo-guar\u00e1 (Crysocyon brachyurus<\/i>), o maior can\u00eddeo da Am\u00e9rica do Sul. Aves como a ema (Rhea americana<\/i>)e a coruja do campo costumam ser atra\u00eddas por restos de alimentos e insetos \u00e0s margens das vias e s\u00e3o atingidas pelos ve\u00edculos. Mam\u00edferos (como tamandu\u00e1s, tatus e macacos) engrossam a lista de esp\u00e9cies mais vulner\u00e1veis, segundo os estudos baseados em estat\u00edsticas e trabalhos de campo. <\/p>\n
“O pior desses n\u00fameros \u00e9 que o Brasil corre o risco de perder algumas esp\u00e9cies, pois a maioria dos animais mortos est\u00e1 na fase adulta e muitas vezes s\u00e3o f\u00eameas com filhos”, assinalou Malheiros. O desflorestamento que destr\u00f3i os nichos ecol\u00f3gicos da fauna e os corredores de migra\u00e7\u00e3o \u00e9 o que mais faz os animais se arriscarem a atravessar as estradas, segundo o estudo. <\/p>\n
O estudo adverte que boa parte desse drama \u00e9 de responsabilidade dos governos, tanto locais como nacionais, pois n\u00e3o h\u00e1 um planejamento adequado das novas estradas para evitar que os corredores ecol\u00f3gicos sejam cortados. Outra proposta dos especialistas \u00e9 colocar nas estradas redutores de velocidade e uma sinaliza\u00e7\u00e3o melhor, al\u00e9m de t\u00faneis para que os animais possam atravessar com seguran\u00e7a. (Terra.com)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
A maioria dos animais s\u00e3o adultos e muitas vezes, f\u00eameas com filhos. Segundo o estudo do bi\u00f3logo Roberto Malheiros, da Universidade Cat\u00f3lica de Goi\u00e1s, o desflorestamento que destr\u00f3i os nichos ecol\u00f3gicos da fauna e os corredores de migra\u00e7\u00e3o \u00e9 o que mais faz os animais se arriscarem a atravessar as estradas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[61],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17417"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=17417"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17417\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=17417"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=17417"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=17417"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}