{"id":174180,"date":"2021-10-14T16:41:30","date_gmt":"2021-10-14T19:41:30","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=174180"},"modified":"2021-10-14T16:41:32","modified_gmt":"2021-10-14T19:41:32","slug":"hanseniase-e-verificada-pela-1a-vez-em-chimpanzes-selvagens-aponta-pesquisa-publicada-na-nature","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/10\/14\/174180-hanseniase-e-verificada-pela-1a-vez-em-chimpanzes-selvagens-aponta-pesquisa-publicada-na-nature.html","title":{"rendered":"Hansen\u00edase \u00e9 verificada pela 1\u00aa vez em chimpanz\u00e9s selvagens, aponta pesquisa publicada na Nature"},"content":{"rendered":"\n
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Os pesquisadores identificaram a doen\u00e7a em duas popula\u00e7\u00f5es diferentes de chimpanz\u00e9s. \u2014 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Nature<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Os seres humanos s\u00e3o considerados os principais hospedeiros da bact\u00e9ria Mycobacterium leprae<\/em>, apesar de ela ser eventualmente localizada em tatus e esquilos. Entretanto, uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (13) mostra que a bact\u00e9ria causadora da hansen\u00edase pode ter uma circula\u00e7\u00e3o maior entre animais selvagens do que os pesquisadores suspeitavam at\u00e9 agora.<\/p>\n\n\n\n

Os pesquisadores identificaram a doen\u00e7a em duas popula\u00e7\u00f5es diferentes de chimpanz\u00e9s selvagens. Uma delas no Cantanhez National Park, na\u00a0Guin\u00e9-Bissau, e no Ta\u00ef National Park, na Costa do Marfim. Apesar de ser a primeira vez que isso \u00e9 verificado na natureza, j\u00e1 houve relatos de casos em macacos mantidos em cativeiro.<\/p>\n\n\n\n

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Os pesquisadores identificaram a doen\u00e7a em duas popula\u00e7\u00f5es diferentes de chimpanz\u00e9s. Uma delas no Cantanhez National Park, na Guin\u00e9-Bissau, e no Ta\u00ef National Park, na Costa do Marfim. \u2014 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Nature<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A pesquisa foi liderada por Kimberley J. Hockings, da University of Exeter, no Reino Unido. Em suas conclus\u00f5es, o pesquisador aponta que a maior circula\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a em animais selvagens pode estar associada ao contato com humanos ou por alguma outra raz\u00e3o ainda desconhecida.<\/p>\n\n\n\n

“As cepas identificadas em cada popula\u00e7\u00e3o de chimpanz\u00e9s s\u00e3o diferentes, e elas s\u00e3o raras em humanos e outros animais”, explica Charlotte Avanzi, pesquisadora da Colorado State University, que tamb\u00e9m participa do estudo. “Este estudo abre uma nova frente para a compreens\u00e3o da transmiss\u00e3o desta doen\u00e7a em pa\u00edses onde ela \u00e9 end\u00eamica”, diz Avanzi.<\/p>\n\n\n\n

Apesar de o estudo n\u00e3o ter conclus\u00f5es sobre a origem do contato com a bact\u00e9ria, os pesquisadores apontam que, na Guin\u00e9-Bissau, os chimpanz\u00e9s est\u00e3o em \u00e1reas mais pr\u00f3ximas de assentamentos humanos, apesar de eles n\u00e3o serem alvo de ca\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

J\u00e1 na Costa do Marfim a popula\u00e7\u00e3o est\u00e1 em \u00e1rea mais isolada e seria mais prov\u00e1vel que tenham se infectado por contato com outro animal ou outra fonte no meio ambiente, como carrapatos ou \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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