{"id":17457,"date":"2004-12-28T00:00:00","date_gmt":"2004-12-28T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2004-12-28T00:00:00","modified_gmt":"2004-12-28T00:00:00","slug":"aumento-de-temperaturas-na-terra-ja-ameaca-a-sobrevivencia-de-renas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2004\/12\/28\/17457-aumento-de-temperaturas-na-terra-ja-ameaca-a-sobrevivencia-de-renas.html","title":{"rendered":"Aumento de temperaturas na Terra j\u00e1 amea\u00e7a a sobreviv\u00eancia de renas"},"content":{"rendered":"

Com o aumento das temperaturas globais, as renas podem perder boa parte de seu habitat e, at\u00e9 o fim do s\u00e9culo, estar\u00e3o severamente amea\u00e7adas, alertaram cientistas da Universidade de Washington. <\/p>\n

Os especialistas chegaram a essa conclus\u00e3o depois de analisarem registros arqueol\u00f3gicos no sudeste da Fran\u00e7a, onde as popula\u00e7\u00f5es de renas foram extintas durante dois per\u00edodos de aquecimento, h\u00e1 dez mil anos e h\u00e1 130 mil anos. <\/p>\n

“O aumento das temperaturas no ver\u00e3o ter\u00e1 impacto direto na sobreviv\u00eancia das renas se o aquecimento global n\u00e3o for detido”, disse o arque\u00f3logo Donald Grayson, principal autor do estudo. O n\u00famero de renas em regi\u00f5es mais ao sul sofrer\u00e1 uma redu\u00e7\u00e3o dr\u00e1stica \u00e0 medida que seu habitat se deslocar cada vez mais para o norte. E o n\u00famero de renas no norte tamb\u00e9m diminuir\u00e1 significativamente. <\/p>\n

Junto com Fran\u00e7oise Delpech, paleont\u00f3logo da Universidade de Bordeaux, Grayson examinou registros f\u00f3sseis encontrados numa gruta da regi\u00e3o de Dordogne, na Fran\u00e7a. Os pesquisadores relacionaram o n\u00famero de ossos de rena encontrados na caverna com dados pr\u00e9-hist\u00f3ricos sobre o clima dispon\u00edveis em estudos de paleobot\u00e2nica. <\/p>\n

“\u00c0 medida que as temperaturas subiam, o n\u00famero de renas decrescia”, disse Grayson. “Quanto mais quente o ver\u00e3o, menor a presen\u00e7a de renas. E quando o Pleistoceno terminou, h\u00e1 cerca de dez mil anos, e as temperaturas subiram ainda mais, as renas desapareceram. Em algum momento entre 11 mil e dez mil anos atr\u00e1s, as renas se tornaram extintas em v\u00e1rias regi\u00f5es do sudeste da Fran\u00e7a.” <\/p>\n

Segundo Grayson, o evento do Pleistoceno n\u00e3o foi o \u00fanico a causar o desaparecimento dos animais na regi\u00e3o. Ele lembrou que as renas estavam presentes ali no per\u00edodo glacial ocorrido h\u00e1 mais 130 mil anos. E houve um per\u00edodo de aumento de temperaturas entre 130 mil anos e 116 mil anos atr\u00e1s. <\/p>\n

Renas j\u00e1 ocuparam norte da Espanha e da It\u00e1lia<\/b> <\/p>\n

As \u00e1reas ocupadas por renas em todo o mundo t\u00eam variado ao longo dos anos. Atualmente, estendem-se da Escandin\u00e1via at\u00e9 o norte da R\u00fassia, na Europa, e quase at\u00e9 a fronteira do Canad\u00e1 com os Estados Unidos, embora a maior parte viva mais ao norte. Antes do fim do Pleistoceno, segundo o cientistas, as renas eram encontradas at\u00e9 no norte da Espanha e da It\u00e1lia e em parte do territ\u00f3rio dos EUA. <\/p>\n

“As renas n\u00e3o toleram altas temperaturas no ver\u00e3o” afirmou Grayson. Elas quase n\u00e3o possuem gl\u00e2ndulas sudor\u00edparas e t\u00eam um couro muito grosso. (O Globo)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Os especialistas chegaram a essa conclus\u00e3o depois de analisarem registros arqueol\u00f3gicos no sudeste da Fran\u00e7a, onde as popula\u00e7\u00f5es de renas foram extintas durante dois per\u00edodos de aquecimento, h\u00e1 dez mil anos e h\u00e1 130 mil anos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[46],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17457"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=17457"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17457\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=17457"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=17457"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=17457"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}