{"id":175493,"date":"2021-12-15T09:53:18","date_gmt":"2021-12-15T12:53:18","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=175493"},"modified":"2021-12-15T09:53:21","modified_gmt":"2021-12-15T12:53:21","slug":"sonda-da-nasa-toca-o-sol-pela-primeira-vez","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2021\/12\/15\/175493-sonda-da-nasa-toca-o-sol-pela-primeira-vez.html","title":{"rendered":"Sonda da Nasa “toca” o Sol pela primeira vez"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

Nave realiza feito in\u00e9dito de entrar na atmosfera do astro, o que deve ajudar a compreender sua evolu\u00e7\u00e3o e seus impactos sobre o Sistema Solar e a Terra. “\u00c9 um momento monumental para a ci\u00eancia”, comenta cientista.<\/p>\n\n\n\n

Pela primeira vez na hist\u00f3ria, uma nave espacial “tocou”\u00a0o Sol, ou seja, entrou na camada externa da atmosfera solar, conhecida como corona,\u00a0anunciou a Nasa\u00a0nesta ter\u00e7a-feira (14\/12). Durante o mergulho, a sonda Parker Solar Probe coletou amostras de part\u00edculas e campos magn\u00e9ticos.<\/p>\n\n\n\n

“\u00c9 um momento monumental para a ci\u00eancia solar e um feito realmente extraordin\u00e1rio\u201d, disse o astrof\u00edsico Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Miss\u00e3o Cient\u00edfica da Nasa.<\/p>\n\n\n\n

“N\u00e3o apenas este marco nos proporciona uma compreens\u00e3o mais profunda da evolu\u00e7\u00e3o do nosso Sol e de seus impactos em nosso sistema solar, mas tudo o que aprendemos sobre nossa pr\u00f3pria estrela tamb\u00e9m nos ensina mais sobre as estrelas no resto do universo”, completou.<\/p>\n\n\n\n

Vento solar<\/h2>\n\n\n\n

Nour Raouafi, da Universidade Johns Hopkins e cientista de projeto da sonda Parker, descreveu o feito como “fascinantemente empolgante”.<\/p>\n\n\n\n

Raouafi afirmou que a corona parece conter mais poeira do que se pensava. Segundo ele, futuros mergulhos na atmosfera solar ajudar\u00e3o cientistas a entender melhor a origem do vento solar e como ele \u00e9 aquecido e acelerado atrav\u00e9s do espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

Diferentemente da Terra, o Sol n\u00e3o tem uma superf\u00edcie s\u00f3lida. Mas tem uma atmosfera superaquecida, feita de material solar ligado a ele pela gravidade e for\u00e7as magn\u00e9ticas. O calor e a press\u00e3o empurram esse material para longe do Sol at\u00e9 que a gravidade e os campos magn\u00e9ticos ficam fracos demais para cont\u00ea-lo.<\/p>\n\n\n\n

Esse fen\u00f4meno d\u00e1 origem ao vento solar, que \u00e9 um fluxo cont\u00ednuo de part\u00edculas energ\u00e9ticas emitidas pela corona solar e que pode afetar as atividades na Terra, desde os sat\u00e9lites at\u00e9 as telecomunica\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Mergulhos na corona<\/h2>\n\n\n\n

Na realidade, a sonda j\u00e1 entrou na atmosfera solar em abril, na oitava aproxima\u00e7\u00e3o que fez do Sol. Cientistas afirmaram que levou alguns meses para receber os dados e outros mais para confirm\u00e1-los.<\/p>\n\n\n\n

Lan\u00e7ada em 2018, a Parker estava a 13 milh\u00f5es de quil\u00f4metros do centro do Sol quando entrou pela primeira vez na atmosfera solar, e ali permaneceu por cerca de cinco horas.<\/p>\n\n\n\n

A nave espacial mergulhou para dentro e para fora da corona pelo menos tr\u00eas vezes, se deslocando a mais de 100 quil\u00f4metros por segundo, de acordo com os cientistas.<\/p>\n\n\n\n

Dados preliminares sugerem que a Parker tamb\u00e9m mergulhou na corona durante sua nona aproxima\u00e7\u00e3o, em agosto, mas cientistas afirmaram que mais an\u00e1lises s\u00e3o necess\u00e1rias. No m\u00eas passado, a sonda fez sua d\u00e9cima aproxima\u00e7\u00e3o da atmosfera solar.<\/p>\n\n\n\n

A Parker vai continuar se aproximando do Sol e mergulhando mais fundo na corona at\u00e9 sua \u00f3rbita final em 2025.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n\n\n\n

<\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Nave realiza feito in\u00e9dito de entrar na atmosfera do astro, o que deve ajudar a compreender sua evolu\u00e7\u00e3o e seus impactos sobre o Sistema Solar e a Terra. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":175494,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1295,2178,3944],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/175493"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=175493"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/175493\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":175495,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/175493\/revisions\/175495"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/175494"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=175493"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=175493"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=175493"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}