{"id":175788,"date":"2022-01-04T17:39:21","date_gmt":"2022-01-04T20:39:21","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=175788"},"modified":"2022-01-04T17:39:24","modified_gmt":"2022-01-04T20:39:24","slug":"por-que-o-mel-e-um-superalimento-para-as-abelhas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/01\/04\/175788-por-que-o-mel-e-um-superalimento-para-as-abelhas.html","title":{"rendered":"Por que o mel \u00e9 um superalimento para as abelhas"},"content":{"rendered":"\n
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O mel tem muitos benef\u00edcios a oferecer para as abelhas \u2014 Foto: Getty Images\/BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

N\u00e3o \u00e9 surpresa para ningu\u00e9m que as abelhas sabem muito sobre o mel.<\/p>\n\n\n\n

Elas n\u00e3o s\u00e3o apenas produtoras como tamb\u00e9m consomem o mel \u2014 e de forma muito sofisticada. Ofere\u00e7a a uma abelha doente diferentes variedades de mel, por exemplo, e ela escolher\u00e1 aquela que melhor combate a sua infec\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

J\u00e1 as pessoas t\u00eam muito a aprender com as abelhas com rela\u00e7\u00e3o \u00e0s caracter\u00edsticas nutricionais do mel. Poucas d\u00e9cadas atr\u00e1s, a maioria das listas de “alimentos funcionais” \u2014 aqueles que oferecem benef\u00edcios \u00e0 sa\u00fade al\u00e9m da nutri\u00e7\u00e3o b\u00e1sica \u2014 n\u00e3o mencionava o mel, segundo a entomologista May Berenbaum, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos. “At\u00e9 os apicultores \u2014 e, com certeza, os cientistas que estudavam as abelhas \u2014 consideravam o mel nada mais do que \u00e1gua com a\u00e7\u00facar”, segundo ela.<\/p>\n\n\n\n

Daquela \u00e9poca at\u00e9 hoje, muitas pesquisas revelaram que o mel \u00e9 repleto de subst\u00e2ncias qu\u00edmicas vegetais que influenciam a sa\u00fade das abelhas. Os componentes do mel podem ajudar as abelhas a viver por mais tempo, aumentar sua toler\u00e2ncia a condi\u00e7\u00f5es desfavor\u00e1veis, como o frio intenso, e ampliar sua capacidade de combater infec\u00e7\u00f5es e curar feridas. As descobertas indicam formas de ajudar as abelhas, que v\u00eam sofrendo muito nos \u00faltimos anos com parasitas, exposi\u00e7\u00e3o a pesticidas e perda de habitat.<\/p>\n\n\n\n

“\u00c9 simplesmente uma subst\u00e2ncia not\u00e1vel e as pessoas talvez ainda n\u00e3o a valorizem muito”, segundo Berenbaum.<\/p>\n\n\n\n

Fruto de milh\u00f5es de anos de evolu\u00e7\u00e3o<\/h2>\n\n\n\n

O mel \u00e9 saboroso na torrada ou misturado ao ch\u00e1, mas ele \u00e9 muito mais que um ado\u00e7ante.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 claro que o l\u00edquido viscoso \u00e9 composto principalmente de a\u00e7\u00facar, que os membros da colmeia usam para o seu sustento. Mas ele tamb\u00e9m compreende enzimas, vitaminas, sais minerais e mol\u00e9culas org\u00e2nicas que d\u00e3o a cada tipo de mel suas caracter\u00edsticas exclusivas e oferecem uma s\u00e9rie de benef\u00edcios para a sa\u00fade das abelhas.<\/p>\n\n\n\n

Diversos insetos podem produzir mel: as abelhas mamangabas, as abelhas sem ferr\u00e3o e at\u00e9 vespas mel\u00edferas \u2014 mas somente as abelhas mel\u00edferas, da esp\u00e9cie Apis, produzem mel suficiente para abastecer as prateleiras das mercearias. Essa capacidade n\u00e3o surgiu da noite para o dia; ela \u00e9 o resultado de milh\u00f5es de anos de evolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

As abelhas se distinguiram das vespas h\u00e1 cerca de 120 milh\u00f5es de anos, durante um pico da evolu\u00e7\u00e3o e difus\u00e3o das angiospermas (plantas produtoras de flores). Essa diversidade da flora – al\u00e9m de uma mudan\u00e7a no comportamento das abelhas, que passaram a alimentar as larvas com p\u00f3len e n\u00e3o insetos – estimulou a evolu\u00e7\u00e3o das cerca de 20 mil esp\u00e9cies de abelhas conhecidas hoje em dia.<\/p>\n\n\n\n

Especializar-se na fabrica\u00e7\u00e3o de mel exigiu mais algumas habilidades qu\u00edmicas e de comportamento. As abelhas come\u00e7aram a adicionar um pouco de n\u00e9ctar ao p\u00f3len e mold\u00e1-lo na forma de “pacotes”, para facilitar o transporte. Elas tamb\u00e9m desenvolveram gl\u00e2ndulas de secre\u00e7\u00e3o de cera, que forneceram uma forma de armazenar separadamente o n\u00e9ctar l\u00edquido e o p\u00f3len s\u00f3lido.<\/p>\n\n\n\n

“A cera \u00e9 um material de constru\u00e7\u00e3o muito flex\u00edvel”, segundo Christina Grozinger, entomologista da Universidade Estadual da Pensilv\u00e2nia, nos EUA, que estuda os mecanismos respons\u00e1veis pelo comportamento social e a sa\u00fade das abelhas.<\/p>\n\n\n\n

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O mel e os compostos vegetais que ele cont\u00e9m fornecem todo tipo de benef\u00edcios para a sa\u00fade das abelhas \u2014 Foto: Getty Images via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Para formar um favo de mel, as abelhas mel\u00edferas moldam a cera em hex\u00e1gonos, que s\u00e3o o formato mais eficiente para armazenar uma subst\u00e2ncia, j\u00e1 que eles se unem firmemente entre si. “\u00c9 um feito da engenharia”, segundo Grozinger.<\/p>\n\n\n\n

A constru\u00e7\u00e3o de muitas c\u00e9lulas pequenas e uniformes apresenta outra vantagem: superf\u00edcies maiores significam evapora\u00e7\u00e3o mais r\u00e1pida da \u00e1gua – e menos \u00e1gua significa menos crescimento de micr\u00f3bios.<\/p>\n\n\n\n

O processo de produ\u00e7\u00e3o do mel que ir\u00e1 preencher as c\u00e9lulas do favo come\u00e7a quando a abelha colheitadeira sorve o n\u00e9ctar. Pode parecer que ela est\u00e1 se alimentando, mas o lanche a\u00e7ucarado n\u00e3o vai para o seu est\u00f4mago \u2014 pelo menos n\u00e3o no sentido tradicional. Ela armazena o n\u00e9ctar no papo, ou na ves\u00edcula mel\u00edfera, onde ele \u00e9 misturado com diversas enzimas.<\/p>\n\n\n\n

Uma das primeiras enzimas a entrar em contato com o mel \u00e9 a invertase, que divide as mol\u00e9culas de sacarose do mel ao meio, gerando os a\u00e7\u00facares simples glicose e frutose. Estranhamente, pesquisas indicam que as abelhas n\u00e3o t\u00eam os genes necess\u00e1rios para fabricar essa enzima divisora da sacarose – provavelmente ela \u00e9 produzida por um micr\u00f3bio que vive no intestino da abelha.<\/p>\n\n\n\n

Ao retornar para a colmeia, a abelha mel\u00edfera regurgita a mistura para a primeira abelha de uma “linha de montagem” de insetos. A passagem que se segue de uma boca para a outra reduz cada vez mais o teor de \u00e1gua e introduz novas enzimas. Esse processo continua a decompor o n\u00e9ctar e impedir o crescimento de micr\u00f3bios.<\/p>\n\n\n\n

As abelhas depositam a mistura em seguida em uma c\u00e9lula da colmeia e evaporam mais \u00e1gua batendo suas asas. Outra enzima surge no processo \u2014 a glicose oxidase \u2014 e converte parte da glicose em \u00e1cido gluc\u00f4nico, que ajudar\u00e1 a preservar o mel.<\/p>\n\n\n\n

Essa rea\u00e7\u00e3o qu\u00edmica tamb\u00e9m reduz o pH (aumentando a acidez) e produz per\u00f3xido de hidrog\u00eanio \u2014 que evita o crescimento dos micr\u00f3bios, mas pode tornar-se t\u00f3xico em n\u00edveis mais altos. Ainda outras enzimas, provavelmente trazidas com o p\u00f3len e as leveduras, decomp\u00f5em parte do per\u00f3xido, mantendo o equil\u00edbrio dos seus n\u00edveis.<\/p>\n\n\n\n

Por fim, a c\u00e9lula est\u00e1 pronta para ser fechada com cera. Abelhas enfermeiras alimentar\u00e3o outros membros da colmeia com o mel processado e o restante ser\u00e1 armazenado para dias frios ou chuvosos.<\/p>\n\n\n\n

Rem\u00e9dio doce<\/h2>\n\n\n\n
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Apicultores poder\u00e3o ajudar os insetos deixando uma variedade de qualidades de mel na colmeia \u2014 Foto: Getty Images via BBC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O n\u00e9ctar foi o que levou Berenbaum a estudar o mel – um interesse que come\u00e7ou a florescer em meados dos anos 1990.<\/p>\n\n\n\n

Ela sabia que o n\u00e9ctar era colocado em infus\u00e3o com subst\u00e2ncias qu\u00edmicas vegetais, chamadas de fitoqu\u00edmicos: compostos que combatem pragas e ajudam no crescimento e no metabolismo vegetal. Berenbaum teve o pressentimento de que esses fitoqu\u00edmicos surgiam quando as abelhas transformavam o n\u00e9ctar em mel. E, se eles estavam ali, ela queria saber qual seria sua fun\u00e7\u00e3o para as abelhas.<\/p>\n\n\n\n

Berenbaum come\u00e7ou ent\u00e3o a verificar a diversidade das subst\u00e2ncias qu\u00edmicas do mel. Em 1998, sua equipe concluiu que tipos de mel diferentes continham diferentes n\u00edveis de antioxidantes, dependendo da origem floral do mel. “Isso instigou meu interesse”, afirma ela.<\/p>\n\n\n\n

Posteriormente, seu grupo concluiu que abelhas mel\u00edferas alimentadas com \u00e1gua com a\u00e7\u00facar misturada com dois fitoqu\u00edmicos do mel \u2014 \u00e1cido p-cum\u00e1rico e o potente antioxidante quercetina – apresentaram melhor toler\u00e2ncia a pesticidas que abelhas que se alimentaram apenas com \u00e1gua com a\u00e7\u00facar. Al\u00e9m disso, as abelhas que receberam a \u00e1gua misturada com fitoqu\u00edmicos viveram por mais tempo que as abelhas que n\u00e3o os receberam, segundo ela e seus colegas relataram em 2017, na revista Insects.<\/p>\n\n\n\n

Outras pesquisas revelaram efeitos da adi\u00e7\u00e3o de fitoqu\u00edmicos ao mel. Estudos demonstraram que \u00e1cido absc\u00edsico amplifica a rea\u00e7\u00e3o imunol\u00f3gica das abelhas, reduz o tempo de cura das feridas e aumenta a toler\u00e2ncia a baixas temperaturas.<\/p>\n\n\n\n

Outros fitoqu\u00edmicos reduzem o impacto de parasitas, que s\u00e3o uma das principais causas do decl\u00ednio das abelhas mel\u00edferas. Fornecer a abelhas mel\u00edferas infectadas com fungos um xarope contendo timol (um fitoqu\u00edmico derivado das plantas de timo), por exemplo, reduz o n\u00famero de esporos f\u00fangicos em mais da metade.<\/p>\n\n\n\n

Demonstrou-se tamb\u00e9m que os fitoqu\u00edmicos inibem as bact\u00e9rias que causam loque europeia e americana – sendo que esta \u00faltima \u00e9 t\u00e3o contagiosa e devastadora que a recomenda\u00e7\u00e3o para seu controle \u00e9 queimar colmeias inteiras para evitar sua dissemina\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Aparentemente, alguns fitoqu\u00edmicos realizam seu trabalho aumentando a atividade de genes relacionados \u00e0 desintoxica\u00e7\u00e3o e imunidade. Quando as abelhas se alimentam com fitoqu\u00edmicos do n\u00e9ctar como anabasina, por exemplo, um gene encarregado de elaborar as prote\u00ednas antimicrobianas aumenta sua produ\u00e7\u00e3o, segundo relatou uma equipe de pesquisa em 2017, na revista Journal of Economic Entomology.<\/p>\n\n\n\n

E os fitoqu\u00edmicos poder\u00e3o beneficiar a sa\u00fade das abelhas satisfazendo as comunidades de micr\u00f3bios que vivem nas colmeias: seus microbiomas. Cafe\u00edna, \u00e1cido g\u00e1lico, \u00e1cido p-cum\u00e1rico e kaempferol aumentam a diversidade e a quantidade dos micr\u00f3bios intestinais das abelhas mel\u00edferas, segundo relataram pesquisadores no ano passado, na revista Journal of Applied Microbiology. A sa\u00fade dos microbiomas intestinais das abelhas mel\u00edferas est\u00e1 relacionada a menores intensidades de diversas infec\u00e7\u00f5es por parasitas.<\/p>\n\n\n\n

As abelhas mel\u00edferas at\u00e9 escolhem variedades de mel ben\u00e9ficas para a sa\u00fade quando est\u00e3o doentes. O entomologista Silvio Erler e sua equipe apresentaram quatro tipos de mel para abelhas mel\u00edferas infectadas por parasitas.<\/p>\n\n\n\n

“N\u00f3s apenas demos a elas uma escolha”, afirma Erler, agora no Instituto Julius K\u00fchn, na Alemanha. As abelhas doentes preferiram mel de girassol, que tinha o n\u00edvel mais alto de atividade antibi\u00f3tica e era o melhor rem\u00e9dio para a infec\u00e7\u00e3o, segundo relatou a equipe na revista Behavioral Ecology and Sociobiology.<\/p>\n\n\n\n

As abelhas mel\u00edferas curam-se a si pr\u00f3prias?<\/h2>\n\n\n\n

Apesar do aumento da imunidade e de outros benef\u00edcios \u00e0 sa\u00fade fornecidos pelo mel, as abelhas ainda enfrentam problemas. Apicultores norte-americanos perderam 45% das suas col\u00f4nias entre abril de 2020 e abril de 2021 \u2014 o segundo pior ano desde o in\u00edcio das pesquisas da organiza\u00e7\u00e3o Bee Informed Partnership, em 2006.<\/p>\n\n\n\n

Os apicultores muitas vezes deixam um pouco de mel na colmeia, mas a variedade do alimento parece ser importante. Pesquisas indicam que tipos de mel diferentes, produzidos por abelhas colheitadeiras de flores das \u00e1rvores de ac\u00e1cia-bastarda, girassol ou uma mistura de flores, combatem tipos diferentes de bact\u00e9rias.<\/p>\n\n\n\n

Erler compara essa variedade a uma farm\u00e1cia. “N\u00f3s vamos \u00e0 farm\u00e1cia… e dizemos, precisamos disso para dor de cabe\u00e7a e daquilo para dor de est\u00f4mago. E, na farm\u00e1cia, n\u00f3s temos todos os rem\u00e9dios num lugar s\u00f3.”<\/p>\n\n\n\n

Mas as abelhas somente s\u00e3o capazes de construir sua farm\u00e1cia de mel se as flores certas estiverem dispon\u00edveis, n\u00e3o apenas em n\u00famero e diversidade, mas ao longo de toda a esta\u00e7\u00e3o, segundo Berenbaum, que \u00e9 coautor de uma an\u00e1lise do impacto do mel sobre a sa\u00fade das abelhas na Annual Review of Entomology, edi\u00e7\u00e3o de 2021. Essa biodiversidade est\u00e1 em falta nos grandes campos de produ\u00e7\u00e3o para onde as abelhas s\u00e3o enviadas todos os anos para polinizar produtos b\u00e1sicos, como am\u00eandoas, ma\u00e7\u00e3s, ab\u00f3boras e peras.<\/p>\n\n\n\n

Aumentar a diversidade floral realmente gera abelhas mais saud\u00e1veis, afirma Arathi Seshadri, entomologista do Laborat\u00f3rio de Sa\u00fade das Abelhas Mel\u00edferas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em ingl\u00eas) em Davis, na Calif\u00f3rnia. E o USDA incentiva os donos de terras a converter parte das terras produtivas em \u00e1reas silvestres, com seu Programa de Reservas de Conserva\u00e7\u00e3o. “A agricultura tem que continuar”, afirma Seshadri, “mas precisa tamb\u00e9m sustentar os polinizadores”.<\/p>\n\n\n\n

Melhor nutri\u00e7\u00e3o para as abelhas n\u00e3o solucionar\u00e1 todos os problemas enfrentados por esses insetos. Mas garantir que as abelhas mel\u00edferas tenham acesso aos seus pr\u00f3prios rem\u00e9dios pode ajudar, segundo Silvio Erler. Ele sugere que os apicultores deixem parte do mel elaborado com diversas flores na colmeia, para que as abelhas tenham uma farm\u00e1cia de mel bem abastecida por todo o ano.<\/p>\n\n\n\n

E May Berenbaum, que come\u00e7ou suas pesquisas anos atr\u00e1s porque achava que o mel n\u00e3o estava recebendo aten\u00e7\u00e3o suficiente da ci\u00eancia, afirma que o ac\u00famulo de conhecimento \u00e9 um passo na dire\u00e7\u00e3o certa. “Estou feliz por ver que finalmente o mel est\u00e1 chamando a aten\u00e7\u00e3o”, afirma ela.<\/p>\n\n\n\n

*Berly McCoy \u00e9 produtora e escritora cient\u00edfica freelancer no noroeste do Estado de Montana, nos Estados Unidos.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

N\u00e3o \u00e9 surpresa para ningu\u00e9m que as abelhas sabem muito sobre o mel. Elas n\u00e3o s\u00e3o apenas produtoras como tamb\u00e9m consomem o mel \u2014 e de forma muito sofisticada. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":175789,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[392,292,3964],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/175788"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=175788"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/175788\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":175792,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/175788\/revisions\/175792"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/175789"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=175788"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=175788"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=175788"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}