{"id":175869,"date":"2022-01-07T09:56:20","date_gmt":"2022-01-07T12:56:20","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=175869"},"modified":"2022-01-07T09:56:22","modified_gmt":"2022-01-07T12:56:22","slug":"peixe-com-maos-animal-marinho-e-encontrado-pela-primeira-vez-em-20-anos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/01\/07\/175869-peixe-com-maos-animal-marinho-e-encontrado-pela-primeira-vez-em-20-anos.html","title":{"rendered":"Peixe com m\u00e3os? Animal marinho \u00e9 encontrado pela primeira vez em 20 anos"},"content":{"rendered":"\n
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Nadando pelas \u00e1guas profundas da\u00a0Austr\u00e1lia, um peixe nada comum foi visto pela primeira vez h\u00e1 mais de 20 anos. O mais inusitado \u00e9 que membros semelhantes a m\u00e3os foi detectado no\u00a0animal\u00a0marinho por mergulhadores. O peixe-m\u00e3o rosa, com o nome cient\u00edfico de\u00a0Brachiopsilus dianthus<\/em>, foi encontrado pela \u00faltima vez na costa da Tasm\u00e2nia, em 1999.<\/p>\n\n\n\n

O encontro s\u00f3 foi poss\u00edvel pela presen\u00e7a de um rob\u00f4 que passeia pelo\u00a0fundo dor mar\u00a0com uma c\u00e2mera para examinar corais, lagostas e peixes. Foi ent\u00e3o que ao analisarem as imagens das grava\u00e7\u00f5es, viram o peixe-m\u00e3o-rosa nas filmagens. O animal aparece \u00e0 direita da tela, atr\u00e1s de algas marinhas, sendo atra\u00eddo pela c\u00e2mera que possui uma isca, alvo de disputa de duas lagostas.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m disso, tal feito s\u00f3 ocorreu poucas vezes e para precaver a esp\u00e9cie, as autoridades classificaram a o peixe como amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o. Os cientistas est\u00e3o esperan\u00e7osos com o encontro pelo fato que pode ser um sinal que o n\u00famero da esp\u00e9cie esteja crescendo<\/p>\n\n\n\n

\u201cEsta descoberta oferece esperan\u00e7a para a sobreviv\u00eancia cont\u00ednua do peixe-m\u00e3o rosa, visto que eles t\u00eam um habitat e uma distribui\u00e7\u00e3o mais amplos do que se pensava\u201d, explicou o\u00a0bi\u00f3logo marinho Neville Barrett, associado da Universidade da Tasm\u00e2nia.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com o bi\u00f3logo, \u201ca maior surpresa foi encontrar um peixe-m\u00e3o rosa na regi\u00e3o a uma profundidade de cerca de 120 metros\u201d. Isso porque o peixe-m\u00e3o rosa leva esse nome por conta das barbatanas em forma de m\u00e3o que usa para andar no fundo do mar.<\/p>\n\n\n\n

Ashlee Bastiaansen \u2013 outro profissional da Universidade da Tasm\u00e2nia \u2013 falou em entrevista ao canal ABC, que as \u201cm\u00e3os\u201d do peixe chama muita aten\u00e7\u00e3o: \u201cEu dei uma olhada mais de perto e fiquei surpresa ao ver suas m\u00e3ozinhas\u201d. Os pesquisadores contam que o peixe-m\u00e3o rosa \u00e9 nativo apenas da Austr\u00e1lia e podem ser encontradas no parque marinho da Tasm\u00e2nia, que \u00e9 uma \u00e1rea de preserva\u00e7\u00e3o do tamanho da\u00a0Su\u00ed\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

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Imagem: Parks Australia<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"