{"id":176040,"date":"2022-01-18T08:44:40","date_gmt":"2022-01-18T11:44:40","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=176040"},"modified":"2022-01-18T08:44:46","modified_gmt":"2022-01-18T11:44:46","slug":"amazonia-tem-maior-desmatamento-em-dez-anos-diz-imazon","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/01\/18\/176040-amazonia-tem-maior-desmatamento-em-dez-anos-diz-imazon.html","title":{"rendered":"Amaz\u00f4nia tem maior desmatamento em dez anos, diz Imazon"},"content":{"rendered":"\n
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Devasta\u00e7\u00e3o em 2021 foi 29% maior que em 2020, segundo dados do instituto. Mais de dez mil quil\u00f4metros quadrados de mata nativa foram destru\u00eddos de janeiro a dezembro, o equivalente \u00e0 metade de Sergipe.<\/p>\n\n\n\n

O\u00a0desmatamento\u00a0na Amaz\u00f4nia em 2021 foi o pior em dez anos, segundo divulgou nesta segunda-feira (17\/01) o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amaz\u00f4nia (Imazon).<\/p>\n\n\n\n

De acordo com dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do \u00f3rg\u00e3o, que monitora a regi\u00e3o com imagens de sat\u00e9lites, 10.362 km\u00b2 de mata nativa foram destru\u00eddos de janeiro a dezembro do ano passado, o que equivale \u00e0 metade do estado de Sergipe.<\/p>\n\n\n\n

A\u00a0devasta\u00e7\u00e3o\u00a0em 2021 foi 29% maior que no ano anterior, quando 8.096\u00a0km\u00b2 de floresta foram destru\u00eddos e o\u00a0desmatamento na Amaz\u00f4nia\u00a0j\u00e1 havia registrado a maior \u00e1rea desde 2012, aponta o instituto.<\/p>\n\n\n\n

A organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o governamental destaca em seu site que “o recorde negativo anual \u00e9 extremamente grave diante das consequ\u00eancias dessa destrui\u00e7\u00e3o”, apesar de ter havido redu\u00e7\u00e3o de 49% no desmatamento em dezembro de 2021 em compara\u00e7\u00e3o com o mesmo m\u00eas do ano anterior. Em 2020, 276 km\u00b2 haviam sido desmatados na regi\u00e3o, \u00e1rea que foi reduzida para 140 km\u00b2 em 2021.<\/p>\n\n\n\n

Entre as consequ\u00eancias graves “est\u00e3o a altera\u00e7\u00e3o do regime de chuvas, a perda da biodiversidade, a amea\u00e7a \u00e0 sobreviv\u00eancia de povos e comunidades tradicionais e a intensifica\u00e7\u00e3o do aquecimento global”, aponta o Imazon.<\/p>\n\n\n\n

Florestas p\u00fablicas federais protagonizam devasta\u00e7\u00e3o<\/h2>\n\n\n\n

Quase metade da destrui\u00e7\u00e3o registrada no ano passado ocorreu em florestas p\u00fablicas federais, segundo o instituto, j\u00e1 que, ap\u00f3s cruzamento de dados das \u00e1reas desmatadas com o banco de dados do Cadastro Nacional de Florestas P\u00fablicas do Servi\u00e7o Florestal Brasileiro (SFB), os pesquisadores observaram que 4.915 km\u00b2 foram devastados dentro de territ\u00f3rios federais.<\/p>\n\n\n\n

“Isso corresponde a 47% de todo o desmatamento registrado na Amaz\u00f4nia no ano passado. Apenas nessas \u00e1reas, a destrui\u00e7\u00e3o aumentou 21% em compara\u00e7\u00e3o com 2020, sendo a pior em dez anos”, constatou o Imazon.<\/p>\n\n\n\n

Os territ\u00f3rios das unidades de conserva\u00e7\u00e3o federais tamb\u00e9m registraram o pior n\u00edvel de devasta\u00e7\u00e3o da d\u00e9cada, segundo o instituto. Essas \u00e1reas foram criadas para preservar a biodiversidade e os modos de vida sustent\u00e1veis de povos e comunidades, e tiveram devasta\u00e7\u00e3o de 507 km\u00b2 de mata nativa dentro dessas \u00e1reas protegidas, ou 10% a mais do que no ano anterior.<\/p>\n\n\n\n

Nas florestas e unidades de conserva\u00e7\u00e3o estaduais, tamb\u00e9m houve aumento da devasta\u00e7\u00e3o. Nas florestas p\u00fablicas estaduais, o desmatamento atingiu o maior n\u00edvel acumulado da d\u00e9cada, com um aumento de 26% em rela\u00e7\u00e3o a 2020, diz o Imazon.<\/p>\n\n\n\n

Outro recorde negativo foi alcan\u00e7ado nas unidades de conserva\u00e7\u00e3o estaduais, com destrui\u00e7\u00e3o de 690 km\u00b2, ou 24% a mais do que em 2020. “Tamb\u00e9m o pior acumulado em dez anos.”<\/p>\n\n\n\n

Par\u00e1 teve maior \u00e1rea desmatada<\/h2>\n\n\n\n

O Imazon apontou ainda que, dos nove estados que formam a Amaz\u00f4nia Legal, somente o Amap\u00e1 n\u00e3o teve aumento do desmatamento em 2021 em compara\u00e7\u00e3o com 2020. “Al\u00e9m de superarem a devasta\u00e7\u00e3o registrada no ano anterior, Acre, Amazonas, Maranh\u00e3o, Mato Grosso, Par\u00e1, Rond\u00f4nia, Roraima e Tocantins tamb\u00e9m tiveram as maiores \u00e1reas de floresta destru\u00eddas em dez anos”, disse a organiza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

“L\u00edder hist\u00f3rico, o Par\u00e1 manteve a primeira coloca\u00e7\u00e3o no ranking dos que mais desmatam, com 4.037 km\u00b2 devastados, 39% do registrado em toda a Amaz\u00f4nia. No estado, houve aumento da derrubada da floresta tanto em \u00e1reas federais quanto estaduais. Al\u00e9m disso, mais da metade das dez terras ind\u00edgenas e das dez unidades de conserva\u00e7\u00e3o que mais desmataram em 2021 ficam em solo paraense”, lista o Imazon.<\/p>\n\n\n\n

Apesar de ficar em segundo lugar em \u00e1rea desmatada, o Amazonas foi o estado que teve o maior aumento na devasta\u00e7\u00e3o no ano passado em rela\u00e7\u00e3o a 2020, tanto em \u00e1reas federais quanto estaduais. “Isso porque a destrui\u00e7\u00e3o registrada em solo amazonense passou de 1.395 km\u00b2 em 2020 para 2.071 km\u00b2 em 2021, uma alta de 49%.”<\/p>\n\n\n\n

No ranking de desmatamento em 2021 do \u00f3rg\u00e3o, o Mato Grosso foi o terceiro estado que mais desmatou (1.504 km\u00b2, um aumento de 38% em rela\u00e7\u00e3o a 2020), seguido por Rond\u00f4nia (1.290 km\u00b2) e Acre (889 km\u00b2) em \u00e1rea desmatada. Com 28% a mais de devasta\u00e7\u00e3o, o Acre, no entanto, registrou o terceiro maior aumento em compara\u00e7\u00e3o com 2020.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n\n\n\n

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