{"id":176082,"date":"2022-01-20T20:50:59","date_gmt":"2022-01-20T23:50:59","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=176082"},"modified":"2022-01-20T20:51:05","modified_gmt":"2022-01-20T23:51:05","slug":"superbacterias-matam-mais-que-aids-ou-malaria-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/01\/20\/176082-superbacterias-matam-mais-que-aids-ou-malaria-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Superbact\u00e9rias matam mais que aids ou mal\u00e1ria, diz estudo"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

Infec\u00e7\u00f5es por superbact\u00e9rias mataram 1,2 milh\u00e3o de pessoas em 2019, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (20\/01) na revista cient\u00edfica The Lancet<\/em> .<\/p>\n\n\n\n

\u201cEsses novos dados revelam a verdadeira escala da resist\u00eancia antimicrobiana em todo o mundo e s\u00e3o um sinal claro de que devemos agir agora para combater a amea\u00e7a\u201d, diz o pesquisador Chris Murray, da Universidade de Washington, coautor do estudo.<\/p>\n\n\n\n

O levantamento descobriu que a resist\u00eancia antimicrobiana (RAM) ou resist\u00eancia a antibi\u00f3ticos matou mais pessoas do que HIV e aids ou mal\u00e1ria.<\/p>\n\n\n\n

Usando dados de 204 pa\u00edses e territ\u00f3rios, os pesquisadores descobriram que infec\u00e7\u00f5es bacterianas resistentes a medicamentos causaram diretamente 1,27 milh\u00e3o de mortes em todo o mundo e foram associadas a 4,95 milh\u00f5es de outros \u00f3bitos.<\/p>\n\n\n\n

“As estimativas anteriores previam 10 milh\u00f5es de mortes anuais por RAM at\u00e9 2050, mas agora sabemos com certeza que j\u00e1 estamos muito mais pr\u00f3ximos desse n\u00famero do que pens\u00e1vamos”, afirma Murray.<\/p>\n\n\n\n

O impacto da RAM \u00e9 atualmente mais grave na \u00c1frica Subsaariana e no Sul da \u00c1sia, enquanto cerca de uma em cada cinco mortes ocorre em crian\u00e7as com menos de cinco anos.<\/p>\n\n\n\n

Necessidade de novas medidas<\/h2>\n\n\n\n

O uso excessivo de antibi\u00f3ticos nos \u00faltimos anos levou os microrganismos a evoluir para superbact\u00e9rias, fazendo com que sejam menos eficazes contra infec\u00e7\u00f5es graves.<\/p>\n\n\n\n

A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS) alertou que nenhum dos 43 antibi\u00f3ticos em desenvolvimento ou medicamentos aprovados recentemente foram suficientes para combater a resist\u00eancia antimicrobiana.<\/p>\n\n\n\n

Das sete bact\u00e9rias mais mortais resistentes a medicamentos, s\u00f3 h\u00e1 vacinas dispon\u00edveis para duas.<\/p>\n\n\n\n

“A RAM j\u00e1 \u00e9 um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta. Por tr\u00e1s desses novos n\u00fameros est\u00e3o fam\u00edlias e comunidades que sofrem tragicamente o peso da silenciosa pandemia de RAM. Devemos usar esses dados como um sinal de alerta para estimular a\u00e7\u00f5es em todos os n\u00edveis”, diz a enviada especial do Reino Unido sobre resist\u00eancia antimicrobiana, Sally Davies.<\/p>\n\n\n\n

O relat\u00f3rio destaca a necessidade urgente de se usar melhor os antibi\u00f3ticos e de se fazer mais para monitorar, prevenir e controlar infec\u00e7\u00f5es, aumentar os recursos de \u00e1gua pot\u00e1vel e saneamento e financiar o desenvolvimento de novos medicamentos.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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