{"id":176158,"date":"2022-01-27T10:08:18","date_gmt":"2022-01-27T13:08:18","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=176158"},"modified":"2022-01-27T10:08:20","modified_gmt":"2022-01-27T13:08:20","slug":"gelo-antigo-revela-misteriosa-tempestade-solar-ocorrida-ha-milenios","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/01\/27\/176158-gelo-antigo-revela-misteriosa-tempestade-solar-ocorrida-ha-milenios.html","title":{"rendered":"Gelo antigo revela misteriosa tempestade solar ocorrida h\u00e1 mil\u00eanios"},"content":{"rendered":"\n
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An\u00e1lises de n\u00facleos de gelo da\u00a0Groenl\u00e2ndia\u00a0e da Ant\u00e1rtida permitiram a uma equipe de pesquisa liderada pela Universidade de Lund, na\u00a0Su\u00e9cia, encontrar evid\u00eancias de uma tempestade solar extrema que ocorreu cerca de 9,2 mil anos atr\u00e1s.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os cientistas, o que os intriga \u00e9 que a tempestade teria acontecido durante uma das fases mais silenciosas do\u00a0Sol\u00a0\u2014 per\u00edodo em que se acredita que a Terra est\u00e1, normalmente, menos exposta a tais eventos.<\/p>\n\n\n\n

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Pesquisadores analisaram n\u00facleos de gelo da At\u00e1rtida e da Groenl\u00e2ndia e identificaram erup\u00e7\u00e3o solar ocorrida h\u00e1 mais de 9 mil anos. Imagem: Eleanor Scriven \u2013 Shutterstock<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Quando h\u00e1 forte atividade na superf\u00edcie solar, mais energia \u00e9 liberada, algo que pode dar origem a erup\u00e7\u00f5es geomagn\u00e9ticas, tamb\u00e9m conhecidas por tempestades solares. Ao atingirem a Terra, os ventos solares provenientes desses eventos podem causar falhas na rede de energia el\u00e9trica e dist\u00farbios nas telecomunica\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Tempestade solar ocorreu em fase passiva do Sol<\/strong><\/h2>\n\n\n\n

Prever tempestades solares n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil. Acredita-se, atualmente, que esses eventos s\u00e3o mais prov\u00e1veis de acontecer durante uma fase ativa do Sol, ou m\u00e1ximo solar, no chamado ciclo das manchas solares. No entanto, o novo estudo, que foi publicado na\u00a0Nature Communications<\/em>, mostra que isso pode nem sempre ser o caso de tempestades muito grandes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEstudamos n\u00facleos de perfura\u00e7\u00e3o da Groenl\u00e2ndia e da Ant\u00e1rtida e descobrimos vest\u00edgios de uma enorme tempestade solar que atingiu a Terra durante uma das fases passivas do Sol h\u00e1 cerca de 9,2 mil anos\u201d, diz Raimund Muscheler, pesquisador de geologia da Universidade de Lund.<\/p>\n\n\n\n

Muscheler e sua equipe vasculharam os n\u00facleos de perfura\u00e7\u00e3o em busca de picos de is\u00f3topos radioativos ber\u00edlio-10 e cloro-36, produzidos por part\u00edculas c\u00f3smicas de alta energia que chegam \u00e0\u00a0Terra\u00a0e podem ser preservados em gelo e sedimentos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEste \u00e9 um trabalho anal\u00edtico demorado e caro. Por isso, ficamos agradavelmente surpresos quando encontramos esse pico, indicando uma tempestade solar gigante at\u00e9 ent\u00e3o desconhecida em conex\u00e3o com a baixa atividade solar\u201d, declarou Muscheler.<\/p>\n\n\n\n

Se uma tempestade solar semelhante ocorresse hoje, poderia ter consequ\u00eancias devastadoras. Al\u00e9m de quedas de energia e danos causados por radia\u00e7\u00e3o aos sat\u00e9lites, poderia oferecer um grande perigo para o tr\u00e1fego a\u00e9reo e os astronautas, bem como provocar um colapso em v\u00e1rios sistemas de comunica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas enormes tempestades n\u00e3o est\u00e3o atualmente suficientemente inclu\u00eddas nas avalia\u00e7\u00f5es de risco\u201d, revelou Muscheler. \u201c\u00c9 de extrema import\u00e2ncia analisar o que esses eventos podem significar para a tecnologia atual e como podemos nos proteger\u201d, sugeriu.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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