{"id":176190,"date":"2022-01-31T20:44:49","date_gmt":"2022-01-31T23:44:49","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=176190"},"modified":"2022-01-31T20:44:54","modified_gmt":"2022-01-31T23:44:54","slug":"97-do-lixo-eletronico-da-america-latina-nao-e-descartado-de-forma-sustentavel","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/01\/31\/176190-97-do-lixo-eletronico-da-america-latina-nao-e-descartado-de-forma-sustentavel.html","title":{"rendered":"97% do lixo eletr\u00f4nico da Am\u00e9rica Latina n\u00e3o \u00e9 descartado de forma sustent\u00e1vel"},"content":{"rendered":"\n
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A produ\u00e7\u00e3o de ixo eletr\u00f4nico na Am\u00e9rica Latina cresceu 49% desde 2010 (Foto: Pexels)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O descarte incorreto do\u00a0lixo eletr\u00f4nico\u00a0amea\u00e7a o\u00a0meio ambiente\u00a0e a\u00a0sa\u00fade\u00a0dos latino-americanos em pelo menos 13 na\u00e7\u00f5es. \u00c9 isso que revela uma\u00a0pesquisa\u00a0conduzida pela Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi), que monitorou o destino dos chamados\u00a0e-waste<\/em>\u00a0em parte da\u00a0Am\u00e9rica Latina, incluindo Argentina, Chile, Peru e Venezuela. A Onudi \u00e9 uma ag\u00eancia especializada da ONU que prop\u00f5e o desenvolvimento industrial sustent\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com o levantamento, somente em 2019 os pa\u00edses analisados produziram 1,3 megatoneladas de\u00a0lixo\u00a0eletr\u00f4nico, o que representa um aumento de 49% em rela\u00e7\u00e3o a 2010. O \u00edndice de\u00a0reciclagem\u00a0destes materiais, no entanto, n\u00e3o acompanhou esta alta. De todo\u00a0e-waste<\/em>\u00a0produzido, apenas 3% foi coletado e descartado de forma segura para que pudesse ser reaproveitado mais tarde.<\/p>\n\n\n\n

O relat\u00f3rio aponta ainda que uma porcentagem \u00ednfima da reciclagem \u00e9 m\u00e9rito de recicladores informais, pessoas que coletam\u00a0celulares,\u00a0computadores\u00a0ou outros\u00a0eletr\u00f4nicos\u00a0em\u00a0lix\u00f5es\u00a0a c\u00e9u aberto para extrair deles metais que podem ser comercializados. Mas mesmo este tipo de reaproveitamento est\u00e1 longe de ser uma boa not\u00edcia.<\/p>\n\n\n\n

Os eletr\u00f4nicos carregam subst\u00e2ncias t\u00f3xicas como\u00a0merc\u00fario\u00a0e chumbo que, quando manuseadas sem cuidado, podem causar\u00a0contamina\u00e7\u00e3o. O estrago atinge uma escala ainda maior quando estes aparelhos acumulados em lix\u00f5es e\u00a0aterros sanit\u00e1rios\u00a0liberam metais pesados no solo, poluindo a\u00a0\u00e1gua\u00a0e impactando ecossistemas inteiros.<\/p>\n\n\n\n

Lixo que vale ouro<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Imagine que em meio a pilhas e pilhas de\u00a0lixo\u00a0fosse poss\u00edvel extrair 7 mil quilos de\u00a0ouro. Ou ent\u00e3o 310 quilos de outros metais raros. Foi aproximadamente isso que a Am\u00e9rica Latina, literalmente, jogou no lixo em 2019. Componentes eletr\u00f4nicos carregam dentro de si verdadeiras minas com\u00a0metais\u00a0como ouro,\u00a0prata,\u00a0ferro\u00a0e alum\u00ednio.<\/p>\n\n\n\n

Quando estes produtos s\u00e3o descartados inadequadamente, sem nenhum preparo ou reaproveitando, \u00e9 uma fortuna que est\u00e1 sendo jogada fora. Os 13 pa\u00edses da Am\u00e9rica Latina analisados pela Onudi poderiam, juntos, ter lucrado US$ 1,7 bilh\u00e3o em 2019 apenas reciclando o lixo eletr\u00f4nico.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com a organiza\u00e7\u00e3o, a melhor maneira de fortalecer esse circuito da\u00a0economia\u00a0e minimizar os\u00a0impactos ambientais\u00a0dos\u00a0e-waste<\/em>\u00a0\u00e9 criar legisla\u00e7\u00f5es espec\u00edficas que regulem o descarte de materiais eletr\u00f4nicos \u2013 at\u00e9 o momento, apenas Costa Rica, Equador e Peru t\u00eam leis consistentes sobre o tema.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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