{"id":176313,"date":"2022-02-09T09:55:46","date_gmt":"2022-02-09T12:55:46","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=176313"},"modified":"2022-02-09T09:55:49","modified_gmt":"2022-02-09T12:55:49","slug":"apenas-15-das-areas-costeiras-do-mundo-estao-intactas-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/02\/09\/176313-apenas-15-das-areas-costeiras-do-mundo-estao-intactas-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Apenas 15% das \u00e1reas costeiras do mundo est\u00e3o intactas, diz estudo"},"content":{"rendered":"\n
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A costa de Balne\u00e1rio Cambori\u00fa, em Santa Catarina, \u00e9 um exemplo de \u00e1rea costeira com altos n\u00edveis de press\u00e3o crescente sobre o ecossistema (Foto: Leonardo Felippi)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

No mundo todo, o\u00a0litoral\u00a0\u00e9 uma fonte importante de\u00a0alimentos, renda e parte crucial do\u00a0ecossistema\u00a0de muitos pa\u00edses. Mas, segundo um novo\u00a0estudo desenvolvido na Universidade de Queensland, na\u00a0Austr\u00e1lia, apenas 15% das\u00a0\u00e1reas costeiras\u00a0da Terra est\u00e3o conservadas.<\/p>\n\n\n\n

Publicada na revista cient\u00edfica\u00a0Conservation Biology<\/em>, a\u00a0pesquisa\u00a0mapeou regi\u00f5es litor\u00e2neas ao redor do globo para identificar quais \u00e1reas foram muito danificadas e quais permaneceram intactas, analisando duas bases de dados: uma que mostra o impacto de\u00a0a\u00e7\u00f5es humanas\u00a0em terra, e outra que observava o mesmo impacto de uma perspectiva\u00a0mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

\u201c\u00c1reas costeiras cont\u00eam altos n\u00edveis de\u00a0biodiversidade\u00a0e s\u00e3o fundamentais para a sobreviv\u00eancia de milhares de pessoas como fonte de alimentos e at\u00e9 prote\u00e7\u00e3o contra\u00a0tempestades\u201d, comenta\u00a0 a coautora Brooke Williams, do departamento de ci\u00eancias ambientais da Universidade de Queensland, em\u00a0comunicado.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Segundo ela, o estudo mostra que o ritmo de\u00a0degrada\u00e7\u00e3o\u00a0das \u00e1reas litor\u00e2neas representa uma grande amea\u00e7a n\u00e3o s\u00f3 para a natureza, mas tamb\u00e9m para milhares de pessoas que dependem do\u00a0mar\u00a0para sobreviver. \u201cOs resultados mostram que precisamos agir urgentemente se quisermos preservar os lugares que ainda est\u00e3o intactos e restaurar as \u00e1reas altamente danificadas, especialmente se quisermos mitigar os efeitos da\u00a0mudan\u00e7a clim\u00e1tica\u201d, alerta Williams.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa constatou que, dos 15% de \u00e1reas costeiras que permanecem intactas atualmente, o\u00a0Canad\u00e1\u00a0\u00e9\u00a0o pa\u00eds que melhor conseguiu preservar seu territ\u00f3rio. \u201cOutras grandes \u00e1reas preservadas est\u00e3o localizadas na R\u00fassia, Groenl\u00e2ndia, Chile, Austr\u00e1lia e nos Estados Unidos”, elenca a pesquisadora.<\/p>\n\n\n\n

O estudo tamb\u00e9m revela que regi\u00f5es onde fauna e flora incluem ervas marinhas, cerrados e recifes de\u00a0corais\u00a0s\u00e3o as mais amea\u00e7adas.<\/p>\n\n\n\n

Para a pesquisadora Amelia Wenger, que tamb\u00e9m participou do estudo, o resultado traz mais clareza de quais s\u00e3o os pr\u00f3ximos passos para resolver o problema. \u201cJ\u00e1 sabemos da import\u00e2ncia de proteger a biodiversidade e ecossistemas nas regi\u00f5es litor\u00e2neas. Mas dimensionar a rapidez e o quanto a devasta\u00e7\u00e3o tem se espalhado \u00e9 esclarecedor\u201d, diz Wenger.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEstamos alertando governos e respons\u00e1veis por essas \u00e1reas a proteger as regi\u00f5es que permanecem conservadas, enquanto restauram as que foram degradadas. Acreditamos que nossa base de dados ser\u00e1 vital para conseguirmos avan\u00e7ar nessas a\u00e7\u00f5es, e \u00e9 por esse motivo que tornamos a pesquisa p\u00fablica\u201d, conclui a cientista.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Novo\u00a0estudo desenvolvido na Universidade de Queensland, na\u00a0Austr\u00e1lia, apenas 15% das\u00a0\u00e1reas costeiras\u00a0da Terra est\u00e3o conservadas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":176314,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2873,4106,74],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/176313"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=176313"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/176313\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":176315,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/176313\/revisions\/176315"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/176314"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=176313"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=176313"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=176313"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}