{"id":176506,"date":"2022-02-24T09:12:47","date_gmt":"2022-02-24T12:12:47","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=176506"},"modified":"2022-02-24T09:12:49","modified_gmt":"2022-02-24T12:12:49","slug":"erupcao-em-tonga-dobrou-concentracao-de-co2-no-ar-aponta-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/02\/24\/176506-erupcao-em-tonga-dobrou-concentracao-de-co2-no-ar-aponta-estudo.html","title":{"rendered":"Erup\u00e7\u00e3o em Tonga dobrou concentra\u00e7\u00e3o de CO2 no ar, aponta estudo"},"content":{"rendered":"\n
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Cinzas do vulc\u00e3o em Tonga em foto tirada na Esta\u00e7\u00e3o Espacial Internacional (ISS) (Foto: NASA Earth Observatory )<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

No dia 15 de janeiro de 2021, o\u00a0vulc\u00e3o\u00a0submarino Hunga Tonga-Hunga Ha’apai entrou em erup\u00e7\u00e3o a 65 km da capital de\u00a0Tonga, um arquip\u00e9logo na\u00a0Oceanina. A explos\u00e3o subaqu\u00e1tica causou maremotos devastadores e deixou v\u00e1rios pa\u00edses em alerta para\u00a0tsunamis\u00a0\u2014 al\u00e9m de liberar uma nuvem de fuma\u00e7a no ar, acendendo debates sobre os efeitos do fen\u00f4meno nas\u00a0mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

Segundo um novo estudo\u00a0da Academia Chinesa de Ci\u00eancias\u00a0(CAS na sigla em ingl\u00eas), depois da erup\u00e7\u00e3o no Tonga, a concentra\u00e7\u00e3o de\u00a0di\u00f3xido de carbono\u00a0(CO2) no ar da regi\u00e3o dobrou. O time de pesquisadores do Instituto Hefei de Ciencias F\u00edsicas analisou a concentra\u00e7\u00e3o de gases de\u00a0efeito estufa\u00a0antes e depois do vulc\u00e3o entrar em erup\u00e7\u00e3o, usando dados da Australia e Nova Zel\u00e2ndia, comparando os n\u00fameros registrados no m\u00eas de janeiro dos anos 2019, 2020 e 2022.<\/p>\n\n\n\n

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Dados de concentra\u00e7\u00e3o de gases de efeito estufa em 2019, 2020 e 2022 em compara\u00e7\u00e3o (Foto: Ye Hanhan)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Em janeiro deste ano, a concentra\u00e7\u00e3o de\u00a0CO2\u00a0nas proximidades do vulc\u00e3o atingiram a marca de 414 partes por milh\u00e3o (ppm). Antes do fen\u00f4meno, esse n\u00famero era de 412 ppm, e um aumento de 2 ppm equivale a um ano inteiro de emiss\u00e3o de di\u00f3xido de carbono em todo o planeta. \u201cToneladas de CO2 ficaram no ar depois da erup\u00e7\u00e3o\u201d, afirma Ye Hannan, colaborador da pesquisa,\u00a0em comunicado. \u201cO acumulado se d\u00e1 apenas pelo vazamento de g\u00e1s e a erup\u00e7\u00e3o em si\u201d.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa tamb\u00e9m constatou que, antes da erup\u00e7\u00e3o do Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, a flutua\u00e7\u00e3o da concentra\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica de CO2 no\u00a0Hemisf\u00e9rio Sul\u00a0crescia de forma est\u00e1vel em cerca de 2 ppm por ano.<\/p>\n\n\n\n

Os dados foram colhidos pelo instrumento de monitora\u00e7\u00e3o de gases do efeito estufa (GMI na sigla em ingl\u00eas) usando dois sat\u00e9lites para monitorar a concentra\u00e7\u00e3o de CO2 e\u00a0metano\u00a0(CH4) na atmosfera. Segundo a CAS, o GMI continuar\u00e1 a ser usado para monitorar atividades vulc\u00e2nicas e o impacto delas no\u00a0meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"