{"id":176602,"date":"2022-03-04T17:23:30","date_gmt":"2022-03-04T20:23:30","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=176602"},"modified":"2022-03-04T17:23:36","modified_gmt":"2022-03-04T20:23:36","slug":"foguete-chines-colidiu-com-a-lua-nesta-manha-dizem-especialistas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/03\/04\/176602-foguete-chines-colidiu-com-a-lua-nesta-manha-dizem-especialistas.html","title":{"rendered":"Foguete chin\u00eas colidiu com a Lua nesta manh\u00e3, dizem especialistas"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

Ap\u00f3s cerca de\u00a0um m\u00eas\u00a0de expectativa, especialistas confirmaram que o\u00a0primeiro est\u00e1gio\u00a0de um foguete chin\u00eas, pesando cerca de tr\u00eas toneladas, colidiu com a Lua na manh\u00e3 desta sexta-feira. Segundo a BBC, o impacto ocorreu \u00e0s 9h25, hor\u00e1rio de Bras\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n

O local da colis\u00e3o \u00e9 a cratera Hetzsprung, com 530 km de di\u00e2metro e localizada no\u00a0lado distante\u00a0da Lua, que n\u00e3o \u00e9 vis\u00edvel aqui da Terra. Com isso, ainda levar\u00e1 algum tempo para termos uma ideia dos efeitos do impacto, mas espera-se no m\u00e1ximo uma pequena cratera e um pouco de poeira.<\/p>\n\n\n\n

O foguete \u00e9 o primeiro est\u00e1gio de um Longa Marcha 3C que lan\u00e7ou a miss\u00e3o Chang\u2019e 5-T1 da China em outubro de 2014. Ap\u00f3s cumprir sua miss\u00e3o, o foguete foi abandonado no espa\u00e7o e permaneceu em \u00f3rbita do\u00a0Sol\u00a0sem poder ser observado.<\/p>\n\n\n\n

Originalmente, acreditava-se que o objeto era o segundo est\u00e1gio de um foguete Falcon 9,\u00a0da SpaceX, que lan\u00e7ou o sat\u00e9lite DSCOVR para a Nasa. Ironicamente, a miss\u00e3o do sat\u00e9lite \u00e9 observar a superf\u00edcie da Lua. Entretanto, o astr\u00f4nomo Bill Gray, que fez a identifica\u00e7\u00e3o inicial, afirmou que ela foi incorreta devido a um erro em seus c\u00e1lculos.<\/p>\n\n\n\n

Brasileiro ajudou na identifica\u00e7\u00e3o do foguete chin\u00eas<\/h2>\n\n\n\n

O aviso de corre\u00e7\u00e3o publicado por Gray veio depois que ele recebeu uma nota de Jon Giorgini, engenheiro do Laborat\u00f3rio de Propuls\u00e3o a Jato (JPL) da Nasa. \u201cEle [Giorgini] escreveu para Gray [\u2026] explicando que a trajet\u00f3ria da nave DSCOVR n\u00e3o chegou particularmente perto da lua, e que, portanto, seria um pouco estranho se o segundo est\u00e1gio se afastasse o suficiente para atingi-la\u201d, relatou Eric Berger no site Ars Technica, que havia divulgado pela primeira vez a informa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSolicitado pelo e-mail de Jon, investiguei meus arquivos de e-mail para me lembrar por que eu tinha originalmente identificado o objeto como o est\u00e1gio DSCOVR em primeiro lugar, sete anos atr\u00e1s. Eu fiz isso com plena confian\u00e7a que provaria que o objeto era, de fato, o segundo est\u00e1gio do DSCOVR\u201d, escreveu Gray em sua atualiza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Ele estava usando dados do\u00a0Catalina Sky Survey,\u00a0que geralmente rastreia objetos pr\u00f3ximos \u00e0 Terra para avaliar amea\u00e7as ao planeta. Segundo Gray, Catalina encontrou um objeto cerca de um m\u00eas ap\u00f3s o lan\u00e7amento do DSCOVR, designado WE0913A, que a princ\u00edpio se acreditava ser um objeto natural.<\/p>\n\n\n\n

\u201cPouco depois, um astr\u00f4nomo no Brasil observou em um grupo de not\u00edcias que o objeto estava orbitando a Terra, n\u00e3o o Sol, sugerindo que poderia ser um\u00a0objeto feito pelo homem\u201d, disse Gray. Ap\u00f3s algumas conversas com o astr\u00f4nomo, Gray e outros pesquisadores descobriram que o WE0913A passou pela Lua dois dias ap\u00f3s o lan\u00e7amento do DSCOVR.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/a>
Tr\u00e2nsito da Lua (exibindo seu lado oculto) em frente \u00e0 Terra registrado pelo sat\u00e9lite DSCOVR em julho de 2015. Imagem: NASA \/ EPIC<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

\u201cEu e outros viemos aceitar a identifica\u00e7\u00e3o com o segundo est\u00e1gio (do Falcon 9) como correta. O objeto tinha o brilho que esper\u00e1vamos, e havia aparecido no momento esperado e estava se movendo em uma \u00f3rbita razo\u00e1vel\u201d.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEm retrospectiva, eu deveria ter notado algumas coisas estranhas sobre a \u00f3rbita do WE0913A\u201d, admite o astr\u00f4nomo. \u201cAssumindo que n\u00e3o houvesse manobras, teria sido uma \u00f3rbita um tanto estranha ao redor da Terra antes do voo lunar.  Em seu ponto mais alto, estaria perto da \u00f3rbita da Lua; no seu mais baixo (perigeu), cerca de um ter\u00e7o dessa dist\u00e2ncia. Eu esperaria que o perigeu estivesse perto da superf\u00edcie da Terra. O perigeu parecia bastante alto\u201d.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEu n\u00e3o tinha uma trajet\u00f3ria para o DSCOVR na \u00e9poca, e o sobrevoo lunar parecia bastante plaus\u00edvel [como] a espa\u00e7onave frequentemente usa um sobrevoo lunar para ajustar suas \u00f3rbitas\u201d, disse Gray. <\/p>\n\n\n\n

No entanto, ap\u00f3s receber o e-mail da Nasa, conforme explicado por Gray, ele procurou nos registros um objeto lan\u00e7ado pouco antes de mar\u00e7o de 2015, em uma \u201c\u00f3rbita alta passando pela lua\u201d que poucas naves espaciais alcan\u00e7am. Isso o levou \u00e0 miss\u00e3o Chang\u2019e 5 T1.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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