{"id":176739,"date":"2022-03-09T13:49:57","date_gmt":"2022-03-09T16:49:57","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=176739"},"modified":"2022-03-09T13:50:06","modified_gmt":"2022-03-09T16:50:06","slug":"numero-de-raios-em-2022-aumentou-29-em-relacao-a-2021-diz-instituto","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/03\/09\/176739-numero-de-raios-em-2022-aumentou-29-em-relacao-a-2021-diz-instituto.html","title":{"rendered":"N\u00famero de raios em 2022 aumentou 29% em rela\u00e7\u00e3o a 2021, diz instituto"},"content":{"rendered":"\n
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O Brasil pode chegar \u00e0 ocorr\u00eancia de 100 milh\u00f5es de descargas por ano, entre 2081 e 2100 (Foto: Pexels)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O Brasil \u00e9 o pa\u00eds com a\u00a0maior incid\u00eancia de raios do mundo, registrando, em m\u00e9dia, 70 milh\u00f5es de descargas por ano, segundo levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica (ELAT), do\u00a0Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais\u00a0(INPE), que analisa dados di\u00e1rios do n\u00famero de raios que atingem o solo e que ocorrem dentro das nuvens.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

S\u00f3 neste ano, entre janeiro e fevereiro, foram registrados cerca de 17 milh\u00f5es de raios \u2013 sendo 8,8 milh\u00f5es em janeiro e 8,2 milh\u00f5es em fevereiro \u2013 e 27 milh\u00f5es de descargas dentro das nuvens. Isso equivale a um aumento de 29% em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo do ano passado, quando foram registrados 7 milh\u00f5es de raios em janeiro e 6,2 milh\u00f5es em fevereiro.<\/p>\n\n\n\n

Segundo dados do ELAT, o dia 13 de janeiro foi o que registrou o maior n\u00famero de raios no pa\u00eds, contabilizando um total de 547 mil, enquanto o menor n\u00famero de raios detectados foi no dia 1\u00ba de janeiro, com 75 mil.<\/p>\n\n\n\n

Em comunicado, Osmar Pinto Junior, coordenador do instituto, afirmou que o aumento se deu por conta do fen\u00f4meno\u00a0El Ni\u00f1o\u00a0\u2013 que provoca o aquecimento das \u00e1guas do\u00a0Oceano Pac\u00edfico, alterando o clima \u2013, al\u00e9m de ser uma consequ\u00eancia das\u00a0mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

A previs\u00e3o \u00e9 de que o n\u00famero siga aumentando. Entre 2081 e 2100, a ocorr\u00eancia pode chegar a 100 milh\u00f5es de descargas por ano, conforme estimativas feitas por pesquisadores do ELAT e publicadas no livro\u00a0Brasil: Campe\u00e3o Mundial de Raios.<\/em><\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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