{"id":177106,"date":"2022-03-30T16:29:13","date_gmt":"2022-03-30T19:29:13","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=177106"},"modified":"2022-03-30T16:29:19","modified_gmt":"2022-03-30T19:29:19","slug":"mancha-solar-sofre-17-erupcoes-e-pode-causar-show-de-auroras-na-atmosfera-da-terra","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/03\/30\/177106-mancha-solar-sofre-17-erupcoes-e-pode-causar-show-de-auroras-na-atmosfera-da-terra.html","title":{"rendered":"Mancha solar sofre 17 erup\u00e7\u00f5es e pode causar show de auroras na atmosfera da Terra"},"content":{"rendered":"\n
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Pelo menos 17 erup\u00e7\u00f5es solares explodiram em um \u00fanico ponto no\u00a0Sol\u00a0nos \u00faltimos dois dias, expelindo part\u00edculas carregadas que podem criar um show colorido de auroras no c\u00e9u da\u00a0Terra. Esse ponto \u00e9 uma mancha solar hiperativa chamada AR2975, que est\u00e1 disparando erup\u00e7\u00f5es desde segunda-feira (28).\u00a0<\/p>\n\n\n\n

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Uma das 17 erup\u00e7\u00f5es da mancha solar AR 2975 brilha nesta imagem feita pelo Observat\u00f3rio de Din\u00e2mica Solar da Nasa, entre a segunda-feira (28) e a ter\u00e7a-feira (29). Imagem: Nasa<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Esses fen\u00f4menos ocorrem quando as linhas magn\u00e9ticas se contorcem e se realinham repentinamente perto da superf\u00edcie vis\u00edvel. \u00c0s vezes, as erup\u00e7\u00f5es est\u00e3o associadas a eje\u00e7\u00f5es de\u00a0massa coronal\u00a0(CMEs), que s\u00e3o fluxos de part\u00edculas carregadas disparadas para o espa\u00e7o.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs erup\u00e7\u00f5es lan\u00e7aram pelo menos duas, possivelmente tr\u00eas, CMEs em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 Terra\u201d, diz um relat\u00f3rio publicado no\u00a0SpaceWeather.com<\/em>\u00a0sobre o evento, que afirma que a Nasa e a Administra\u00e7\u00e3o Nacional Oce\u00e2nica e Atmosf\u00e9rica (NOAA) sugerem que o primeiro CME chegar\u00e1 na quinta-feira (31), e um outro \u00e9 esperado para a sexta-feira (1\u00ba).<\/p>\n\n\n\n

Segundo uma modelagem computacional, as part\u00edculas ejetadas durante as explos\u00f5es desta semana podem gerar tempestades geomagn\u00e9ticas G2 ou G3. Esses tipos s\u00e3o considerados moderados, no entanto, as ag\u00eancias espaciais permanecem atentas no monitoramento do clima solar. Uma forte erup\u00e7\u00e3o direcionada para a Terra, juntamente com uma grande CME, pode provocar problemas, como danificar linhas de energia e at\u00e9 desativar sat\u00e9lites.<\/p>\n\n\n\n

Presume-se que o ano de 2022 ser\u00e1 relativamente calmo para o Sol em geral, pois ainda estamos no in\u00edcio do ciclo solar de 11 anos de atividade que come\u00e7ou em dezembro de 2019, e os in\u00edcios de ciclo geralmente t\u00eam menos manchas solares e menos erup\u00e7\u00f5es. De acordo com o site\u00a0Space.com<\/em>, a atividade deve aumentar \u00e0 medida que se aproxima do pico, previsto para meados de 2025.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Ainda est\u00e1 em discuss\u00e3o entre os cientistas o qu\u00e3o forte ser\u00e1 o ciclo solar atual, mas as previs\u00f5es at\u00e9 agora indicam que o n\u00famero m\u00e9dio de manchas solares pode ser menor do que o normal.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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