{"id":177266,"date":"2022-04-22T17:17:14","date_gmt":"2022-04-22T20:17:14","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=177266"},"modified":"2022-04-22T17:17:19","modified_gmt":"2022-04-22T20:17:19","slug":"no-dia-da-terra-google-mostra-mudancas-climaticas-em-4-locais-do-planeta","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/04\/22\/177266-no-dia-da-terra-google-mostra-mudancas-climaticas-em-4-locais-do-planeta.html","title":{"rendered":"No Dia da Terra, Google mostra mudan\u00e7as clim\u00e1ticas em 4 locais do planeta"},"content":{"rendered":"\n
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Recuo de geleira no cume do Monte Kilimanjaro na Tanz\u00e2nia, \u00c1frica, em dezembro de 1986 a 2020 (Foto: Google)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Nesta sexta-feira (22) o\u00a0Doodle do Google\u00a0homenageia o Dia da Terra trazendo imagens em\u00a0timelapse<\/em>\u00a0que refletem os\u00a0graves impactos causados pela crise clim\u00e1tica\u00a0em quatro locais do\u00a0planeta.\u00a0As fotos mostram cenas alarmantes como o\u00a0derretimento de geleiras na Groenl\u00e2ndia\u00a0e o embranquecimento de\u00a0corais na Austr\u00e1lia.<\/p>\n\n\n\n

Provenientes do\u00a0Google Earth Timelapse\u00a0e de outras fontes, as imagens se revezam para aparecer ao longo do dia na p\u00e1gina inicial de pesquisa do Google, cada uma delas durante algumas horas.<\/p>\n\n\n\n

Veja a seguir os lugares retratados:<\/p>\n\n\n\n

Recuo de geleira no Monte Kilimanjaro, na Tanz\u00e2nia<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n

Esta sequ\u00eancia de fotos (veja acima) foi tirada anualmente, de dezembro de 1986 a 2020, e mostra o derretimento da Geleira Furtwangler, localizada no cume do Monte Kilimanjaro. De acordo com o Google, a\u00a0forma\u00e7\u00e3o de gelo\u00a0est\u00e1 em r\u00e1pido retrocesso: quase 85% da geleira desapareceu no \u00faltimo s\u00e9culo.<\/p>\n\n\n\n

No Google Earth, \u00e9 poss\u00edvel notar a mudan\u00e7a, com picos cobertos de\u00a0neve\u00a0passando a ser apenas terra. O Monte Kilimanjaro abriga tr\u00eas vulc\u00f5es extintos: Kibo (centro), Mawensi (leste) e Shira (oeste), sendo que o vulc\u00e3o central \u00e9 o ponto mais alto da\u00a0\u00c1frica, com 5895 metros de altura, segundo a\u00a0Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica<\/em>.<\/p>\n\n\n\n

Derretimento de geleira em Sermersooq, na Groenl\u00e2ndia<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n

Registradas na pen\u00ednsula de Mylius-Erichsen Land, a cada dezembro de 2000 a 2020, estas imagens mostram que a maior parte do\u00a0gelo da Groenl\u00e2ndia\u00a0est\u00e1 assentada sobre a terra e derrete em dire\u00e7\u00e3o ao oceano.<\/p>\n\n\n\n

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Recuo de geleira em Sermersooq, na Groenl\u00e2ndia, em dezembro de 2000 a 2020 (Foto: Google)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

\u00c9 poss\u00edvel notar o decl\u00ednio de placas de gelo flutuantes, o que pode contribuir com o\u00a0aumento do n\u00edvel global do mar.\u00a0Segundo o Google, embora algumas geleiras da Groenl\u00e2ndia tenham aumentado de tamanho nos \u00faltimos anos, os cientistas atribuem isso \u00e0 temperatura mais baixa da \u00e1gua na base desses corpos de gelo. Nests \u00e1rea de base, a \u00e1gua derretida se mistura com a do oceano.<\/p>\n\n\n\n

Branqueamento de corais em Lizard Island, na Austr\u00e1lia<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n

Estas fotos mostram como o\u00a0aquecimento global\u00a0afeta a regi\u00e3o da Grande Barreira de Corais, apenas entre mar\u00e7o e maio de 2016. O branqueamento desses corais nas imagens acontece quando h\u00e1 aumento da temperatura da \u00e1gua e esses\u00a0animais\u00a0perdem suas zooxantelas \u2014 microalgas fotossintetizantes que d\u00e3o cor aos seus tecidos e s\u00e3o sua principal fonte de energia.<\/p>\n\n\n\n

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Branqueamento de corais em Lizard Island, na Austr\u00e1lia, na regi\u00e3o da Grande Barreira de Corais, em todos os meses de mar\u00e7o a maio de 2016 (Foto: Google, )<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O que ocorre \u00e9 que, quando a \u00e1gua fica quente demais, as zooxantelas produzem compostos nocivos, for\u00e7ando os corais a expeli-las. Assim, eles ficam brancos e n\u00e3o conseguem mais se alimentar por fotoss\u00edntese enquanto sofrem o embranquecimento. Isso \u00e9 grave, ainda mais considerando que o oceano absorve 93% do calor da\u00a0mudan\u00e7a clim\u00e1tica.<\/p>\n\n\n\n

Infesta\u00e7\u00e3o de besouros nas florestas Harz, na Alemanha<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n

Besouros\u00a0Scolytinae\u00a0<\/em>destru\u00edram florestas alem\u00e3s, segundo mostram imagens captadas todos os meses de dezembro de 1995 a 2020. A infesta\u00e7\u00e3o ocorreu devido ao\u00a0aumento das temperaturas\u00a0e a uma seca severa.<\/p>\n\n\n\n

Esses insetos, que atingem tamb\u00e9m a \u00e1rea do Novo M\u00e9xico (EUA) at\u00e9 o norte do Canad\u00e1, s\u00e3o um s\u00e9rio problema para as \u00e1rvores, influenciando o ecossistema florestal e os\u00a0ciclos de carbono. Segundo o\u00a0Centro de Recursos de Mudan\u00e7a Clim\u00e1tica dos Estados Unidos, o aumento de temperatura impulsiona os processos fisiol\u00f3gicos do besouro, como o desenvolvimento larval.<\/p>\n\n\n\n

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Florestas Harz, em Elend, na Alemanha, aparecem destru\u00eddas por infesta\u00e7\u00e3o de besouros devido ao aumento das temperaturas e seca severa, em dezembro de 1995 a 2020 (Foto: Google)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

As temperaturas mais quentes, no geral, resultam em maior sobreviv\u00eancia e desenvolvimento mais r\u00e1pido dos besouros, que matam as\u00a0\u00e1rvores\u00a0durante ataques em massa. Pesquisas sugerem que invernos e ver\u00f5es mais quentes s\u00e3o os principais fatores de surtos populacionais desses bichos nos EUA.<\/p>\n\n\n\n

O\u00a0Google Earth Timelapse\u00a0utilizou 24 milh\u00f5es de fotos de sat\u00e9lite tiradas ao longo de 37 anos para revelar em sequ\u00eancias os efeitos dos seres humanos no planeta. A ferramenta est\u00e1 sendo usada com outras tecnologias e programas para capacitar pessoas e realizar a\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

Um exemplo \u00e9 o\u00a0\u00a0Environmental Insights Explorer (EIE), uma plataforma que fornece estimativas de\u00a0emiss\u00f5es de gases do efeito estufa\u00a0e oportunidades de redu\u00e7\u00e3o para milhares de munic\u00edpios ao redor do mundo.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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