{"id":177333,"date":"2022-04-28T17:12:57","date_gmt":"2022-04-28T20:12:57","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=177333"},"modified":"2022-04-28T17:13:01","modified_gmt":"2022-04-28T20:13:01","slug":"1-a-cada-5-especies-de-repteis-esta-ameacada-de-extincao-aponta-pesquisa","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/04\/28\/177333-1-a-cada-5-especies-de-repteis-esta-ameacada-de-extincao-aponta-pesquisa.html","title":{"rendered":"1 a cada 5 esp\u00e9cies de r\u00e9pteis est\u00e1 amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o, aponta pesquisa"},"content":{"rendered":"\n
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Lagarto Oligosoma otagense est\u00e1 em perigo pela Lista Vermelha da IUCN (Foto: Wikimedia Commons )<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Em estudo publicado na revista\u00a0Nature<\/em>\u00a0nesta quarta-feira (27), cientistas de 24 pa\u00edses avaliaram que pelo menos 21% das esp\u00e9cies de\u00a0r\u00e9pteis\u00a0do mundo est\u00e3o\u00a0amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o.\u00a0A conclus\u00e3o \u00e9 de uma an\u00e1lise de avalia\u00e7\u00f5es da\u00a0Lista Vermelha\u00a0de Esp\u00e9cies Amea\u00e7adas da Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza (IUCN).<\/p>\n\n\n\n

A equipe internacional estudou as necessidades de conserva\u00e7\u00e3o de mais de 10,1 mil\u00a0esp\u00e9cies de r\u00e9pteis, em compara\u00e7\u00e3o com\u00a0mam\u00edferos,\u00a0aves\u00a0e\u00a0anf\u00edbios. Foram inclu\u00eddos na an\u00e1lise crocodilos, tartarugas, lagartos, cobras e at\u00e9 mesmo tuataras (Sphenodon<\/em>), membros de uma linhagem distinta similar aos lagartos e end\u00eamica da Nova Zel\u00e2ndia.<\/p>\n\n\n\n

A maioria dos r\u00e9pteis do mundo reside em \u00e1reas florestadas, sofrendo com a extra\u00e7\u00e3o de madeira e agricultura. O estudo apontou que 30% desses moradores de\u00a0floresta\u00a0est\u00e3o em\u00a0risco de extin\u00e7\u00e3o,\u00a0em compara\u00e7\u00e3o com 14% dos que vivem em ambientes \u00e1ridos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cComo os r\u00e9pteis s\u00e3o t\u00e3o diversos, eles enfrentam uma ampla gama de amea\u00e7as em v\u00e1rios habitats. \u00c9 necess\u00e1rio um plano de a\u00e7\u00e3o multifacetado para proteger essas esp\u00e9cies, com toda a hist\u00f3ria evolutiva que representam\u201d, salienta Neil Cox, co-l\u00edder da pesquisa, em\u00a0comunicado.<\/p>\n\n\n\n

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Da esquerda para a direita: Tartaruga Cuora zhoui, criticamente em perigo pela Lista Vermelha da IUCN; Oligosoma otagense, em perigo; e cobra-real (Ophiophagus hannah), vulner\u00e1vel (Foto: Christian Langner, Allwetter Zoo;Bernard Spragg; Mark Auliya.)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O estudo revelou ainda que as consequ\u00eancias de n\u00e3o preservar esses\u00a0animais\u00a0podem ser desastrosas para o planeta: se cada um dos 1,8 mil r\u00e9pteis amea\u00e7ados se extinguisse da Terra, perder\u00edamos um total de 15,6 bilh\u00f5es de anos de hist\u00f3ria evolutiva \u2013 incluindo v\u00e1rias adapta\u00e7\u00f5es para viver em diversos ambientes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMuitos r\u00e9pteis, como o tuatara ou a tartaruga\u00a0Carettochelys insculpta<\/em>\u00a0s\u00e3o como\u00a0f\u00f3sseis\u00a0vivos, cuja perda significaria o fim n\u00e3o apenas de esp\u00e9cies que desempenham pap\u00e9is \u00fanicos no ecossistema, mas tamb\u00e9m de muitos bilh\u00f5es de anos de hist\u00f3ria evolutiva”, ressalta Michael Hoffmann, da Zoological Society of London, que esteve envolvido no trabalho.<\/p>\n\n\n\n

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Distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica de r\u00e9pteis amea\u00e7ados no planeta (Foto: Cox, N. and Young, B. E., et al.)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Al\u00e9m disso, a pesquisa mostrou que a conserva\u00e7\u00e3o de mam\u00edferos, p\u00e1ssaros e anf\u00edbios amea\u00e7ados \u00e9 mais propensa do que o esperado a ajudar na prote\u00e7\u00e3o dos lagartos,\u00a0tartarugas\u00a0etc. \u201cEsta \u00e9 uma boa not\u00edcia porque os extensos esfor\u00e7os para proteger animais mais conhecidos provavelmente tamb\u00e9m contribu\u00edram para proteger muitos r\u00e9pteis\u201d, afirma Bruce Young, um dos l\u00edderes do estudo e cientista s\u00eanior da organiza\u00e7\u00e3o sem fins lucrativos NatureServe.<\/p>\n\n\n\n

As conclus\u00f5es da equipe tamb\u00e9m s\u00e3o valiosas para ajudar a proteger os animais, segundo os autores. “A pesquisa de conserva\u00e7\u00e3o de r\u00e9pteis n\u00e3o precisa mais ser ofuscada pela de anf\u00edbios, p\u00e1ssaros e mam\u00edferos\u201d, diz o coautor Mark Auliya, do Zoological Research Museum Alexander, na Alemanha. \u201cOs resultados deste trabalho devem agora ser canalizados para atividades de pesquisa concretas para classificar o grau de amea\u00e7a de certas\u00a0esp\u00e9cies\u00a0e da\u00ed derivar medidas de conserva\u00e7\u00e3o direcionadas.\u201d<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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