{"id":177350,"date":"2022-04-29T16:41:17","date_gmt":"2022-04-29T19:41:17","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=177350"},"modified":"2022-04-29T16:41:22","modified_gmt":"2022-04-29T19:41:22","slug":"stf-derruba-tres-decretos-ambientais-do-governo-bolsonaro","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/04\/29\/177350-stf-derruba-tres-decretos-ambientais-do-governo-bolsonaro.html","title":{"rendered":"STF derruba tr\u00eas decretos ambientais do governo Bolsonaro"},"content":{"rendered":"\n
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A\u00e7\u00e3o julgada pelo Supremo Tribunal Federal havia sido enviada por partidos de oposi\u00e7\u00e3o. Maioria dos ministros considerou inconstitucionais os decretos que excluem participa\u00e7\u00e3o da sociedade civil em conselhos.<\/p>\n\n\n\n

Tr\u00eas decretos ambientais criados durante o\u00a0governo do presidente Jair Bolsonaro\u00a0foram derrubados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (28\/04). A a\u00e7\u00e3o havia sido enviada por partidos de oposi\u00e7\u00e3o, que questionam as pol\u00edticas ambientais do governo.<\/p>\n\n\n\n

Entre os decretos analisados, est\u00e1 o que extingue o Comit\u00ea Organizador do Fundo Amaz\u00f4nia, que levou ao afastamento da sociedade civil de manifesta\u00e7\u00f5es a respeito do fundo, e outro que exclui a participa\u00e7\u00e3o da sociedade civil do conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m desses, h\u00e1 tamb\u00e9m o decreto que afastou os governadores da\u00a0regi\u00e3o da Amaz\u00f4nia\u00a0Legal do Conselho Nacional da \u00e1rea, composta por munic\u00edpios de nove estados: Acre, Amap\u00e1, Amazonas, Mato Grosso, Par\u00e1, Rond\u00f4nia, Roraima, Tocantins e Maranh\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Uma medida provis\u00f3ria que permitia a concess\u00e3o autom\u00e1tica de licen\u00e7as e alvar\u00e1s para empresas que apresentassem grau m\u00e9dio de risco ambiental, sem a an\u00e1lise pr\u00e9via de servidores, foi declarada inconstitucional pelos ministros do STF.<\/p>\n\n\n\n

Iniciado no dia 7 de abril, o julgamento teve o voto final do presidente da corte, Luiz Fux, nesta quinta. Ele acompanhou o voto da relatora, a ministra C\u00e1rmen L\u00facia.<\/p>\n\n\n\n

 “As pol\u00edticas p\u00fablicas ambientais atualmente adotadas s\u00e3o insuficientes e ineficientes e, portanto, constitucionalmente inv\u00e1lidas para cumprir o mandato constitucional de preserva\u00e7\u00e3o do ambiente”, afirmou C\u00e1rmen L\u00facia, ao defender o seu voto de revoga\u00e7\u00e3o dos decretos.<\/p>\n\n\n\n

Com maioria formada nesta quarta-feira, o \u00fanico voto restante era referente \u00e0 quest\u00e3o dos conselhos ambientais. Fux entendeu que as mudan\u00e7as propostas pelo Executivo representam um retrocesso para a \u00e1rea.<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m votaram pela inconstitucionalidade dos decretos os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Lu\u00eds Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski. Rosa Weber e Andr\u00e9 Mendon\u00e7a acompanharam a relatora de maneira parcial, e Kassio Nunes Marques foi o \u00fanico que votou contra.<\/p>\n\n\n\n

Ainda h\u00e1 pontos pendentes de julgamento no pacote de processos, chamado de “pauta verde”. No entanto, o resultado parcial reverte regulamenta\u00e7\u00f5es conceituadas por oposicionistas do governo como um desmonte de pol\u00edticas p\u00fablicas ambientais \u2013 principalmente, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n\n\n\n

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