{"id":177472,"date":"2022-05-09T18:38:18","date_gmt":"2022-05-09T21:38:18","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=177472"},"modified":"2022-05-09T18:38:21","modified_gmt":"2022-05-09T21:38:21","slug":"mudancas-climaticas-dobrarao-risco-de-ciclones-tropicais-intensos-ate-2050","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/05\/09\/177472-mudancas-climaticas-dobrarao-risco-de-ciclones-tropicais-intensos-ate-2050.html","title":{"rendered":"Mudan\u00e7as clim\u00e1ticas dobrar\u00e3o risco de ciclones tropicais intensos at\u00e9 2050"},"content":{"rendered":"\n
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Imagem de dois ciclones (Foto: pixabay – Dom\u00ednio P\u00fablico)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Muitas vezes causadas pelos seres humanos as\u00a0mudan\u00e7as clim\u00e1ticas\u00a0est\u00e3o prejudicando nosso planeta e isso n\u00e3o \u00e9 mais uma novidade. Com altera\u00e7\u00f5es em nossa fauna e flora, o que mais preocupa os cientistas \u00e9 a influ\u00eancia dessas mudan\u00e7as em\u00a0fen\u00f4menos clim\u00e1ticos\u00a0como os\u00a0ciclones tropicais, uma grande perturba\u00e7\u00e3o na\u00a0atmosfera terrestre.<\/p>\n\n\n\n

Sendo um dos\u00a0eventos clim\u00e1ticos\u00a0mais raros e destrutivos do mundo, ele quase nunca atinge o solo terrestre. Geralmente, de 80 a 100 ciclones tropicais s\u00e3o formados todos os anos. Contudo, para prever se a ocorr\u00eancia de ciclones ser\u00e1 afetada pelas mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, pesquisadores de Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e Pa\u00edses Baixos resolveram combinar dados hist\u00f3ricos com\u00a0modelos clim\u00e1ticos globais\u00a0para gerar centenas de milhares de ciclones tropicais simulados pelo computador.<\/p>\n\n\n\n

Assim, eles conseguiram prever algumas mudan\u00e7as relacionadas a esse fen\u00f4meno destrutivo, que carece de registros hist\u00f3ricos globais precisos. Ademais, o estudo publicado no peri\u00f3dico\u00a0Science Advances<\/em>\u00a0conseguiu estimar os locais mais propensos a terem um ciclone tropical e projetou um aumento de 20% na velocidade m\u00e1xima dos\u00a0ventos\u00a0do ciclone. Tais informa\u00e7\u00f5es s\u00e3o importantes para que os governos globais criem planos de a\u00e7\u00e3o contra o fen\u00f4meno para reduzir o risco de fatalidades. Para os cientistas, a previs\u00e3o de locais que podem vir a enfrentar a for\u00e7a do ciclone \u00e9 alarmante.<\/p>\n\n\n\n

\u201cO que \u00e9 particularmente preocupante \u00e9 que os resultados do nosso estudo destacam que algumas regi\u00f5es que n\u00e3o experimentam ciclones tropicais provavelmente sofrer\u00e3o em um futuro pr\u00f3ximo com as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas\u201d, conta Dr. Ivan Haigh, professor associado da Universidade de Southampton, Inglaterra, e um dos autores do estudo.<\/p>\n\n\n\n

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Condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas m\u00e9dias de 1980-2017 e 2015-2050, estudas para conseguirem prever a localiza\u00e7\u00e3o de novos clicones (Foto: Science Advance)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Os estudiosos calcularam que, at\u00e9 2050, haver\u00e1 um aumento de risco de ciclones tropicais em pa\u00edses de baixa renda e que nunca presenciaram o fen\u00f4meno. Como \u00e9 o caso de Camboja, Laos, Mo\u00e7ambique e muitas ilhas do Pac\u00edfico. J\u00e1 em aspectos globais, a \u00c1sia ver\u00e1 o maior aumento no n\u00famero de pessoas expostas a ciclones tropicais, principalmente em China, Jap\u00e3o, Coreia do Sul e Vietn\u00e3.<\/p>\n\n\n\n

Outro dado importante do estudo \u00e9 a da frequ\u00eancia desses fen\u00f4menos. O time descobriu que a frequ\u00eancia de\u00a0ciclones intensos, de categoria 3 ou superior, dobrar\u00e1 globalmente devido \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Enquanto os ciclones tropicais mais fracos e\u00a0tempestades\u00a0tropicais se tornar\u00e3o menos comuns ao redor do mundo.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Ao analisarem a frequ\u00eancia de ciclones na smula\u00e7\u00e3o, os cientistas tamb\u00e9m notaram que que na\u00a0Ba\u00eda de Bengala, localizada no nordeste do Oceano \u00cdndico, haver\u00e1 uma diminui\u00e7\u00e3o na frequ\u00eancia de ciclones intensos. Esse estudo tem por objetivo, ajudar governos e organiza\u00e7\u00f5es a avaliar melhor o risco de ciclones tropicais. \u201cO novo conjunto de dados de ciclones tropicais que produzimos ajudar\u00e1 muito no mapeamento da mudan\u00e7a do risco de inunda\u00e7\u00e3o\u201d, reafirma Ivan Haigh.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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