{"id":177493,"date":"2022-05-10T15:48:41","date_gmt":"2022-05-10T18:48:41","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=177493"},"modified":"2022-05-10T15:48:44","modified_gmt":"2022-05-10T18:48:44","slug":"exploracao-da-carne-de-jumento-se-torna-alvo-de-disputa-juridica","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/05\/10\/177493-exploracao-da-carne-de-jumento-se-torna-alvo-de-disputa-juridica.html","title":{"rendered":"Explora\u00e7\u00e3o da carne de jumento se torna alvo de disputa jur\u00eddica"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a>
Explora\u00e7\u00e3o da carne de jumento se torna alvo de disputa jur\u00eddica<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Um animal muito comum no Nordeste brasileiro est\u00e1 no centro de uma pol\u00eamica.\u00a0O abate do jumento tem sido criticado por entidades defensoras dos animais e de ambientalistas. O\u00a0Jornal Hoje\u00a0mostrou a disputa jur\u00eddica.<\/p>\n\n\n\n

Tradicionalmente usados para transporte nas zonas rurais, os jumentos perderam lugar para as motos e come\u00e7aram a ser abandonados por seus donos, mas a partir de 2016,\u00a0voltaram a ganhar destaque depois que o couro virou produto de exporta\u00e7\u00e3o para pa\u00edses asi\u00e1ticos.<\/p>\n\n\n\n

Na Bahia, tr\u00eas frigor\u00edficos passaram a se dedicar ao abate – pr\u00e1tica condenada por grupos de defesa dos direitos dos animais, que conseguiram em 2018 uma liminar na justi\u00e7a baiana proibindo, alegando risco de extin\u00e7\u00e3o da ra\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/a>
O jumento brasileiro entrou na mira de empres\u00e1rios chineses para a produ\u00e7\u00e3o de rem\u00e9dio sem comprova\u00e7\u00e3o cient\u00edfica \u2014 Foto: FELIX LIMA<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Em 2019, o governo federal e o munic\u00edpio baiano de Amargosa conseguiram derrubar no Tribunal Regional Federal a liminar que proibia o abate. De l\u00e1 para c\u00e1, vieram outras liminares, mas o que vale hoje \u00e9 baseado numa decis\u00e3o da Uni\u00e3o Federal, que permite a pr\u00e1tica em todo territ\u00f3rio baiano.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA atividade s\u00f3 ocorre hoje porque ela \u00e9 extrativista. Ent\u00e3o os animais s\u00e3o coletados ou apreendidos e eles s\u00e3o encaminhados para os abatedouros sem rastreabilidade, sem estado sanit\u00e1rio conhecido. Ent\u00e3o, embora eles consigam aproveitar tudo, n\u00e3o \u00e9 uma atividade que seja sustent\u00e1vel a longo prazo. Ent\u00e3o por isso que ela tem que ser suspensa\u201d, explica Patricia Tatemoto – coord. de campanha nas Am\u00e9ricas The Donkey Sanctuary.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

O Conselho Regional de Medicina Veterin\u00e1ria avalia que o risco de extin\u00e7\u00e3o da ra\u00e7a n\u00e3o est\u00e1 na comercializa\u00e7\u00e3o do jumento, mas na falta de uma cadeia produtiva.<\/p>\n\n\n\n

\u201cO conselho ele \u00e9 a favor de qualquer cadeia de produ\u00e7\u00e3o organizada dentro da legisla\u00e7\u00e3o, do bem estar animal e da fiscaliza\u00e7\u00e3o sanit\u00e1ria. Ent\u00e3o, se houvesse essa cadeia o conselho n\u00e3o seria contra ele \u00e9 contra as irregularidades\u201d, diz Chiara Albano, zootecnista e membro da Comiss\u00e3o de \u00c9tica, Bio\u00e9tica, Bem Estar Animal do CRMV da Bahia.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"