{"id":178000,"date":"2022-06-14T09:10:03","date_gmt":"2022-06-14T12:10:03","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=178000"},"modified":"2022-06-14T09:10:06","modified_gmt":"2022-06-14T12:10:06","slug":"missao-gaia-o-que-novo-mapa-mais-completo-ja-feito-da-via-lactea-revela","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/06\/14\/178000-missao-gaia-o-que-novo-mapa-mais-completo-ja-feito-da-via-lactea-revela.html","title":{"rendered":"Miss\u00e3o Gaia: o que novo mapa mais completo j\u00e1 feito da Via L\u00e1ctea revela"},"content":{"rendered":"\n
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Imagem mostra distribui\u00e7\u00e3o de g\u00e1s e poeira interestelar na Via L\u00e1ctea – ESA<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Terremotos em estrelas semelhantes aos que ocorrem na Terra e como \u00e9 composto o DNA estelar.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Essas s\u00e3o algumas das revela\u00e7\u00f5es do novo e mais detalhado mapa da Via L\u00e1ctea criado a partir de observa\u00e7\u00f5es da sonda Gaia, da Ag\u00eancia Espacial Europeia (ESA, na sigla em ingl\u00eas).<\/p>\n\n\n\n

Trata-se da terceira apresenta\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es da miss\u00e3o da ESA lan\u00e7ada em 2013, cujo objetivo \u00e9 criar o mapa mais completo e multidimensional da nossa gal\u00e1xia.<\/p>\n\n\n\n

As observa\u00e7\u00f5es, feitas entre 2014 e 2017, abrangem cerca de 2 bilh\u00f5es de estrelas, que representam cerca de 1% do total da Via L\u00e1ctea.<\/p>\n\n\n\n

Observa\u00e7\u00f5es anteriores do rob\u00f4 mostraram em grande detalhe o movimento das estrelas.<\/p>\n\n\n\n

Agora, os novos dados fornecem mais detalhes sobre a sua composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica, temperatura, cor, massa e idade, bem como a velocidade com que essas estrelas se aproximam e se afastam de n\u00f3s.<\/p>\n\n\n\n

As medi\u00e7\u00f5es revelam milhares de terremotos estelares (ou “starquakes”, em ingl\u00eas) que s\u00e3o como tsunamis em sua superf\u00edcie.<\/p>\n\n\n\n

Esses eventos inesperados fornecem informa\u00e7\u00f5es valiosas sobre o funcionamento interno dessas estrelas, que contribuem para uma melhor compreens\u00e3o da origem, evolu\u00e7\u00e3o, passado e estrutura de nossa gal\u00e1xia.<\/p>\n\n\n\n

“Starquakes nos ensinam muito sobre estrelas, especialmente sobre seu funcionamento interno”, explica Conny Aerts, pesquisadora do projeto da Universidade KU Leuven, na B\u00e9lgica. “Gaia \u00e9 uma mina de ouro para a asterosismologia de estrelas de grande massa.”<\/p>\n\n\n\n

DNA estelar<\/h2>\n\n\n\n

A composi\u00e7\u00e3o das estrelas pode fornecer pistas sobre seu local de nascimento e sua posterior jornada e, portanto, sobre a hist\u00f3ria da Via L\u00e1ctea. Os dados coletados pela sonda Gaia ajudam a entender essa composi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

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Observa\u00e7\u00f5es da sonda Gaia revelam dados de cerca de 2 bilh\u00f5es de estrelas – ESA<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Algumas estrelas, por exemplo, t\u00eam mais metais pesados \u200b\u200bdo que outras.<\/p>\n\n\n\n

“Algumas estrelas da nossa gal\u00e1xia s\u00e3o compostas por material primordial e outras, como o nosso Sol, cont\u00eam mat\u00e9ria enriquecida de gera\u00e7\u00f5es anteriores de estrelas,” diz o comunicado da ESA.<\/p>\n\n\n\n

A nota afirma que as estrelas mais pr\u00f3ximas do centro da nossa gal\u00e1xia s\u00e3o mais ricas em metais do que as mais distantes.<\/p>\n\n\n\n

Por outro lado, a sonda Gaia tamb\u00e9m conseguiu identificar estrelas origin\u00e1rias de outras gal\u00e1xias que n\u00e3o a nossa, gra\u00e7as \u00e0 an\u00e1lise de sua composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica.<\/p>\n\n\n\n

A miss\u00e3o continuar\u00e1 a coletar dados at\u00e9 2025 sobre estrelas e outros objetos dentro e fora do sistema solar e al\u00e9m da nossa gal\u00e1xia.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"