{"id":178126,"date":"2022-06-23T17:47:54","date_gmt":"2022-06-23T20:47:54","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=178126"},"modified":"2022-06-23T17:47:57","modified_gmt":"2022-06-23T20:47:57","slug":"focos-de-calor-na-amazonia-em-2022-tem-alta-de-239-mostra-levantamento","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/06\/23\/178126-focos-de-calor-na-amazonia-em-2022-tem-alta-de-239-mostra-levantamento.html","title":{"rendered":"Focos de calor na Amaz\u00f4nia em 2022 t\u00eam alta de 23,9%, mostra levantamento"},"content":{"rendered":"\n
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Brigadistas do Prevfogo\/Ibama participam de opera\u00e7\u00e3o conjunta para combater inc\u00eandios na Amaz\u00f4nia (Foto: Wikimedia Commons \/ Vin\u00edcius Mendon\u00e7a – Ibama)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Em um novo levantamento divulgado nesta quinta-feira (23), o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amaz\u00f4nia (Ipam) identificou cerca de 5.172\u00a0focos de calor\u00a0no\u00a0bioma amaz\u00f4nico\u00a0entre janeiro e maio de 2022.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

O levantamento destaca que o estado do\u00a0Amazonas\u00a0tem sofrido um aumento expressivo de focos de calor, principalmente por queimadas. Para compara\u00e7\u00e3o, entre janeiro e maio de 2021, foram registrados 150 focos; j\u00e1 no mesmo per\u00edodo deste ano, o n\u00famero se elevou para 286. Isso representa um aumento de 23,9%.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Segundo a avalia\u00e7\u00e3o da diretora de\u00a0Ci\u00eancias\u00a0do Ipam, Ane Alencar, a parte sul do Amazonas passa por um processo de ocupa\u00e7\u00e3o das terras p\u00fablicas acelerado e \u00e9 considerada uma nova fronteira agr\u00edcola. \u201cIsso tem gerado muito desmatamento, e muito desmatamento gera muito fogo\u201d, comenta Ane Alencar em nota \u00e0 imprensa.<\/p>\n\n\n\n

Concentrando cerca de 71% dos focos de calor, os\u00a0im\u00f3veis rurais\u00a0se tornaram os mais afetados pelo problema. J\u00e1 na categoria de uso p\u00fablico, as terras ind\u00edgenas s\u00e3o as mais atingidas pelo agravamento do desmatamento atrelado ao fogo. Com uma alta de 17,3% em compara\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo no ano passado, os focos nessas \u00e1reas totalizam 367.<\/p>\n\n\n\n

Atualmente, a\u00a0Amaz\u00f4nia\u00a0apresenta um per\u00edodo de\u00a0estiagem\u00a0que deve ir at\u00e9 setembro, tendo seu \u00e1pice em agosto. Esse per\u00edodo tende a contribuir para o aumento de focos de inc\u00eandio, que acabam por danificar outros biomas.<\/p>\n\n\n\n

\u201cS\u00f3 em maio deste ano, no\u00a0Pantanal, o n\u00famero mais que dobrou\u201d, alerta a diretora , acrescentando que houve um crescente de 273 para 402 focos entre 2021 e 2022. Al\u00e9m do Pantanal, o Cerrado registrou\u00a0 6.630 inc\u00eandios neste ano, contra 5.87 do ano passado.<\/p>\n\n\n\n

Segundo Alencar, a presen\u00e7a eficiente do Estado poderia evitar o aumento do desmatamento. \u201cCoibir o desmatamento significa reduzir o fogo no futuro, mas n\u00e3o podemos esperar que o fogo seja reduzido por conta das chuvas somente\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"