Ouri\u00e7o-do-mar, \u00e1guas-vivas e bagres. Com alguns cuidados bem simples – e um pouco de conhecimento sobre o h\u00e1bitat desses organismos marinhos – fica f\u00e1cil evitar que ocorra qualquer tipo de acidentes com eles. Para prevenir e tomar os primeiros cuidados em rela\u00e7\u00e3o a animais marinhos, pesquisadores de S\u00e3o Paulo resolveram montar uma cartilha que informe as pessoas que v\u00e3o \u00e0 praia nesse ver\u00e3o. Mesmo mergulhadores amadores e pescadores precisam tomar algumas medidas b\u00e1sicas para n\u00e3o ter preju\u00edzos nas horas de lazer.<\/p>\n
No litoral Norte de S\u00e3o Paulo, segundo o material assinado por Alvaro Migotto do Centro de Biologia Marinha da USP – Universidade de S\u00e3o Paulo, Shirley de Souza, do Instituto Terra & Mar, e Vidal Haddad Junior, da Universidade Estadual Paulista em Botucatu, 50% das ocorr\u00eancias s\u00e3o provocadas pelos ouri\u00e7os-do-mar. Os espinhos desses invertebrados podem entrar na pele dos seres humanos ao pisar ou esbarrar neles.<\/p>\n
“Os ouri\u00e7os s\u00e3o respons\u00e1veis por 50% dos acidentes e os bagres e \u00e1guas-vivas juntos por quase todo o resto das ocorr\u00eancias”, disse Migotto \u00e0 Ag\u00eancia Fapesp. Como os ouri\u00e7os vivem praticamente fixos sobre rochas ou no fundo arenoso das praias n\u00e3o \u00e9 muito complicado evit\u00e1-los.<\/p>\n
Andar com os p\u00e9s protegidos, por exemplo, quando se caminha sobre os cost\u00f5es rochosos \u00e9 uma decis\u00e3o sensata. Os espinhos do ouri\u00e7o liberam subst\u00e2ncias irritantes na pele. O mais indiciado, depois do acidente, \u00e9 procurar aux\u00edlio m\u00e9dico para que a assepsia do local seja bem feita. A dor pode ser minimizada com banhos de \u00e1gua quente no local afetado.<\/p>\n
No caso das \u00e1guas-vivas e caravelas o banhista deve simplesmente evitar o local quando grupos desses animais forem vistos. O cuidado deve ser maior com as crian\u00e7as, que s\u00e3o mais sens\u00edveis \u00e0s subst\u00e2ncias t\u00f3xicas liberadas por esses invertebrados.<\/p>\n
As \u00e1guas-vivas s\u00e3o mais dif\u00edceis de serem vistas, mas a grande maioria delas \u00e9 pequena e inofensiva. No caso das caravelas, tamb\u00e9m conhecida como bexiguinhas, elas podem ser identificadas com facilidade acima da l\u00e2mina de \u00e1gua.<\/p>\n
\u00c9 preciso tomar cuidado tamb\u00e9m na hora da caminhada na beira da praia para n\u00e3o pisar, por exemplo, em bagres mortos devolvidos pelo mar. O veneno desses peixes, quando inoculado na pele, pode trazer problemas s\u00e9rios. O melhor a fazer nesses casos \u00e9 mergulhar o ferimento em \u00e1gua quente por 30 a 90 minutos e correr para o m\u00e9dico. Os pescadores tamb\u00e9m devem ter cuidado ao manipular os bagres, peixes muito comuns em \u00e1guas brasileiras.<\/p>\n
Al\u00e9m dos animais marinhos que mais causam problemas aos seres humanos dentro no mar ou pr\u00f3ximo a ele, o folheto organizado pelos pesquisadores tamb\u00e9m aborda a preven\u00e7\u00e3o de acidentes e os cuidados que devem ser tomados com esponjas, polvos, mor\u00e9ias, peixes-escorpi\u00e3o e raias.<\/p>\n
O texto da publica\u00e7\u00e3o pode ser consultado na \u00edntegra no site do Centro de Biologia Marinha<\/a> da USP. (Eduardo Geraque \/ Ag\u00eancia Fapesp)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A cartilha, desenvolvida por pesquisadores paulistas, tem o objetivo de prevenir e ensinar os primeiros cuidados em rela\u00e7\u00e3o a acidentes com animais marinhos. Ouri\u00e7o-do-mar, \u00e1guas-vivas e bagres s\u00e3o os maiores causadores de acidentes. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[74],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17851"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=17851"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17851\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=17851"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=17851"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=17851"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}