{"id":179327,"date":"2022-09-02T14:41:05","date_gmt":"2022-09-02T17:41:05","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=179327"},"modified":"2022-09-02T14:41:07","modified_gmt":"2022-09-02T17:41:07","slug":"descoberta-nova-especie-de-ave-no-extremo-sul-da-america","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/09\/02\/179327-descoberta-nova-especie-de-ave-no-extremo-sul-da-america.html","title":{"rendered":"Descoberta nova esp\u00e9cie de ave no extremo sul da Am\u00e9rica"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

Identificado em ilhas do Chile, rayadito subant\u00e1rtico surpreende cientistas como esp\u00e9cie de floresta que conseguiu sobreviver no meio do oceano. Revela\u00e7\u00e3o confirma import\u00e2ncia de monitorar regi\u00f5es intocadas.<\/p>\n\n\n\n

A descoberta de uma nova esp\u00e9cie de p\u00e1ssaro em ilhas no extremo sul das Am\u00e9ricas lembra a import\u00e2ncia de seguir observando os cantos mais remotos da Terra.<\/p>\n\n\n\n

Trata-se do rayadito subant\u00e1rtico (Aphrastura subantarctica), uma ave marrom, com listras pretas e amarelas e bico grande, pesando apenas 16 gramas. Ele foi encontrado no Arquip\u00e9lago Diego Ram\u00edrez, a 100 quil\u00f4metros do Cabo Horn, no sul do Chile. Sua exist\u00eancia foi revelada para o mundo em relat\u00f3rio publicado pela revista Nature<\/em> na sexta-feira (26\/08).<\/p>\n\n\n\n

O pequeno grupo de ilhas subant\u00e1rticas Ram\u00edrez tem clima de tundra. Al\u00e9m de geograficamente isoladas, elas n\u00e3o possuem predadores mam\u00edferos terrestres nem plantas de lenho, pois o frio extremo, com esta\u00e7\u00f5es moderadas breves, impede o crescimento de \u00e1rvores.<\/p>\n\n\n\n

A exist\u00eancia da nova esp\u00e9cie \u00e9 ainda mais surpreendente por ela ser semelhante ao rayadito que habita as florestas do sul da Patag\u00f4nia e vive em cavidades de troncos.<\/p>\n\n\n\n

“N\u00e3o h\u00e1 arbustos nem esp\u00e9cies de madeira: literalmente no meio do oceano um p\u00e1ssaro de floresta conseguiu sobreviver”, comentou \u00e0 ag\u00eancia de not\u00edcias Reuters Ricardo Rozzi, da Universidade de Magallanes, no Chile, e da Universidade do Texas do Norte, al\u00e9m de diretor do Centro Internacional de Estudos sobre Mudan\u00e7a Global e Conserva\u00e7\u00e3o Biocultural (Chic).<\/p>\n\n\n\n

Durante o per\u00edodo de pesquisa, que levou seis anos, os cientistas capturaram e mediram na ilha 13 esp\u00e9cimes do rayadito subant\u00e1rtico. Em seu estudo, eles enfatizam a import\u00e2ncia de “monitorar e conservar esse arquip\u00e9lago ainda intocado, onde n\u00e3o h\u00e1 esp\u00e9cies ex\u00f3ticas”. A refer\u00eancia \u00e9 a animais e plantas trazidos de outros locais, geralmente por humanos, que representam amea\u00e7a para as faunas locais.<\/p>\n\n\n\n

O governo chileno criou o Parque Marinho Ilhas Diego Ram\u00edrez-Passagem de Drake em 2017, com o fim de proteger os pinguins, baleias e albatrozes raros da regi\u00e3o. Ele abarca 144.390 quil\u00f4metros quadrados das \u00e1guas meridionais do Chile, come\u00e7ando no Cabo Horn e estendendo-se para o sul at\u00e9 as 200 milhas da zona econ\u00f4mica do Chile, em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 Ant\u00e1rtida.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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