{"id":179507,"date":"2022-09-12T18:53:14","date_gmt":"2022-09-12T21:53:14","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=179507"},"modified":"2022-09-12T18:53:17","modified_gmt":"2022-09-12T21:53:17","slug":"microplasticos-sao-encontrados-no-caule-de-planta-pela-primeira-vez","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/09\/12\/179507-microplasticos-sao-encontrados-no-caule-de-planta-pela-primeira-vez.html","title":{"rendered":"Micropl\u00e1sticos s\u00e3o encontrados no caule de planta pela primeira vez"},"content":{"rendered":"\n
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Imagem da \u00e1gua empo\u00e7ada, junto de uma mosca e outros insetos, na parte da gema axilar da planta (Foto: Katar\u00edna Foga\u0161ov\u00e1)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Os\u00a0micropl\u00e1sticos\u00a0j\u00e1 foram encontrados no fundo do oceano, dentro do corpo humano e at\u00e9\u00a0no ar. Agora, pesquisadores da Universidade de Pre\u0161ov, na Eslov\u00e1quia, encontraram essas part\u00edculas min\u00fasculas dentro de\u00a0plantas.<\/p>\n\n\n\n

O objetivo incial do estudo,\u00a0publicado no peri\u00f3dico\u00a0BioRisk\u00a0<\/em>no \u00faltimo dia 30 de agosto, era estudar as pequenas po\u00e7as de \u00e1gua que se formam nos axilares, estruturas laterais dos caules.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa foi feita em cardos, plantas do g\u00eanero Dipsacus que s\u00e3o parentes das alcachofras. Elass t\u00eam como caracter\u00edstica folhas que crescem no\u00a0caule\u00a0em dire\u00e7\u00f5es opostas, umas em cima das outras, e que t\u00eam uma vida curta, de tr\u00eas a quatro meses.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Os pesquisadores analisaram os axilares com um microsc\u00f3pio. O material avaliado reuniu, ao todo, 4,5 litros de \u00e1gua e sedimentos de 50 cardos diferentes. E o que chamou a aten\u00e7\u00e3o dos autores foi a presen\u00e7a de fibras coloridas incomuns.<\/p>\n\n\n\n

Eram micropl\u00e1sticos. Os peda\u00e7os de pol\u00edmero tinham entre\u00a0141 m\u00edcrons e 2,4 mil\u00edmetros de comprimento. Eles foram encontrados na concentra\u00e7\u00e3o de 101 a 409 fragmentos por mil\u00edmetro da planta.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

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Imagem ampliada de um dos micropl\u00e1sticos achados durante o estudo (Foto: Katar\u00edna Foga\u0161ov\u00e1)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

\u201cA primeira descoberta de micropl\u00e1sticos em pequenos\u00a0reservat\u00f3rios de \u00e1gua\u00a0de curto prazo criados por plantas \u00e9 mais uma evid\u00eancia de que essa contamina\u00e7\u00e3o se espalha por v\u00e1rios\u00a0caminhos\u00a0e provavelmente nenhum ambiente na Terra \u00e9 seguro, o que obviamente torna nossa descoberta bastante desanimadora\u201d, dizem os pesquisadores, em\u00a0nota.<\/p>\n\n\n\n

Agora, a equipe pretende entender como os micropl\u00e1sticos foram parar nas folhas e na \u00e1gua do caule. Isso porque nenhuma outra fonte de contaminantes foi encontrada na \u00e1rea estudada, no leste da\u00a0Eslov\u00e1quia.<\/p>\n\n\n\n

Para os pesquisadores, h\u00e1 duas teorias poss\u00edveis: a primeira \u00e9 de que os fragmentos e fibras provavelmente vieram da\u00a0atmosfera polu\u00edda\u00a0e a segunda seria que\u00a0carac\u00f3is\u00a0podem t\u00ea-los transportado do solo ou de outras plantas.<\/p>\n\n\n\n

A descoberta dos\u00a0poluentes\u00a0\u00e9 um indicativo de que os cardos, especificamente, t\u00eam a capacidade de capturar micropl\u00e1sticos de v\u00e1rias maneiras do\u00a0meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Agora, pesquisadores da Universidade de Pre\u0161ov, na Eslov\u00e1quia, encontraram essas part\u00edculas min\u00fasculas dentro de\u00a0plantas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":179508,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1766,471,330],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/179507"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=179507"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/179507\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":179510,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/179507\/revisions\/179510"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/179508"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=179507"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=179507"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=179507"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}