{"id":179907,"date":"2022-10-03T18:48:16","date_gmt":"2022-10-03T21:48:16","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=179907"},"modified":"2022-10-03T18:48:24","modified_gmt":"2022-10-03T21:48:24","slug":"supercontinente-amasia-deve-se-formar-em-ate-300-milhoes-de-anos-entenda","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/10\/03\/179907-supercontinente-amasia-deve-se-formar-em-ate-300-milhoes-de-anos-entenda.html","title":{"rendered":"Supercontinente Am\u00e1sia deve se formar em at\u00e9 300 milh\u00f5es de anos; entenda"},"content":{"rendered":"\n
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Poss\u00edvel configura\u00e7\u00e3o do supercontinente Am\u00e1sia daqui a 280 milh\u00f5es de anos (Foto: Curtin University)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A Pangeia \u00e9 conhecida por ter composto a superf\u00edcie da\u00a0Terra\u00a0no per\u00edodo\u00a0Permiano, h\u00e1 aproximadamente 300 milh\u00f5es de anos. Segundo um novo estudo, o pr\u00f3ximo supercontinente, a Am\u00e1sia, ir\u00e1 provavelmente se formar quando o\u00a0Oceano Pac\u00edfico\u00a0se fechar, o que deve ocorrer entre 200 milh\u00f5es e 300 milh\u00f5es de anos.<\/p>\n\n\n\n

A estimativa est\u00e1 presente em um artigo publicado em 28 de setembro na revista\u00a0National Science Review<\/em>. Liderado por cientistas da Universidade Curtin, na Austr\u00e1lia, o estudo foi realizado por meio de simula\u00e7\u00e3o em um supercomputador, que modelou como um\u00a0supercontinente\u00a0se forma e o que ocorreria com a Terra.<\/p>\n\n\n\n

O Pac\u00edfico, oceano mais antigo do planeta, \u00e9 o que sobra do superoceano Panthalassa, que come\u00e7ou a se formar h\u00e1 700 milh\u00f5es de anos, quando a\u00a0Pangeia\u00a0iniciou sua separa\u00e7\u00e3o. Atualmente, sua extens\u00e3o de cerca de 10 mil km est\u00e1 diminuindo em alguns cent\u00edmetros por ano, mas suas \u00e1guas s\u00f3 devem se fechar totalmente daqui a centenas de milh\u00f5es de anos.<\/p>\n\n\n\n

Com o resfriamento do planeta ocorrido h\u00e1 milh\u00f5es de anos, a espessura e a for\u00e7a das\u00a0placas tect\u00f4nicas\u00a0sob os oceanos diminuem com o tempo. Ao contr\u00e1rio do previsto por teorias cient\u00edficas anteriores, isso dificultaria a forma\u00e7\u00e3o de um futuro supercontinente ao fechar oceanos mais jovens, como o Atl\u00e2ntico e o \u00cdndico.<\/p>\n\n\n\n

Por isso, acredita-se que o\u00a0Pac\u00edfico\u00a0ir\u00e1 se retrair, ao passo que a Am\u00e9rica ir\u00e1 colidir com a \u00c1sia, formando, portanto, a Am\u00e1sia. \u201cA Austr\u00e1lia tamb\u00e9m ter\u00e1 um papel importante nesse evento terrestre, primeiro colidindo com a \u00c1sia e depois se conectando com a Am\u00e9rica e o continente asi\u00e1tico, assim que o Oceano Pac\u00edfico se fechar\u201d, descreve Chuan Huang, primeiro autor da pesquisa, em\u00a0comunicado.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com o cientista, nos \u00faltimos 2 bilh\u00f5es de anos, as por\u00e7\u00f5es terrestres colidiram para formar um supercontinente a cada 600 milh\u00f5es de anos, algo conhecido como \u201cciclo do supercontinente\u201d. \u201cIsso significa que os continentes atuais devem se reunir novamente em algumas centenas de milh\u00f5es de anos\u201d, ele afirma.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m disso, a Am\u00e1sia mudar\u00e1 muita coisa por aqui. Ter o mundo como uma \u00fanica massa continental alteraria bastante o ecossistema e o\u00a0meio ambiente, segundo John Curtin, coautor da pesquisa. “Espera-se que o\u00a0n\u00edvel do mar\u00a0seja mais baixo, e o vasto interior do supercontinente ser\u00e1 muito \u00e1rido com altas temperaturas di\u00e1rias”, especula o especialista.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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