{"id":180046,"date":"2022-10-07T18:30:25","date_gmt":"2022-10-07T21:30:25","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=180046"},"modified":"2022-10-07T18:30:27","modified_gmt":"2022-10-07T21:30:27","slug":"alertas-de-desmate-na-amazonia-sao-recorde-para-setembro","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/10\/07\/180046-alertas-de-desmate-na-amazonia-sao-recorde-para-setembro.html","title":{"rendered":"Alertas de desmate na Amaz\u00f4nia s\u00e3o recorde para setembro"},"content":{"rendered":"\n
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Alta \u00e9 a maior da s\u00e9rie de medi\u00e7\u00f5es do Inpe iniciada em 2015. Cifra representa crescimento de 47,7% em rela\u00e7\u00e3o a setembro de 2021 e quase equivale ao tamanho da cidade de S\u00e3o Paulo.<\/p>\n\n\n\n

Os alertas de desmatamento na Amaz\u00f4nia em setembro foram os mais altos para esse m\u00eas na s\u00e9rie hist\u00f3rica iniciada em 2015, de acordo com os dados, divulgados nesta sexta-feira (07\/10), do monitoramento por sat\u00e9lite do Sistema de Detec\u00e7\u00e3o de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).<\/p>\n\n\n\n

O acumulado de alertas de desmatamento em setembro foi de 1.455 km\u00b2, quase a \u00e1rea da cidade de S\u00e3o Paulo. Em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo m\u00eas de 2021, houve crescimento de 47,7%. A cifra  \u00e9 ligeiramente maior que o recorde anterior, de setembro de 2019 (1.454 km\u00b2), durante o primeiro ano do governo Bolsonaro.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com o Observat\u00f3rio do Clima, essa devasta\u00e7\u00e3o pode ter emitido 70 milh\u00f5es de toneladas de g\u00e1s carb\u00f4nico, o equivalente ao que um pa\u00eds como a \u00c1ustria emite num ano inteiro.<\/p>\n\n\n\n

Com tr\u00eas meses restantes, o desmatamento acumulado para 2022 j\u00e1 superou o registrado de janeiro a dezembro de 2021. As \u00e1reas de alerta de desmatamento j\u00e1 somam 8.590 km\u00b2, cifra <\/strong>4,5% superior a todos os alertas do ano anterior.<\/p>\n\n\n\n

Queimadas<\/h2>\n\n\n\n

O Inpe tamb\u00e9m divulgou que o n\u00famero de queimadas registradas no bioma em setembro foi de 41.282, o maior desde 2010. Na compara\u00e7\u00e3o com o mesmo m\u00eas de 2021, o crescimento foi de 147%.\u00a0Ainda no nono do ano corrente, a cifra de 82.872 queimadas\u00a0j\u00e1\u00a0supera o total de 2021, que foi de 75.090.<\/p>\n\n\n\n

O Deter produz sinais di\u00e1rios de altera\u00e7\u00e3o na cobertura florestal para \u00e1reas maiores que 3 hectares (0,03 km\u00b2), tanto para \u00e1reas j\u00e1 desmatadas como para regi\u00f5es em processo de degrada\u00e7\u00e3o florestal.<\/p>\n\n\n\n

O Deter n\u00e3o \u00e9 o dado oficial de\u00a0desmatamento, mas alerta sobre onde o problema est\u00e1 acontecendo. A medi\u00e7\u00e3o oficial, feita pelo sistema Prodes, costuma superar os alertas sinalizados pelo Deter.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"