{"id":180205,"date":"2022-10-18T19:24:32","date_gmt":"2022-10-18T22:24:32","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=180205"},"modified":"2022-10-18T19:24:35","modified_gmt":"2022-10-18T22:24:35","slug":"milhares-de-aguas-vivas-acampam-na-areia-de-praia-nos-eua","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/10\/18\/180205-milhares-de-aguas-vivas-acampam-na-areia-de-praia-nos-eua.html","title":{"rendered":"Milhares de \u00e1guas-vivas \u201cacampam\u201d na areia de praia nos EUA"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

Na \u00faltima semana, milhares de \u00e1guas-vivas do tipo bala de canh\u00e3o (Stomolophus meleagris<\/em>) foram flagradas aglomeradas ao longo de um trecho da costa da Carolina do Norte, nos\u00a0EUA, em uma esp\u00e9cie de \u201cjamboree\u201d (nome dado a grandes acampamentos de escoteiros e bandeirantes). Guardas florestais do\u00a0Cape Hatteras National Seashore<\/em>, bosque ligado ao Servi\u00e7o Nacional de Parques (NPS), registraram o espet\u00e1culo e compartilharam em um post no\u00a0Facebook.<\/p>\n\n\n\n

Com cerca de 450 gramas e medindo em torno de 24 cent\u00edmetros de di\u00e2metro, essa esp\u00e9cie que se amontoou sobre as areias \u00e9 um dos tipos mais comuns de \u00e1guas-vivas ao longo da costa sudeste do pa\u00eds, segundo o Departamento de Recursos Naturais da Ge\u00f3rgia.<\/p>\n\n\n\n

Esses animais s\u00e3o normalmente vistos na costa leste norte-americana, mas tamb\u00e9m podem ser encontrados entre a Nova Inglaterra e o\u00a0Brasil, bem como no Oceano Pac\u00edfico.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs \u00e1guas-vivas dependem de ventos e correntes para ajud\u00e1-las a nadar. Temperaturas mais frias da \u00e1gua, ventos e correntes podem desempenhar um papel na limpeza de seus corpos em terra\u201d, diz o post.<\/p>\n\n\n\n

Essas lavagens em massa de \u00e1guas-vivas podem ocorrer ap\u00f3s a flora\u00e7\u00e3o de \u00e1guas-vivas, nas quais a popula\u00e7\u00e3o local cresce absurdamente em tamanho ap\u00f3s um boom <\/em>na reprodu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

A \u201cassembleia\u201d das \u00e1guas-vivas-bala-de-canh\u00e3o aconteceu ao longo da borda norte da Ilha Ocracoke, que faz parte do arquip\u00e9lago de Outer Banks. O s\u00fabito aparecimento em massa dessas grandes bolhas macias e sem ferr\u00e3o coincide com a temporada de desova do tambor vermelho (Sciaenops ocellatus<\/em>), uma esp\u00e9cie de\u00a0peixe\u00a0de \u00e1gua salgada cujas larvas s\u00e3o o alimento preferido para as \u00e1guas-vivas.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com o site\u00a0News Week<\/em>, se perturbadas, as \u00e1guas-vivas-bala-de-canh\u00e3o podem expelir um muco cheio de toxinas, o que prejudica pequenos peixes na \u00e1rea imediata e afasta a maioria de seus predadores. Essas toxinas tamb\u00e9m s\u00e3o capazes de causar problemas card\u00edacos em humanos, embora isso n\u00e3o seja t\u00e3o comum, al\u00e9m de prejudicar os olhos e irritar a pele.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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