{"id":180249,"date":"2022-10-21T16:06:26","date_gmt":"2022-10-21T19:06:26","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=180249"},"modified":"2022-10-21T16:06:28","modified_gmt":"2022-10-21T19:06:28","slug":"ue-chega-a-acordo-para-conter-aumento-dos-precos-de-energia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/10\/21\/180249-ue-chega-a-acordo-para-conter-aumento-dos-precos-de-energia.html","title":{"rendered":"UE chega a acordo para conter aumento dos pre\u00e7os de energia"},"content":{"rendered":"\n
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C\u00fapula europeia pretende desenvolver mecanismos para limitar impactos da crise energ\u00e9tica causada pela guerra na Ucr\u00e2nia. Proposta de teto no valor do g\u00e1s \u00e9 a principal diverg\u00eancia entre os pa\u00edses do bloco.<\/p>\n\n\n\n

Os l\u00edderes dos 27 pa\u00edses membros da Uni\u00e3o Europeia (UE) chegaram a um acordo para trabalhar em medidas voltadas a conter os elevados pre\u00e7os da energia, acentuados pela guerra da Ucr\u00e2nia, informou nesta sexta-feira (21\/10) o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. O an\u00fancio foi feito no fim da c\u00fapula sobre o tema realizada em Bruxelas.<\/p>\n\n\n\n

“O Conselho Europeu chegou a um acordo. A unidade e a solidariedade prevalecem. Concordou em trabalhar em medidas para conter os pre\u00e7os da energia para as fam\u00edlias e empresas”, escreveu Michel em sua conta no Twitter ao fim da c\u00fapula de dois dias. O encontro visava superar as diferen\u00e7as entre os pa\u00edses do bloco em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 forma para se combater a crise energ\u00e9tica.<\/p>\n\n\n\n

A reuni\u00e3o se arrastou at\u00e9 a madrugada de sexta-feira, pois algumas diferen\u00e7as entre os pa\u00edses n\u00e3o puderam ser superadas. As discuss\u00f5es foram marcadas por posi\u00e7\u00f5es divergentes em assuntos como limites tempor\u00e1rios aos pre\u00e7os de g\u00e1s e regras de solidariedade no bloco para distribui\u00e7\u00e3o de g\u00e1s aos Estados membros em caso de emerg\u00eancia. N\u00e3o se chegou a um consenso sobre um teto no pre\u00e7o deste combust\u00edvel f\u00f3ssil.<\/p>\n\n\n\n

A presidente da Comiss\u00e3o Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a c\u00fapula estabeleceu um “roteiro s\u00f3lido” para a continua\u00e7\u00e3o do trabalho sobre os pre\u00e7os de energia. Von der Leyen lembrou ainda das medidas j\u00e1 adotadas desde o in\u00edcio da guerra para salientar que todas as iniciativas t\u00eam “um efeito cont\u00ednuo que os cidad\u00e3os podem ver”.<\/p>\n\n\n\n

Diferen\u00e7a sobre teto do pre\u00e7o do g\u00e1s<\/h2>\n\n\n\n

Ao menos 15 dos 27 pa\u00edses da UE s\u00e3o a favor de um\u00a0teto no pre\u00e7o do g\u00e1s. A medida op\u00f5e Alemanha e sua tradicional parceira Fran\u00e7a. Berlim \u00e9 contra a proposta e argumenta que ela pode reduzir os incentivos para economia de energia e desviar o fornecimento do combust\u00edvel para os mercados asi\u00e1ticos.<\/p>\n\n\n\n

“N\u00f3s nomeamos par\u00e2metros precisos que os ministros de Energia podem usar para detalhar propostas concretas un\u00e2nimes”, disse o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz.<\/p>\n\n\n\n

J\u00e1 o presidente da Fran\u00e7a, Emmanuel Macron, disse que seu papel \u00e9 “garantir que haja uma unidade europeia e que a Alemanha faz parte dela”. Macron afirmou ter trabalhado intensamente com Scholz em discuss\u00f5es bilaterais para obter um avan\u00e7o na quest\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Numa concess\u00e3o feita \u00e0 Alemanha, o mecanismo para limitar o pre\u00e7o dever\u00e1 ser acompanhado de garantias para evitar o aumento do consumo de g\u00e1s e impedir que a UE subsidie eletricidade exportada para pa\u00edses vizinhos, incluindo Noruega, Reino Unido e Su\u00ed\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

Scholz sublinhou que as diverg\u00eancias estavam no m\u00e9todo, n\u00e3o no objetivo. “Os pre\u00e7os do g\u00e1s, do petr\u00f3leo, do carv\u00e3o devem cair. Os pre\u00e7os da eletricidade devem cair, e isso \u00e9 algo que exige um esfor\u00e7o conjunto de todos n\u00f3s na Europa”, afirmou.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m da Alemanha, a Holanda e a Hungria est\u00e3o entre os pa\u00edses que se op\u00f5em \u00e0 proposta do teto. O primeiro-ministro h\u00fangaro, Viktor Orban, \u00e9 o \u00fanico l\u00edder europeu que mant\u00e9m la\u00e7os calorosos com o governo russo de Vladimir Putin.<\/p>\n\n\n\n

Roteiro para o desenvolvimento de medidas<\/h2>\n\n\n\n

As diferen\u00e7as entre os l\u00edderes europeus eram t\u00e3o grandes que o acordo para discutir um plano energ\u00e9tico foi anunciado como uma conquista. Por enquanto, a Comiss\u00e3o Europeia prop\u00f4s que os pa\u00edses fa\u00e7am compras de g\u00e1s em conjunto e chegou a compromisso para permitir um mecanismo tempor\u00e1rio de corre\u00e7\u00e3o dos pre\u00e7os.<\/p>\n\n\n\n

As medidas devem incluir ainda regras de solidariedade para disponibiliza\u00e7\u00e3o de g\u00e1s a todos os pa\u00edses do bloco em caso de emerg\u00eancia. “H\u00e1 muito trabalho pela frente. Estamos entrando num territ\u00f3rio desconhecido, onde ainda n\u00e3o temos experi\u00eancia”, disse o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo.<\/p>\n\n\n\n

A c\u00fapula para discutir a crise energ\u00e9tica foi realizada dias depois de a Comiss\u00e3o Europeia ter apresentado novas medidas para aliviar os pre\u00e7os do g\u00e1s e da luz, durante o pr\u00f3ximo inverno europeu, que come\u00e7a em dezembro e quando se teme cortes no fornecimento por parte da R\u00fassia.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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