{"id":180537,"date":"2022-11-07T18:56:55","date_gmt":"2022-11-07T21:56:55","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=180537"},"modified":"2022-11-07T18:56:57","modified_gmt":"2022-11-07T21:56:57","slug":"e-preciso-aprender-com-cultivos-indigenas-a-enfrentar-crise-climatica","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/11\/07\/180537-e-preciso-aprender-com-cultivos-indigenas-a-enfrentar-crise-climatica.html","title":{"rendered":"\u00c9 preciso aprender com cultivos ind\u00edgenas a enfrentar crise clim\u00e1tica"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a>
Imagens de \u00edndios iauanau\u00e1s do estado do Acre – Foto:\u00a0Wikimedia Commons<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Um novo estudo desenvolvido por cientistas do Instituto Carnegie de Stanford e da JR Biotek Foundation conclui que \u00e9 necess\u00e1rio repensar como vemos as\u00a0planta\u00e7\u00f5es ind\u00edgenas. Publicado em 23 de setembro no peri\u00f3dico\u00a0Trends in Plant Science<\/em>, o artigo defende a import\u00e2ncia da linguagem anticolonial.<\/p>\n\n\n\n

As\u00a0planta\u00e7\u00f5es ind\u00edgenas\u00a0se estendem pela \u00c1frica, \u00c1sia e Am\u00e9rica do Sul e incluiem uma ampla variedade de cereais, gr\u00e3os, frutas, leguminosas e tub\u00e9rculos. Entretanto, por mais que ela seja uma cultura ampla, esse tipo de cultura de alimentos (apelidado de “plantio \u00f3rf\u00e3o”) \u00e9 negligenciado por n\u00e3o desempenhar um papel significativo na\u00a0economia\u00a0agr\u00edcola global.<\/p>\n\n\n\n

No entanto, segundo os autores do estudo, as planta\u00e7\u00f5es ind\u00edgenas s\u00e3o respons\u00e1veis por produzir alimentos b\u00e1sicos cruciais para\u00a0nutri\u00e7\u00e3o\u00a0e sustentar com\u00e9rcios existentes por gera\u00e7\u00f5es nas \u00e1reas onde h\u00e1 cultivo. Portanto, o uso da terminologia \u201cplantios \u00f3rf\u00e3os\u201d \u00e9 fruto de um\u00a0pensamento colonial\u00a0e diminui esse important\u00edssimo papel das planta\u00e7\u00f5es de povos ind\u00edgenas<\/p>\n\n\n\n

“O termo ‘\u00f3rf\u00e3o’ ignora os importantes pap\u00e9is de administra\u00e7\u00e3o desempenhados por\u00a0gera\u00e7\u00f5es de agricultores, que mantiveram essas culturas saud\u00e1veis \u200b\u200be produtivas para alimentar suas comunidades”, explica, em\u00a0nota, William Dwyer, autor e pesquisador do Departamento de Biologia Vegetal da Carnegie.<\/p>\n\n\n\n

Ainda de acordo com os autores, ao utilizar a terminologia correta (cultivo ind\u00edgena), o significado da transfer\u00eancia de conhecimento sobre\u00a0domestica\u00e7\u00e3o\u00a0de alimentos \u2014 crucial para alimentar as\u00a0popula\u00e7\u00f5es ind\u00edgenas\u00a0ao redor do mundo \u2014 \u00e9 ressaltado.<\/p>\n\n\n\n

A visibilidade sobre a import\u00e2ncia de manter o plantio ind\u00edgena vivo tem crescido \u00e0 medida que\u00a0cientistas ocidentais\u00a0passam a pesquisar culturas regionais que s\u00e3o cultivadas h\u00e1 gera\u00e7\u00f5es por\u00a0agricultores locais\u00a0em todo o mundo.<\/p>\n\n\n\n

Isso porque os plantios ind\u00edgenas s\u00e3o exclusivamente adaptados aos ambientes locais, sendo tolerantes a condi\u00e7\u00f5es desafiadoras e possuindo vastos reservat\u00f3rios de\u00a0diversidade gen\u00e9tica. Essa diversidade \u00e9 um aspecto importante para que uma planta se adapte \u00e0s\u00a0mudan\u00e7as clim\u00e1ticas\u00a0e ao estresse<\/p>\n\n\n\n

\u201c\u00c0 medida que esses esfor\u00e7os de pesquisa avan\u00e7am, \u00e9 crucial que, quando nos baseamos na promessa das culturas\u00a0ind\u00edgenas\u00a0para ajudar a enfrentar os pr\u00f3ximos desafios\u00a0[clim\u00e1ticos]<\/em>, bi\u00f3logos de plantas e outros especialistas reconhe\u00e7am e colaborem com as culturas e os pa\u00edses que as preservaram por milhares de anos\u201d, afirma Dwyer.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Um novo estudo desenvolvido por cientistas do Instituto Carnegie de Stanford e da JR Biotek Foundation conclui que \u00e9 necess\u00e1rio repensar como vemos as\u00a0planta\u00e7\u00f5es ind\u00edgenas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":180538,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[476,582,46],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180537"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=180537"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180537\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":180539,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180537\/revisions\/180539"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/180538"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=180537"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=180537"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=180537"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}