{"id":180727,"date":"2022-11-18T20:19:39","date_gmt":"2022-11-18T23:19:39","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=180727"},"modified":"2022-11-18T20:19:42","modified_gmt":"2022-11-18T23:19:42","slug":"meteorito-que-caiu-em-aldeia-inglesa-e-o-mais-intacto-ja-encontrado","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/11\/18\/180727-meteorito-que-caiu-em-aldeia-inglesa-e-o-mais-intacto-ja-encontrado.html","title":{"rendered":"Meteorito que caiu em aldeia inglesa \u00e9 o mais intacto j\u00e1 encontrado"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

Em fevereiro do ano passado, uma\u00a0bola de fogo\u00a0cruzou os c\u00e9us sobre o sudoeste da\u00a0Inglaterra, sendo registrada por diversas c\u00e2meras de seguran\u00e7a e observat\u00f3rios astron\u00f4micos locais. Um fragmento de aproximadamente 500 g desta rocha espacial foi encontrado logo em seguida em uma casa na aldeia de Winchcombe, nome posteriormente dado ao meteorito.<\/p>\n\n\n\n

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Imagens do meteorito Winchcombe. Em A, a massa principal da rocha espacial recuperada pela fam\u00edlia Wilcock, em 1 de mar\u00e7o de 2021. Em B, um fragmento do objeto, fotografado na \u00edntegra em C. Cr\u00e9ditos: King et al\/Science Advances<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Segundo o site\u00a0Space.com<\/em>, a descoberta feita t\u00e3o prontamente indica que o meteorito mal foi exposto aos elementos da\u00a0Terra, permitindo que ele mantivesse sua composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica intocada. De fato, a composi\u00e7\u00e3o da rocha Winchcombe \u00e9 t\u00e3o \u00edntegra que quase pode corresponder a amostras de asteroides coletadas por sondas diretamente no espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

Os resultados das an\u00e1lises preliminares feitas no meteorito foram publicados esta semana na revista\u00a0Science Advances<\/em>, e parecem dar sustentabilidade \u00e0 ideia de que a \u00e1gua da Terra tem origem em asteroides. Isso porque a rocha espacial Winchcombe cont\u00e9m \u00e1tomos de hidrog\u00eanio com uma composi\u00e7\u00e3o isot\u00f3pica que \u00e9 bastante semelhante \u00e0 da \u00e1gua do nosso planeta.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Essa pesquisa tamb\u00e9m descobriu que o meteorito deve ter se separado de seu\u00a0asteroide\u00a0pai h\u00e1 apenas 200 mil a 300 mil anos \u2013 algo muito recente (em propor\u00e7\u00f5es astron\u00f4micas). A maioria dos meteoritos, segundo os autores do artigo, passa milh\u00f5es de anos no espa\u00e7o interplanet\u00e1rio antes de seus caminhos se cruzarem com o da Terra. Durante esse tempo, eles s\u00e3o devastados por raios c\u00f3smicos e pelos ventos solares.<\/p>\n\n\n\n

Ao analisar os dados das c\u00e2meras que capturaram a passagem da rocha atrav\u00e9s da atmosfera da Terra, os astr\u00f4nomos puderam reconstruir sua \u00f3rbita e determinar que seu asteroide pai reside no cintur\u00e3o principal de asteroides, entre as \u00f3rbitas de Marte e J\u00fapiter, e n\u00e3o de alguma popula\u00e7\u00e3o pr\u00f3xima do nosso planeta.<\/p>\n\n\n\n

O meteorito Winchcombe \u00e9 um condrito carbon\u00e1ceo, uma classe rara de meteoritos que se acredita vir de asteroides muito primitivos que migraram para o cintur\u00e3o principal a partir das bordas externas do Sistema Solar e cuja composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica pouco mudou desde ent\u00e3o.Isso significa que, gra\u00e7as \u00e0 sua natureza intocada, o meteorito Winchcombe oferece uma vis\u00e3o \u00fanica dessas antigas \u201cc\u00e1psulas do tempo\u201d.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAl\u00e9m dos tipos certos de hidrog\u00eanio, o meteorito tamb\u00e9m cont\u00e9m material org\u00e2nico do tipo que poderia ter dado origem \u00e0 vida na Terra h\u00e1 cerca de 3,5 bilh\u00f5es de anos\u201d, disseram os cientistas em um comunicado.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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