Ap\u00f3s terremoto seguido de um tsunami em 2011, usina nuclear de Fukushima, no Jap\u00e3o, sofreu danos<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\nFukushima, uma melhor compara\u00e7\u00e3o<\/h2>\n\n\n\n
De acordo com Lyman, qualquer precipita\u00e7\u00e3o radioativa a partir de um poss\u00edvel acidente na usina de Zapor\u00edjia provavelmente teria mais em comum com as consequ\u00eancias do desastre nuclear de\u00a0Fukushima, no Jap\u00e3o, em 2011.<\/p>\n\n\n\n
“As consequ\u00eancias que levaram a uma dispers\u00e3o t\u00e3o grande e ampla da atividade radioativa [em Thernobil] s\u00e3o possivelmente menos prov\u00e1veis de ocorrer em Zapor\u00edjia, que tem reatores\u00a0de \u00e1gua leve, mais parecidos com os reatores existentes\u00a0na\u00a0Alemanha\u00a0ou em outros lugares do Ocidente”, argumenta.<\/p>\n\n\n\n
O acidente nuclear em Fukushima marca, junto com Thernobil o \u00fanico desastre em uma usina que foi classificado como “sete” na Escala Internacional de Eventos Nucleares da Ag\u00eancia Internacional de Energia At\u00f4mica (IAEA). O desastre foi provocado por um forte terremoto seguido de um tsunami que levou a usina a ficar sem energia, provocando tr\u00eas fus\u00f5es nucleares, explos\u00f5es de hidrog\u00eanio e grande libera\u00e7\u00e3o de radia\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Relat\u00f3rios oficiais conclu\u00edram que, embora muitas pessoas tenham morrido devido ao tsunami e ao terremoto, nenhuma morreu diretamente por causa do acidente\u00a0nuclear. Al\u00e9m de doen\u00e7as causadas pela radia\u00e7\u00e3o na popula\u00e7\u00e3o vizinha \u00e0 Fukushima, o maior impacto na sa\u00fade ainda tem sido o estresse psicol\u00f3gico experimentado pelas pessoas que foram evacuadas da \u00e1rea.<\/p>\n\n\n\n
Atualmente, pesquisadores dizem que o acidente em Fukushima deixou apenas uma pequena marca no ambiente pr\u00f3ximo, porque grande parte da radia\u00e7\u00e3o foi liberada no mar.<\/p>\n\n\n\n
“Obviamente, Zapor\u00edjia n\u00e3o tem sa\u00edda para o mar, portanto, n\u00e3o seria esse o caso [de liberar radia\u00e7\u00e3o na \u00e1gua]. Mas, ainda assim, seria de se esperar, provavelmente, menos material radioativo liberado e dispersado”, diz Lyman.<\/p>\n\n\n\n
Lyman acrescenta que o n\u00edvel de radia\u00e7\u00e3o liberado a partir de um poss\u00edvel acidente em Zapor\u00edjia dependeria do fato de o acidente ser t\u00e9cnico\u00a0(por exemplo, uma consequ\u00eancia da perda de energia no pr\u00e9dio por v\u00e1rios dias)\u00a0ou relacionado a combate, caso em que a radia\u00e7\u00e3o seria liberada mais rapidamente. Em uma situa\u00e7\u00e3o como essa, a gravidade de quaisquer consequ\u00eancias provavelmente ficaria em algum lugar entre o que aconteceu em Thernobil e o que aconteceu em\u00a0Fukushima, diz.<\/p>\n\n\n\n
“Acho que a probabilidade de outro evento como o de Thernobil afetar a Alemanha, por exemplo, \u00e9 menor. Haveria, provavelmente, impactos consider\u00e1veis, mas n\u00e3o t\u00e3o grandes quanto os que foram vividos em 1986”, afirma Lyman.<\/p>\n\n\n\n
Outros reatores tamb\u00e9m representam risco<\/h2>\n\n\n\n
Zapor\u00edjia tem chamado muito a aten\u00e7\u00e3o porque atualmente \u00e9 a \u00fanica usina nuclear na Ucr\u00e2nia sob controle direto russo. Mas Lyman mostra-se tamb\u00e9m preocupado com outras usinas, que s\u00e3o mais antigas, no pa\u00eds. Isso as torna ainda mais suscet\u00edveis a consequ\u00eancias catastr\u00f3ficas no caso de um acidente.<\/p>\n\n\n\n
“H\u00e1 tr\u00eas outras usinas nucleares na Ucr\u00e2nia que est\u00e3o muito mais pr\u00f3ximas da fronteira ocidental. Portanto, elas est\u00e3o longe do fronte, mas ainda assim ao alcance de m\u00edsseis ou drones russos”, diz.<\/p>\n\n\n\n
Embora nenhum desses reatores seja do mesmo modelo que os de\u00a0Thernobil, argumenta Lyman, alguns s\u00e3o antigos reatores sovi\u00e9ticos\u00a0de \u00e1gua leve, que n\u00e3o seriam t\u00e3o resistentes a um ataque como os da usina de Zapor\u00edjia.<\/p>\n\n\n\n
“Se as usinas se tornarem mais acess\u00edveis para ataques, isso poderia ser uma preocupa\u00e7\u00e3o maior para a\u00a0Europa Ocidental”, conclui.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Com base nos acidentes de Tchernobil e Fukushima, especialistas tentam estimar poss\u00edveis consequ\u00eancias. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":180790,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2146,4428,4426],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180773"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=180773"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180773\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":180792,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/180773\/revisions\/180792"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/180790"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=180773"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=180773"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=180773"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}