{"id":180824,"date":"2022-11-28T18:37:14","date_gmt":"2022-11-28T21:37:14","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=180824"},"modified":"2022-11-28T18:37:17","modified_gmt":"2022-11-28T21:37:17","slug":"fossil-de-525-milhoes-de-anos-desafia-o-que-se-sabe-sobre-evolucao-cerebral","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/11\/28\/180824-fossil-de-525-milhoes-de-anos-desafia-o-que-se-sabe-sobre-evolucao-cerebral.html","title":{"rendered":"F\u00f3ssil de 525 milh\u00f5es de anos desafia o que se sabe sobre evolu\u00e7\u00e3o cerebral"},"content":{"rendered":"\n
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F\u00f3ssil de 525 milh\u00f5es de anos desafia o que se sabe sobre a evolu\u00e7\u00e3o do c\u00e9rebro\u00a0– Foto: Kings College London<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma nova pesquisa conduzida pelo King\u2019s College London, no Reino Unido, em parceria com a Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, resolveu um longo debate sobre a origem da composi\u00e7\u00e3o do\u00a0c\u00e9rebro dos artr\u00f3podes.\u00a0Esse filo do reino animal \u00e9 o mais rico em esp\u00e9cies \u2014 incluindo insetos,\u00a0crust\u00e1ceos, aranhas e outros aracn\u00eddeos, al\u00e9m de outras linhagens como mil\u00edpedes e centopeias.<\/p>\n\n\n\n

Publicado na\u00a0Science<\/em>\u00a0na \u00faltima quinta-feira (24), o estudo realizou uma an\u00e1lise detalhada dos restos fossilizados de um lobopodiano, conhecido como\u00a0Cardiodictyon catenulum<\/em>, uma pequena criatura marinha semelhante a um verme, que viveu h\u00e1 525 milh\u00f5es de anos.<\/p>\n\n\n\n

O f\u00f3ssil media cerca de 1,5 cm no total, impossibilitando a radiografia da amostra. Em vez disso, os pesquisadores usaram uma t\u00e9cnica chamada \u201cfiltragem crom\u00e1tica\u201d, t\u00e9cnica que usa imagens digitalizadas de alta resolu\u00e7\u00e3o para filtrar a luz em diferentes\u00a0comprimentos de onda.<\/p>\n\n\n\n

O resultado revelou um sistema nervoso segmentado no tronco do animal e um c\u00e9rebro composto por 3 partes. Ent\u00e3o, o time de cientistas comparou a morfologia da cabe\u00e7a e do c\u00e9rebro do f\u00f3ssil com outros f\u00f3sseis conhecidos, bem como com artr\u00f3podes vivos.<\/p>\n\n\n\n

A partir dessa compara\u00e7\u00e3o, foi identificado um padr\u00e3o cerebral fundamental que persistiu desde o per\u00edodo Cambriano, 525 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s, at\u00e9 o presente. \u201cIdentificamos uma assinatura comum de todos os c\u00e9rebros e como eles se formaram\u201d, afirmou Frank Hirth, da King\u2019s College London,\u00a0em comunicado.\u00a0\u201cPercebemos que cada dom\u00ednio do c\u00e9rebro e suas caracter\u00edsticas correspondentes s\u00e3o especificados pela mesma combina\u00e7\u00e3o de genes, independentemente da esp\u00e9cie que examinamos\u201d.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com os pesquisadores, as descobertas oferecem uma mensagem de continuidade em um momento em que o planeta est\u00e1 mudando dramaticamente sob a influ\u00eancia das\u00a0mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. “Numa \u00e9poca em que grandes eventos geol\u00f3gicos e clim\u00e1ticos estavam remodelando o planeta, animais marinhos simples, como\u00a0Cardiodictyon<\/em>, deram origem ao grupo de organismos mais diversificado do mundo\u201d, disse Nicholas Strausfeld, da Universidade do Arizona, em comunicado.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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