{"id":181202,"date":"2022-12-26T19:28:02","date_gmt":"2022-12-26T22:28:02","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=181202"},"modified":"2022-12-26T19:28:05","modified_gmt":"2022-12-26T22:28:05","slug":"novo-tipo-de-plastico-se-biodegrada-em-dias","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/12\/26\/181202-novo-tipo-de-plastico-se-biodegrada-em-dias.html","title":{"rendered":"Novo tipo de pl\u00e1stico se biodegrada em dias"},"content":{"rendered":"\n
\"\"<\/a><\/figure>\n\n\n\n

O\u00a0pl\u00e1stico\u00a0\u00e9 um material super \u00fatil devido a sua resist\u00eancia e durabilidade, mas s\u00e3o essas mesmas caracter\u00edsticas que tornam ele t\u00e3o dif\u00edcil de sumir da natureza. O problema que ele pode causar \u00e9 t\u00e3o grande que\u00a0a redu\u00e7\u00e3o do uso do material j\u00e1 \u00e9 debatida internacionalmente. Entretanto, cientistas desenvolveram um pl\u00e1stico biodegrad\u00e1vel que pode sanar esse problema.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

O pl\u00e1stico \u00e9 usado em diversos produtos gra\u00e7as a sua versatilidade e resist\u00eancia \u00e0 \u00e1gua e calor. Mas essas qualidades fazem com que eles durem por milhares de anos at\u00e9 se degradarem. Enquanto isso, o material continua poluindo os oceanos, e a natureza de forma geral.<\/p>\n\n\n\n

Mas agora, qu\u00edmicos da Universidade de Konstanz desenvolveram um pl\u00e1stico biodegrad\u00e1vel que oferece a mesma durabilidade e resist\u00eancia do pl\u00e1stico comum. S\u00f3 que o material conta com uma tecnologia que o faz se degradar em meses ou at\u00e9 mesmo dias.<\/p>\n\n\n\n

Poli\u00e9ster \u2013 2,18, o pl\u00e1stico super biodegrad\u00e1vel<\/h2>\n\n\n\n

O novo material \u00e9 composto por uma unidade curta de diol com dois \u00e1tomos de carbono e um \u00e1cido dicarbox\u00edlico com dezoito, que d\u00e3o o nome ao material de poli\u00e9ster \u2013 2,18. Os pesquisadores inseriram pontos de ruptura no material que permitem que o material se desfa\u00e7a em seus m\u00f3dulos b\u00e1sicos. Tudo isso com a mesma estrutura densa que fornece a durabilidade dos pl\u00e1sticos comuns e com a possibilidade de seus peda\u00e7os desmembrados serem recuperados e reutilizados.<\/p>\n\n\n\n

Os testes de durabilidade foram realizados em laborat\u00f3rio e em uma usina de compostagem industrial. Na usina, os micr\u00f3bios degradam o material em dois meses, o que j\u00e1 \u00e9 extremamente r\u00e1pido pro pl\u00e1stico. Enquanto no laborat\u00f3rio, as enzimas naturais desfizeram o pl\u00e1stico completamente apenas em alguns dias.<\/p>\n\n\n\n

\u201cN\u00f3s tamb\u00e9m ficamos surpresos com essa r\u00e1pida degrada\u00e7\u00e3o. Claro que n\u00e3o podemos transferir os resultados da usina de compostagem um para um em qualquer condi\u00e7\u00e3o ambiental conceb\u00edvel. O material \u00e9 de fato biodegrad\u00e1vel e indica que \u00e9 muito menos persistente do que pl\u00e1sticos como o HDPE, se for liberado involuntariamente no meio ambiente.\u201d explica Stefan Mecking, principal autor da pesquisa, em resposta ao News Atlas<\/em>.<\/p>\n\n\n\n

Os pesquisadores ainda apontam que querem estudar a possibilidade do material ser usado em impress\u00f5es 3D e seu uso em embalagens.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Olhar Digital<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Um grupo de cientistas desenvolveu um biopl\u00e1stico t\u00e3o resistente e dur\u00e1vel quanto os pl\u00e1stico comum, mas que se biodegrada em dias. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":181203,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2013,4435,1298],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/181202"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=181202"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/181202\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":181204,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/181202\/revisions\/181204"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/181203"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=181202"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=181202"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=181202"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}